Keep on Rocking In The Free World!

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Dave Matthews Band

Ora viva! Antes de mais queria deixar aqui o meu sincero pedido de desculpas, em primeiro lugar por passarmos tanto tempo sem postar nada, e em segundo por vos termos sujeito a um post dos Tokio Hotel!:p Mas em jeito de absolvição deixo-vos aqui uma grande banda no sapatinho.

Tudo começou quando o sul-africano David John Matthews decidiu deixar o balcão de um pequeno bar na Virgínia, EUA e arriscar a sua sorte em cima dos palcos. Estávamos no ano de 1993 quando estes senhores lançaram o seu primeiro álbum independente, trazendo logo na bagagem as geniais “Ants Marching”,Tripping Billies” e “Satellite”. A partir daqui foi sempre a subir, com muitos grammy´s e boas músicas pelo caminho. O seu género de música é difícil de definir, mas localiza-se entre o rock e o folk, sempre com um cheirinho a jazz. No seu conjunto contam com instrumentos como trompete, violino eléctrico e saxofone, para além dos usuais numa banda de rock.

Para quem conhece minimamente DMB sabe que o ponto forte deste grupo é mesmo a excelência e entrega de cada um dos seus elementos. São de facto um grupo de grandes profissionais que fazem muita e boa música. Em palco dão o que têm e o que não tem, com muita improvisação pelo meio que faz as delícias de qualquer amante de boa música. Passaram por Portugal há uns meses, tendo editado recentemente o álbum “Live Trax Vol. 10”, que se trata dessa mesma actuação no Pavilhão Atlântico. E a única coisa que se pode dizer é que foram certamente 3 horas inesquecíveis para quem lá esteve, por isso já sabem, este é um cd a não perder!

Deixo-vos com uma das minhas preferidas, “Tripping Billies”, com os alucinantes solos de Boyd Tinsley no violino eléctrico, acompanhado do ENORME Carter Beauford, quanto a mim o melhor baterista da actualidade.

BOAS FESTAS! =)


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Architecture in Helsinki

A sugestão cultural musical do dia de hoje vai para estes senhores, que se chamam Architecture in Helsinki. O colectivo é oriundo da Austrália, Melbourne, e a ele pertencem Cameron Bird, James Cecil, Gus Franklin, Jamie Mildren, Sam Perry, and Kellie Sutherland. Todos os elementos tocam um pouco de tudo e são assumidamente "membros" da cultura pop, no entanto, aderem a uma nova vertente, mais moderna e actual, que é a indie pop. Para a criação do seu processo musical usam uma grande variedade de instrumentos, para além dos habituais, têm um som muito forte em relação à componente electrónica como faz parte das bandas de pop. Para enriquecimento musical, os Architecture in Helsinki incorporam na sua música instrumentos como o clarinete, tuba, trompete e o trombone. Com quem gostam muito de ir em concerto é com os, já nossos conhecidos, Belle And Sebastian.

Começaram a fazer musica nos inícios dos anos 90, quando Jamie Mildren and Sam Perry eram jovens e adolescentes e tinham a sua banda punk rock. A actual formação começou, oficialmente no ano de 2000, quando a banda se começou a conhecer durante os anos em que frequentaram a universidade de arte lá do sítio.

O album de estreia acaba por sair apenas no ano de 2003, sob o nome de Fingers Crossed, que marca, não só o lançamento oficial da banda, mas também da integração de todos os elementos da formação deste projecto. O album seguinte, acaba por sair em 2005, e In Case We Die é a consagração dos Architecture in Helsinki, que os coloca definitivamente no mapa geográfico musical. A sua música é alegra, viva, e que como toda a pop, faz o gostinho ao pé de dança. Não fica atrás de outras bandas do género, alias, mostra-se bastante sólida para durar por muito e bons anos.

Este ano é também um ano de Architecture in Helsinki. Em Julho deste ano lançam um novo trabalho de originais, Place Like This, que caiu nas graças da população em geral, e está nas listas para os melhores albuns deste ano, apesar de a concorrência ser bastante forte, é sempre positivo, o facto de uma banda ser considerada para este género de destaque e não cair no esquecimento, como acontece com tantos outros projecto que andam por aí no esquecimento. Retirado deste último trabalho da banda, o mais recente vídeo e o terceiro single a ser retirado do album, aqui vos vou deixar, "Debbie". Por hoje, acho que é tudo. Um bem haja, e até à próxima. Enjoy.


Tokio Hotel

Não é que goste muito, só para levantar polémicas, mas é o que está na moda entre o pessoal mais jovem, e como já têm concerto marcado para Portugal, não queremos que os fans do nosso blog fiquem na ignorância e aqui vai, Tokio Hotel, para final de noite. Porque não!

São manifestantes e proclamam a música "emo", não só ao nível de música, mas o emo é também uma filosofia de vida, um pouco como o hip-hop mas sem ter nada mesmo a ver. Emo, é a abreviatura de "emotional" do inglês, e revela é um estado psicológico que reflecte tudo o que está mal no que diz respeito aos problemas do coração e de tudo o que vai mal na vida. É um estado depressivo e pura tristeza e sensibilidade. No entanto, a palavra "emo" associada à música, nasce durante o punk harcore, para descrever as música do punk relativas a temas amorosos. No entanto esta palavra nunca foi rótulo de nenhum grupo, e surge agora associado a teenagers depressivos, que se vestem de preto, aos quais não têm amor próprio, ah e claro, e vêem MTV. E pronto já disse tudo.

Os Tokio Hotel vêem da Alemanha, e foi fundada pelos gémeos Bill (vocalista) e Tom (guitarrista) Kaulitz, nascidos com 10 segundos de diferença (quem se quiser dar ao trabalho pode confirmar esta informação.

Os irmãos gémeos Bill e Tom Kaulitz fazem música juntos desde a sua infância. Foram musicalmente estimulados pelo seu padrasto, Gordon Trümper, guitarrista de uma banda ativa em Magdeburg. Numa apresentação em 2001, Magdeburg, feita com apenas uma guitarra, voz e um simples teclado, os irmãos Kaulitz, com Gustav Schäfer e Georg Listing, (os "G's" já sendo conhecidos da escola de música) encontraram-se, fazendo com que nascesse aí a grande amizade e uma banda denominada "Devilish", assim continuando a apresentar-se pelos pequenos lugares de Magdeburg. Após a participaçao de Bill em 2001 no concurso infantil "Star Search", em 2003 a banda foi descoberta pelo produtor musical Peter Hoffmann. A banda muda de nome um pouco mais tarde, durante os ensaios e as aulas de canto.

Fazendo as "delícias" das camadas jovens (e não só), os Tokio Hotel apresentam o seu album de estreia no ano de 2005, Schrei, cantado em alemão. O sucesso foi tanto, que foram a primeira banda alemã a ter um entrada directa no top 20 Francês, o que até aqui nunca tinha acontecido.

Neste presente ano, os Tokio Hotel apresentam o seu segundo album, com alguns temas em Inglês, e com as graças da MTV, são o maior sucesso nas camadas mais jovens. O album têm 3 nomes, Zimmer 483, Room 483 (a tradução) e ainda Scream. Particularmente não gosto, mais ou ouvindo, e a primeira vez que vi o video clip questionei-me sobre o género do, agora então, vocalista. Mas isto sou cá eu. Rock de adolescentes, em muito, feito para adolescentes. Para ver e ouvir, aqui vou deixar, o single do último trabalho Monsoon. Já agora, o concerto é dia 24 de Março, no Pavilhão Atlântico, e os bilhetes já estão à venda.






Beirut

É uma das revelações musicais do momento. Digo é, e não são, porque os Beirut, mais do que um conjunto musical, é o projecto de vida e toda a criatividade elevada ao máximo de Zach Condon. Zach é natural de Santa Fé, Novo México nos Estados Unidos e têm apenas 21 anos de idade, e é um génio musical. Condon desde muito novo começou a fazer música, e muito cedo começou a editar albuns a nível pessoal mostrando assim toda a aptidão musical que o senhor têm no seu interior.

O nome Beirut surge mais tarde, apenas em 2006, e o seu lançamento foi apoiado sob os nomes de Jeremy Barnes (Neutral Milk Hotel) e Heather Trost (A Hawk and a Hacksaw), dois grandes nomes dentro do panorama musical.

Não, não é mais um dos nomes da sensação e da geração indie, estamos a falar de musica folk, e que combina sons de instrumentos da Europa de Leste. O legado musical de Zach, levou-o a recorrer a instrumentos como o cello, o acordião, mandolin, ukalele, etc, bem como um excelente toque de trompete, para mostrar a sua música ao mundo. Aparentemente pode parecer estranho, normal não o é, mas não há uma formula certa de fazer boa música, e bem que esta combinação poderia ser uma dessas formulas.

A banda ao vivo conta com o apoio de Perrin Cloutier, Jason Poranski , Nick Petree, Kristin Ferebee, Paul Collins, Jon Natchez, and Kelly Pratt que fazem verdadeira magia nos palcos onde actuam. Apesar de terem começado à pouco tempo, o seu trabalho está a mostrar frutos e a ganhar popularidade no meio musical.

Contam com três EP,s e dois albuns de originais, Gulag Orkestar marca a estreia dos Beirut em 2006, e este ano, em Outubro saí The Flying Club Cup. Se o pimeiro album era album foi uma lufada de ar fresco, mostrando que não é apenas o rock e as guitarras que fazem boa música, o seu sucessor, é uma maravilha e vêm confirmar todo o trabalho que os Beirut têm vindo a desenvolver. É muito bom e recomenda-se.

O único vídeo oficial da banda, e que vou deixar aqui para ver e ouvir, chama-se Elephant Gun, retirado do último Ep feita pela banda, com o mesmo nome, e é um dos melhores exemplos que poderia haver para mostrar ao mundo, aquilo que são, e aquilo que vale os Beirut ao nível musical. Espero que gostem. Um bem haja a todos.




quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Queens Of The Stone Age

São brutais e dão-lhe nas horas. É a melhor expressão para descrever a banda de Josh Homme, vocalista e guitarrista da banda. Banda Americana, Califórnia, de hard rock, foi formada em 1997, e depressa atingiu o estatuto de super banda de rock.

Josh Homme é um senhor que vive para a música, que já integrou inúmeros projectos musicais de sucesso, incluído inúmeras participações dele mesmo em outras bandas (A Perfect Circle, Foo Fighters, etc.), começou a banda em 1996 sobre o nome de Gamma Ray. No entanto, como uma banda de power metal Alemã, com o mesmo nome, os ameaçou de os processar, Homme resolveu mudar o nome da sua banda para Queens Of The Stone Age (QOTSA ou simplesmente Queens) no ano seguinte.

No ano de 1998 acaba por sair o seu album de estria, Queens Of The Stone Age, que passou a ser símbolo de referência no mundo da música do rock com um excelente som que este senhores se propunham a tocar.

Mais tarde, no ano de 2002, nasce, possivelmente, o album mais mediático de toda a sua carreira, Songs for the Deaf, que contam com a participação de Dave Grohl (Foo Fighters) na bateria, e que acompanhou a banda em tour. E neste album que podemos encontrar, possivelmente a música mais conhecida da banda "No One Knows".

Recentemente, em Junho deste ano, nasce o album Era Vulgaris, que vêm afirmar, por completo a consagração dos Queens no mundo musical. Mais maduro, mais pesado, mais puro, é Josh Homme a continuar a fazer aquilo que sabe fazer melhor, e por mim pode continuar. Não é um album fácil de ouvir para quem está a ouvir Queens pela primeira vez, mas a nível musical, é o acumular de anos de experiência a fazer música e a transmitir aos fans o génio que um corpo humano consegue encerrar. É bruto, sujo e têm tudo menos ser banal. Basicamente, é Queens Of The Stone Age. Vou aqui deixar o primeiro single retirado deste trabalho que se intitula de "Sick Sick Sick". Um bem haja a todas. Fiquem bem!.


terça-feira, 20 de novembro de 2007

Nirvana

Quem não conhece o nome de Kurt Cobain? Pelo menos uma vez na vida, devemos ter ouvido o nome desde grande senhor da música, e que deixou uma marca muito grande no panorama musical ao nível mundial. Os Nirvana, foram e serão sempre uma das melhores bandas do mundo, digam o que quiserem.

Não é minha intenção hoje, aqui, agora, fazer um post sobre os Nirvana, não é que não o mereçam, simplesmente não pode ser assim precipitado como estou a fazer. Não, porque não o merecem. Oportunidades não irão surgir, e alguém mais tarde não irá fala sobre eles estejam descansados.

O que trás hoje aqui o nome dos Nirvana é o simples facto de ser lançado amanha, 14 anos depois, a edição em DVD desse que foi um dos últimos concertos ao vivo dos Nirvana, no ano de 1993, um ano antes da sua morte, o MTV Unplugged New York, e só por esse facto, achei, porque não, e aqui está a referência. Uma curiosidade, quando o responsável pela montagem de palco perguntou a Cobain, como queria o cenário este respondeu, que queria com velas e flores, ao que o encenador responde, "Como um funeral?", resposta de Cobain, "Exactamente ... Como um funeral!". Senhores e senhoras ... "The Man Who Sold The World" @ New York, MTV Unplugged.


Iron Maiden

Já todos comentam, ninguém têm a certeza, mas ao que parece, uma das bandas míticas do rock mundial, pode, e salvaguardamos este hipótese, estar de visita a Portugal. A notícia é avança do um suplemento do diário Correio da Manhã, o que faz com que pessoas achem que a fonte seja novidade. Caso se venha a confirmar, os Maiden irão actual no Festival Super Bock Super Rock na sua próxima edição.

Aproveito que soube da notícia, e já que estou com a mão da massa porque não falar um pouco sobre os Maiden. Não esquecendo que esta é uma dequelas bandas que ela própria descreve a história do rock mundial por si só. São uns dos exemplos vivos, de como era o rock quando ele começou a surgir, e de quão grande o rock se pode tornar, e de como são excepcionais as pessoas que fizeram o rock o género musical que ele representa hoje.

A banda é londrina, e já tocam desde 1975. "Dinossauros" do rock, com dezenas de albuns realizados, com uma legião de fans, que atravessa uma grande diversidade de idades, o culto dos Maiden ainda é hoje vivido por muita gente, e se confirma a sua presença em Portugal, é de certeza absoluta sucesso garantido, e mais digo, presença obrigatória, para quem gosta do género como e óbvio, que aqui ninguém obriga ninguém a ouvir música, por isso é que temos morangada nos tops de venda. Como todas as bandas grandes sofreu os seus problemas, desde a saída de elementos, até problemas de logística interna, entre o que é normal. Mas os Iron Maiden, são os Iron Maiden, e digam o que disserem, são uma banda que não é grande, é enorme.

A tour chama-se "Somewhere Back In Time World Tour 2008", a relembrar o título do seu album de 1986 (Somewhere in Time) e têm a particularidade de ter o próprio vocalista, Bruce Dickinson, a pilotar o avião que vai levar os Maiden aos diversos pontos da tour. Esperamos para ver. Entretanto fiquem com este "Fear Of The Dark", ao vivo no Rock in Rio 2001, uma pequena amostra de como poderá ser em Portugal. Um bem haja.



Jorge Palma

E agora, o músico português do momento, e nós como referência de culto, não podíamos ficar indiferente ao facto de Jorge Palma andar a passar, não digo o melhor momento da sua carreira, mas o momento de maior aceitação e de carinho pelo público português. Finalmente, ao fim de quase 30 anos a fazer música, Palma têm agora o seu momento de glória com o seu último album de trabalhos originais, a ver o brilho do disco de Platina (o único da sua carreira).

Voo Nocturno, saiu este ano em Julho, e aparece agora nos top de vendas das tabelas nacionais. Finalmente o valor reconhecido a este grande artista português, um do "verdadeiros" músicos. E digo "verdadeiros" porque, não querendo fazer o discurso de sempre, mas a verdade é existe por aí uma facção da música portuguesa, que sinceramente não são músicas nem fazem música sequer. Mas enfim.

Jorge Palma é o verdadeiro artista na verdadeira razão da palavra. Do metro de Paris, ao metro do Cais do Sodré, passando pelo Jazz, pelo Blues e pelo rock, o seu percurso artístico faz parte da história musical de Portugal, não só faz parte, como é a história de Portugal.

Verdadeiro "viciado" em fazer música, a realização de albuns de originais é uma rotina e, como já vem sendo hábito, todos os três anos o cantor junta letras e fecha-se em estúdio para para uma nova colecção de canções. Entre hoje e amanhã, Jorge Palma apresenta o seu novo trabalho, ao público português, com dois concertos em Lisboa no Coliseu dos Recreios, sendo que o concerto do dia de hoje, estava mais do que esgotado. Palma ainda prometeu que este concerto seriam um viagem por todo o seu percurso musical até à data de hoje.

Retirado deste último excelente trabalho, como só podia ser, deixo aqui para ver e ouvir, "Encosta-te a Mim". Um bem haja a todos.



segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Turbonegro

Turbonegro aparece hoje aqui por duas razões. Porque vão abrir o concerto de Manson mais logo no Pavilhão Atlântico e porque estão aí com um novo album. Os Tubornegro são uma banda de Oslo na Noruega que se formou em 1989. Os Turbonegro são uma banda de culto no mundo do rock. O seu som e estilo são bastante únicos, não tão pesado como a banda que vão abrir hoje. Bizarro e controverso são dos adjectivos mais usados para descrever o rock’n’roll dos Turbonegro, é assim que foi ao princípio, e é assim que continua a ser.

No entanto a banda teve um período se separação, durante os anos de 1999 e 2002, em que muitas coisas aconteceram e a banda achou por bem fazerem uma pausa, muito em parte e por culpa de Hank von Helvete, vocalista da banda, e o seu problema com heroína.

Depois de muita controvérsia sobre o futuro da banda, os Tubornegro perceberam o fenómeno de culto que tinha criado e decidiram voltar a juntar-se durante quase quatro anos de total silêncio por parte da banda. No entanto, diz a banda que esses anos foram fundamentais, pois a banda encontra-se mais determinada do que nunca, e com vontade de ir em frente e levar este projecto até ao fim.

Retrox é o nome do mais recente album da banda, o sucessor de Party Animals (2003), e continua a consagração do nome dos Turbonegro depois da separação. Retrox, não é mau, mas também não inova em muito daquilo que os Tubornegro já nos habituaram, grande canções, com rock pesado a saber muito a pop, relembrando em muito os Kiss. No entando, a banda mostra-se mais coesa e parece que cada vez mais definem o seu caminho musical, e recuperam muita da magia que parecia estar perdido pelos anos.
"Do You Do You Dig Destruction" (a repetição é propositada, o nome da música é mesmo assim) é o single a retirar deste novo trabalho, lançado em Junho deste mesmo ano, e que vai ser apresentado na tour que estão a fazer com os Marilyn Manson. Espero que gostem. Um grande bem haja a todos.


Marilyn Manson

Brian Hugh Warner, mais conhecido por Marilyn Manson, está em Portugal, e actua hoje à noite no Pavilhão Atlântico. Os norte-americanos Marilyn Manson actuam esta noite no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Todos já ouvimos falar das excentricidade do senhor, genialmente alienada a uma música pesada, de rock alternativo, metal, hard rock, etc, que faz com que surgisse todo um culto de misticismo e ocultismo em volta não só na música de Manson, mas também sobre a sua vida e principalmente as suas actuações ou não. Excêntrico, irreverente, gótico, maluco, ou simplesmente esperto, o que acontece é que todos no mundo falam sobre ele e legiões de fans compro os seus albuns, o que o torna num dos mais bem sucedidos músicos Americanos.

Manson é arrojado na sua maneira de se exprimir, e a sua música transparece isso mesmo. No entanto não se pode dizer que não haja criatividade e genialidade musical por detrás do sue trabalho, ao contrário de muito música do género do mesmo estilo.

Músicas como "The Beautiful People", ou os covers de "Sweet Dreams" ou mesmo "Tainted Love" marcam um já longa carreira musical, que marcou já o mundo musical.

No primeiro álbum Marilyn já sofreu censura: duas fotos do encarte do álbum (inclusive uma das fotos sendo Manson ainda criança, nu) foram cortadas, sob a desculpa de que a divulgação agora era nacional, e eles não podiam abusar tanto assim da polémica. Para piorar, o primeiro single “Get Your Gunn”, foi boicotado pelas rádios e pela MTV. A emissora só passava o clip em horários que já passavam da meia noite. Mesmo com toda essa campanha contra (o que causou uma vendagem não tão boa no resto do país), a Flórida recebeu muito bem o álbum, e mais dois prémios do Slammies são ganhos, de Melhor Banda e Melhor Vocalista.

A banda vem apresentar o mais recente álbum de originais Eat Me, Drink Me , sexto da sua carreira. Trata-se do quinto concerto da digressão europeia da banda de Antichrist Superstar , que principiou na Rússia a 10 de Novembro e que passou no passado Sábado, dia 17, por Montpellier, em França. O album é mais Manson, como ele sabe fazer. É o ressuscitar do artista que no final de 2004 caiu numa "depressão criativa" e aparece agora com este trabalho, e o seu primeiro single, que vamos ver e ouvir, que se chama "Heart-Shaped Glasses (When the Heart Guides the Hand)". Um bem haja a todos.



domingo, 18 de novembro de 2007

Blasted Mechanism

Os Blasted Mechanism são uma banda portuguesa de rock alternativo composta pelos membros Karkov (voz), Valdjiu (bambuleco, kalachakra), Ary (baixo), Syncron (bateria), Winga (percussão, didgeridoo) e Zymon (guitarra, cítara, teclas). Embora centrada no rock, a sua música recorre a vários elementos electrónicos e a outro tipo de sons alternativos, e a sua fusão faz com que esta banda seja única.

Os Blasted Mechanism não foram “criados”, mas “inventados” em 1995, por Valdjiu e Karkov, como uma banda diferente no espectro musical Português – a música era (como ainda é) o veículo principal, mas, imagem e atitude têm sido os factores favoritos de um projecto artístico que se autodefine como música do mundo tocada por seres de outro mundo. A imagem forte e extravagante, o conceito artístico e musical vincado e a proximidade ideológica com a vasta cultura oriental foram fundidas num caldeirão que atraiu e fidelizou público para os Blasted Mechanism.

Foi ontem mesmo, em Borba, na Festa do Vinho e da Vinha (mais vinho do que vinha como é óbvio) que estive a curtir ao bom som destes senhores. Apesar do espaço não ser dos melhores para uma actuação de um grupo como os Blasted, principalmente ao nível de acústica do pavilhão, mesmo assim deu para sentir todo o excelente som produzido por estes grandes senhores da música portuguesa.

Estão a promover o seu novo trabalho, Sound in Light / Light in Sound (2007), album duplo com toda a categoria e qualidade de que os Blasted Mechanism nos habituaram, e é deste album vamos ver o ouvir, e ver outra vez, o que uma banda, nascida naquele que continuam a insinuar que é de terceiro mundo, consegue fazer. Senhores e senhoras, "Battle Of Tribes" (ft kumpania Algazarra). Um bem haja a todos.


Mazgani

E foi com grande surpresa que no passado dia 16 de Novembro, na primeira parte de Editors no pavilhão do Belenenses, não apareceram os The Boxer Rebellion. Em vez disso, e já em cima do palco, estava Mazgani. Confesso que já tinha ouvido falar, não tinha ouvido a sua música, e a primeira vez que ouvi a sua música mais a sério foi ao vivo. Devo confessar que desde o primeiro acorde que ouvi desde que entrei no recinto, que a música estava a chamar por mim. Foi pena que apenas apanhei o final mas depressa me despertou a atenção.

SharyarMazgani nasce em Teerão, mas vem viver para Portugal, em Setúbal nos início dos anos 80, e onde é pouco mais de três anos, e ao longo dos quais têm vindo a escrever e a compor canções no seu projecto que se chama Mazgani. Desse três anos de composição nasceram mais de 30 músicas de canções pop. Ao longo deste período a banda diz que cresceu, e que amadureceu ao nível musical acabando mesmo por ganhar esse festival de bandas emergentes, o Termómetro Unplugged. Apresentam-se como discípulos de Leonard Cohen e Tom Waits (grande senhor), "songwriters" geniais, extraordinários mesmo, que apresentam uma obra única, de certo marcam no mundo musical.

Das 30 primeiras composições, foram utilizadas 13 das quais integram o seu album de estria e que lança os Mazgani no mercado musical português. Esse trabalho chama-se "Songs Of The New Heart" e é muito bom, mesmo. De índole pop, indei rock, a música de Mazgani é muito sentimentalista, muito pessoal e intimista, que têm letras muito fortes que abordam assuntos desde o amor até à religião. Gostei do que vi, e ouvi e recomendo. Vamos ficar com Lay Down, para ver e ouvir. Um bem haja a todos.




quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Gang of Four

Ora aqui vai mais uma sugestão com alguns anitos mas com uma intemporalidade impressionante. Gostas de bandas como The Rapture, Franz Ferdinand ou Bloc Party? Então ouve um pouco de Gang of Four e depois diz-me se não te parece familiar. Até aqui tudo bem… com a pequena diferença de que estes senhores já cá andavam há 20 anos atrás!

Confesso que nunca tinha ouvido falar desta banda, mas rapidamente me apercebi do seu importante papel no panorama musical actual. Eles foram de facto os pioneiros do post punk, e influenciaram certamente muitas bandas por esse mundo fora ao longo de duas décadas. Bateria acelerada, baixo com ritmos que ficam no ouvido e guitarras estridentes são as linhas que tornaram a sua sonoridade tão inovadora e digna de ser relembrada.

Mas a verdade é que este grupo nunca se tornou numa banda de culto para o publico em geral, no entanto começam a ganhar alguma popularidade devido ao crescente sucesso de bandas com o mesmo tipo de sonoridade, como aquelas referidas anteriormente. Portanto já sabem… metam de lado por um bocadinho os helicópteros dos Bloc Party ou as matinés dos Franz Ferdinand, e prestem a devida homenagem as estes senhores.

Se ficaram curiosos recomendo-vos o álbum Return the Gift (2005), no qual foram re-editadas algumas das suas melhores músicas, entre as quais este "To Hell With Poverty", gravado em 1983:



Ps: Eu sei... no inicio do video o gajo parece que está a sodomizar a guitarra xD


terça-feira, 13 de novembro de 2007

AC / DC

E já que hoje estou às voltas com o rock do antigamente, e ainda do actualmente, somo e sigo com os Ac /Dc. Não me queria estar a esticar muito sobre este outro grande grupo do genuíno rock and roll, até porque o seu contributo musical para o panorama musical actual foi tão grande, que não tenho o conhecimento suficientemente aprofundado sobre estas bandas, e ainda posso ferir susceptibilidades.

Os Ac / Dc são uma verdadeira banda de culto, bem como outras do mesmo género, que um dia destes até podem ser aqui abordadas, mas tudo a seu tempo. Os Ac / Dc, brilham no meu cantinho musical que é a minha play list diária, com um tema ou outro que me marca mais, pelo seu brilhantismo musical, e como o post anterior era sobre algo, se não do mesmo género, da mesma altura, em que o rock, era rock e o resto não interessava.

Acrescento só que os Ac /Dc são Australianos, mesmo de Sydney formada em 1973 pelos irmãos Angus e Malcolm Young. Apesar de ainda hoje serem visto como uma banda de heavy metal, bandas como os Ac / Dc são os verdadeiros senhores do rock and roll e o resto é mais do que conversas.

Desde 1973 até a actualidade muito coisa aconteceu, inclusive no interior da banda, com a saída e entrada de novos elementos, mas a verdadeira essência dos Ac / Dc continua muito bem viva em cada elemento que ainda actua ao vivo, mostrando ao mundo, quem são.

Mais não digo, apenas vos vou deixar aqui, esse grande sonoro que é "Thunderstruck". Um Bem haja a todos. Rock and Roll baby!



Led Zeppelin

Senhoras e senhores, provavelmente, a melhor banda de rock do mundo, ou que talvez tenha passado sobre a superfície do planeta a que chamamos Terra. Falar sobre os Led Zeppelin não é só falar sobre uma banda, mas sim sobre uma era, entre os anos 60 e 80, que marcou e ficou para a história mundial.

Para que não sabe, os Led Zeppelin foram um banda inglesa de rock and roll, o puro e o genuíno, que se formou em Setembro do ano de 1968. Os membros desta banda são, Robert Plant , Jimmy Page, John Paul Jones e John Bonham que tocaram até ao ano de 1980, durante os quais surgiram algumas das melhores músicas de rock que se têm feito até hoje. Foram estes senhores, entre muitos outros seus congéneres musicais, que escreveram a história do rock, e quando se fala no verdadeiro rock, sem rotulagem, é o rock destes senhores que estamos a falar.

O percurso musical destes senhores acabou em 1980, com a morte trágica de Bonham devido a excesso de consumo de bebidas alcoólicas, e a banda não quis continuar, acabando por não tocar mais. Entretanto os outros membros da banda, em diversas ocasiões, voltaram a reunir-se, como por exemplo em 1985 no Live Aid. Notícias recentes confirmam que os Led Zeppelin estão "de volta", com alguns concertos marcados, a começar dia 10 de Dezembro.

Encontra-se disponível o disco que compila 24 das canções mais marcantes da carreira dos Led Zeppelin. Mothership está disponível em CD-duplo e numa versão especial com um DVD que inclui alguns dos melhores momentos de The Led Zeppelin DVD , editado há quatro anos.

Para assinalar este regresso, aqui fica, esse grande tema, interpretado, ao vivo e a cores, "Stairway to Heaven". Fiquem bem e um grande bem haja.


domingo, 11 de novembro de 2007

Magnetic Fields

De volta ao activo, desta vez com indie pop, para variar um pouco. Este grupo chama-se Magnetic Fields, são de New York, nos Estados Unidos e a banda é liderada pelo, mundialmente conhecido, Stephin Merritt. A banda existe desde o ano de 1990, e ainda toca na actualidade, e tudo começou com a manifestação do génio de Merritt, que acordou um dia de manhã, e decidiu a fazer música, e foi assim que começou os Magnetic Fields.

Ao princípio era Merritt que tocava todos os instrumentos para as suas composições, até que começou a pedir ajuda à sua amiga Claudia Gonson que já acompanhava Merritt na sua banda dos tempos em que ambos andavam no liceu.

A musica dos Magnetic Fields é tudo menos descritível, tendo uma boa base no pop, e no pop electrónico dos anos 80, misturando as letras inteligentes de Merritt, que falam de tudo um pouco, sendo muitas vezes alusivas à temática do amor, sendo por vezes irónico e humorístico.

O maior destaque da carreira dos Magnetic Fields vai para o seu triplo album de 1999 que se intitula, 69 Love Songs remetendo para a capacidade criativa e de escrita, bem como musica, do génio de Merritt, que vai utilizar uma variedade de instrumentos menos ortodoxos para as suas composições deste album maravilhoso.

Recentemente, os Magnetic Fields preparam um novo trabalho, com data de edição para Janeiro do próximo ano, por isso fiquem atentos.

Para vos deixar um pouco da sua obra, vou deixar aqui, Born On A Train, do seu trabalho de 1994, "The Charm of the Highway Strip". Espero que gostem. Um bem haja a todos.


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Vanessa da Mata

Artista brasileira que faz da sua voz a maior arma da sua música, têm dito, que este ano de 2007, têm sido o melhor da sua carreira até ao momento.

Antes de fazer a sua própria música, Vanessa da Mata mostrava-se ao mundo pela voz de outras pessoas de grande renome musical como Maria Bethânia, que cantou "A força que nunca seca" e "O Canto de Dona Sinhá" que foram composições de Vanessa, bem como Daniel Mercury e Ana Carolina, também trabalharam com Vanessa para compor música.

A fazer música desde 2002, com o lançamento do seu primeiro album, Vanessa da Mata, que teve produção conjunta de Liminha, Jaques Morelenbaum, Luiz Brasil, Dadi e Kassin, que conseguiu fazer-se notar pela qualidade da sua soul pop, sendo as suas canções de estria aproveitadas pela indústria de telenovelas brasileira, para fazer parte da banda sonora de novelas como Celebridade, e Esperança.

Em 2004 saí Essa Boneca têm Manual, e o tema "Ai, ai, ai" rebenta por todo o universo musical, sendo mais uma vez utilizado em telenovelas de índole brasileira, e a música brasileira mais tocada na rádio, brasileira no ano de 2006. Com toda a projecção, este ano foi ano de Sim que segundo a autora "uma resposta positiva à vida, uma resposta de luta". Conta com inúmeras participações de personalidades musicais, sendo gravado entre o Brasil e a Jamaica, podemos encontrar no album, alguns toques de boa musica tradicional Jamaicana. O brinde deste album é a participação desse grande senhor da música, Ben Harper, numa música que vamos ver e ouvir, "Boa Sorte / Good Luck".

Isto tudo acontece porque Vanessa da Mata está de visita ao nosso Portugal, dia 15 de Novembro no Coliseu de Lisboa, e no dia 16 de Novembro no Coliseu do Porto. Fiquem bem, e aproveitem este belo som.

Sigur Rós

E agora directamente da Islândia, terra de Bjork, são uma banda de post-rock minimalista, com referência a elementos melódicos e clássicos. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous", ou ['sɪɣʏr rous].

Os seus elementos são todos de origem islandesa, de Reykjavík, todos com nomes esquisitos, de pronunciar, e fazem música desde o ano de 1994 e descrever a música de Sigur Rós e o seu som não é para qualquer um. Verdade é que ao ouvir Sigur Rós, ou se sente a música, e nos faz sentido para nós, ou então não vale a pena, e tentar explicar o quão genial é a sua música a pessoas que apenas conseguem ouvir "apitos", é uma tarefa muito difícil. Se calhar o facto de cantarem na sua língua materna torne a tarefa mais complicada, mas os senhores são simplesmente geniais.

O seu album de estria Von em 1997, veio trazer ao mundo os Sigur Rós, e deu a conhecer um mundo completamente diferente e magnífico. Outro album de destaque é Takk, que em português significa "obrigado", lançado em 2005, também é muito bom. Mais recentemente, lançaram um album duplo de compilações, Hvarft-Heim, em que o primeiro album contem músicas não editadas, e a segunda parte de versões acústicas. Para mostrar quem são estes senhores, vou aqui deixar "Hljómalind", presente neste último trabalho dos Sigur Rós. Enjoy!



Nota: Vídeo não oficial, feito com fotos e artwork retirado do site dos próprios.


Rufus Wainwright

E uma vez que o senhor actuou ontem no Coliseu dos Recreios em Lisboa, e pelo visto as pessoas que foram ver ficaram mais do que satisfeitas da actuação prestada por Rufus, achei por bem começar o dia de hoje por ele.

Rufus McGarrigle Wainwright é o nome completo deste artista canadiano-americano, compositor e cantor, e um grande nome da música actual. A sua postura e espectáculo em palco é algo que apenas Rufus consegue concretizar, acompanhando de uma excelente composição musical, incorporando muito bem instrumentos como a guitarra e o piano, ajudado pela sua magnífica voz, num género que se chama pop opera. Não é mais do que um excelente artista elevar o género do pop a um nível mais alto.

O percurso pessoal, de Rufus ao longo dos anos têm vindo a ser algo de difícil, chegando a ser viciado em metanfetaminas nos ano de 2000, chegando mesmo a perder a visão temporariamente devido a uma overdose. Mas as escolhas são dos artista, e isso não o impediu de continuar a fazer boa música, ou se calhar até foi isso que o levou a começar a produzir boa música.

O senhor já anda por aí a cantar desde 1998, e desde então já conta com 5 albuns de estúdio até ao momento presente, sendo que o último foi lançado em Maio deste ano, 2007 e chama-se Release The Stars. Têm um single muito bom mesmo, que se chama "Going To A Town" que marca a consagração deste novo trabalho de Wainwright e que vou deixar aqui para ver e ouvir. Muito ficou ainda por dizer, mas se gostarem, vão gostar de ficar a saber mais sobre este senhor. Se tiverem oportunidade, vejam se consegue por o ouvido em "Hallelujah", interpretado por este senhor, que é simplesmente, fenomenal. Um bem haja a todos.


terça-feira, 6 de novembro de 2007

Deftones

Temos muito tempo, porque isto está para durar, e muitas bandas faltam ainda por falar, por isso vão passando por cá para ver que novidades há. Hoje é dia de reviver grandes glórias do passado, e com Deftones a brincadeira é diferente. Deftones é muito bom, mesmo muito bom, ainda gosto e ainda tenho vou tendo na minha playlist.

Os Deftones são uma banda de metal alternativo americano, liderados pelo inconfundível Chino Moreno, que desde sempre a sua voz me cativou. A singularidade, a criatividade e os anos de experiência e claro, a voz de Moreno, faz desde grupo um conjunto sonoro único, misturando distorções pesadas, melodias e voz agressivas, passando pelos sons electrónicos e fundos e letras de intuito minimalista, são os elementos que conseguem, superficialmente, definir os Deftones, e que os fizeram libertar desse rótulo horroroso de nu metal, e atribuído o estatuto de rock experimental (menos mal).

Os Deftones têm uma longa carreira, com grandes albuns e grandes sons. Desde 1988 que têm vindo a encantar os fans do género com músicas realmente muito boas e perfeitamente toleráveis para o ouvido humano, algumas. Conheci a banda com o seu trabalho de 2000 White Pony, mas logo descobri essa pérola, que foi o primeiro album de estria em 1995 , Adrenaline, que contem essas duas grandes malhas que são "Root" e "7 Words".

No ano de 2005, editaram um album que se intitula B-sides & Rarities, que é uma coisa fora do vulgar, ver grandes músicas, brilhantemente transformadas em rock alternativo pela som dos Deftones e pela voz de Chino. Destaque para "Simple Man" dos Lynyrd Skynyrd e "Please Please Please Let Me Get What I Want" dos The Smith.

Saturday Night Wrist, anda por aí, desde 2006 bem como o seu primeiro single deste novo album que se chama de "Hole In Earth". É com esta grande malha que vou finalizar por hoje. Volto um dia desta, deixem-se ficar. Um grande bem haja!

Kittie

Todos temos uns devaneios de vez em quando, e hoje também vou ter um. Tive a mexer no meu passado musical e então não é que encontrei este grupo, que na altura fazia sentido, hoje já nem tanto por aí. As Kittie, são umas senhoras, banda só de meninas, que têm uma coisa de comum, estão todas deveras, chateadas com a vida.

Vindas do Canadá, e no activo deste 1996, esta senhoras tocam o que para mim era metal alternativo / nu metal, que para mim hoje em dia não passa de barulho, volto a frisar de modo a não ferir susceptibilidade, para mim. Acredito que alguém entenda o som poderoso destas senhoras, eu já não sou susceptível a este tipo de som, já me faz doer a cabeça. Não tenho acompanhado muito a sua carreira de momento, estou agora a re-visitar a sua música. Percebi duas coisa, que da banda actual apenas restam duas pessoas, a vocalista Morgan Lander e a baterista, Mercedes Lander irmã de Morgan, e que as músicas que continuam associadas à banda são as mesmas que integram os dois primeiros albuns, os que conhecia e ouvia, Spit (1999) e Oracle (2001).

Foram apelidadas de Slipknot em feminino, e é só por isso que merecem destaque. No entanto admito que são menos "barulho" do que os Slipknot, chegando mesmo a fazer a primeira parte destes, nas tours em 2000. Se bem que haja bom "barulho". Não liguem muito ao que eu digo. Recentemente editaram um novo album, Funeral for Yesterdey (Maio de 2007). São sincero, em não conhecer o seu conteúdo, mas duvido que ultrapasse Spit, e este grande malha que é What I Always Wanted. Vou dar a conhecer as Kittie que conhecia. Se a realidade tiver mudado, façam o favor de avisar. Fiquem bem.


Tiny Masters Of Today

É o novo boom Americano. Não estamos a falar desta banda em particular, mas venho aqui falar do novo fenómeno musical americano. Com a eminente caída do império da industria musical, devido a bandas de renome estarem a utilizarem outros meios para a promoção e edição dos seus albuns, esta a acontecer na América um novo fenómeno, que consiste em pequenos Rock Stars fazerem música. E quando digo pequenos, não só em tamanho. Como os Tiny Masters Of Today (TMOT), estão a aparecer muitas bandas com o mesmo formato que é, darem instrumentos musicais a crianças de 13 anos e a lança-las para a industria musical. E eis que vos trago um dos primeiros casos de sucesso.

Os TMOT, são formados por Ivan (13 anos), e Ada (11 anos). Ambos cantam e tocam guitarra, mas Ivan também gosta da bateria e do baixo, e Ada tem um toque para as teclas, mas também toca bateria. Juntos desde 2005, têm vindo a fazer música, e que grande som tocam os putos, um indie punk rock, bem ao estilo americano. Já assinaram com um editora britânica, e já têm um album, Bang Bang Boom Cake, vêm mostrar que o mundo da música, não é só para os adultos.

"Radio Riot" é uma das músicas que integra este album dos TMOT. Não há muito mais para falar agora, mas de certeza que este dois rebentos, possam ainda a vir a ser alguém no panorama musical num futuro próximo.



Imogen Heap

E mais um mês, mais música. Desta vez, trago uma senhora de seu nome, Imogen Jennifer Jane Heap, e que nasceu 1977. A senhora é de Londres, e destaca-se, não seja este um blog de música, pela sua música, claro está.

Começou a tocar muito cedinho, a pequena, e foi instruída em alguns instrumentos mais clássicos, desde o piano, ao clarinete. Depois decidiu que deveria aprender a tocar bateria e guitarra e foi o que começou a fazer. O próximo passo, claro está, é escrever músicas, e claro a grava-las em computador e proceder à sua edição. Esqueci-me, a senhora tinha 13 anos quando começou a escrever músicas, e o seu computador de edição era um Atari.

Depois do curso na BRIT School of Performing Arts & Technology, Heap começou a fazer música a sério. Assinou o seu primeiro contrato numa editora independente aos 18 anos, que lhe proporcionou uma enorme oportunidade para fazer actuações ao vivo.

O seu primeiro album data de 1998, I Megaphone, que têm graça pelo facto de ser uma anagrama para o seu nome. Depois disso acabou por lançar mais dois albuns, e um outro EP ao vivo. O seu mais recente album, Speak For Yourserf (2005), têm sido o album mais badalado da carreira de Heap. A sua música, pode dizer-se electrónica, misturando muito do conhecimento que Heap têm vinda a adquirir desde muito cedo, numa fusão que não têm explicação possível, deste o estranho ao diferente passando pelo original, o som de Heap é qualquer coisa. Dentro desde album, podemos encontrar "Hide and Seek", quem têm vindo a ser usada para integrar a banda sonora não só de filmes, mas também de séries televisivas, como Heroes, CSI, The O.C., entre outras.
Heap prepara, neste momento um novo album, que está previsto sair no ano de 2008, ainda sem nada anunciada, nem nome de registo.

Com vocês aqui deixo, esse outro grande tema, retirado do seu último album, que se intitula, "Headlock". Fiquem bem, e um grande bem haja.



sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Radiohead

Há já algum tempo que não postava nada por aqui, mas que melhor razão para voltar do que o novo trabalho destes senhores? Sim porque eu ando ausente mas sempre que posso vou devorando tudo o que vai saindo… e por mais que devore este “In Rainbows” do princípio ao fim, acabo por nunca ficar saciado.

Foi provavelmente com os Radiohead do tempo do “Paranoid Android” que eu aprendi que nem toda a música é um bem de consumo imediato… de vez em quando aparece um cd que precisa de amadurecer com o tempo, porque é impossível compreender algumas músicas sem que a sua presença esteja bem cimentada dentro de nós. E aqui fica o meu agradecimento ao Thom Yorke e companhia pela lição de vida.

Nostalgias à parte, este é um trabalho que a meu ver nada deixa a dever à sua restante discografia. Não querendo agora falar em toda a polémica que gira em torno deste disco (para quem não sabe o cd pode ser descarregado completamente grátis no site oficial, sendo o utilizador que decide quanto quer pagar), prefiro focar-me no que realmente interessa. “15 Step” é uma das suas melhores músicas de abertura até à data, basta ouvirmos os primeiros segundos e respiramos de alivio… porque a sua sonoridade é inconfundível e continua a ser 100% genuína. E depois aquela bateria arrítmica e riff melodioso de guitarra, que separados nada têm em comum, mas que surgindo em conjunto encaixam perfeitamente… enfim é simplesmente Radiohead.

Por vontade própria comentava aqui todas e cada uma das suas novas músicas, porque sinceramente todas elas merecem e têm o seu quê de especial, mas o meu tempo de antena não me permite. Para acabar só quero deixar uma nota em relação à excelente escolha do título do cd, porque é realmente disso que trata este "In Rainbows", um espectro enorme de cores e sensações que mostram toda a genialidade deste grupo.

Até à data ainda não há nenhum vídeo deste trabalho, no entanto deixo-vos com Weird Fishes, um dos fortes candidatos a primeiro single.

Desfrutem cada acorde!


domingo, 28 de outubro de 2007

Alien Ant Farm

A representar o rock alternativo, aqui vos trago Alien Ant Farm. Há muito tempo que não ouvia falar desta banda, mas de passagem por esse mundo que é a internet, voltei a ouvi-los. Desde a primeira vez que os ouvi, já lançaram mais dois albuns, sendo o ultimo Up In The Attic, editado em 2006.

Continuam iguais a si mesmo, sendo que o seu post-grunge a dar para o punk, parece estar mais maduro, mas não evoluíram muito desde o seu primeiro album, ANTology, continuando a fazer o que vinha já de outros tempos, mantendo-se fieis ás suas origens, sem variar muito. Há quem diga que em equipa vencedora não se mexe, mas por vezes não faz mal inovar, mas que seja sempre para melhor.

ANThology, marca o inicio de carreira dos Alien Ant Farm para o mundo, isto no ano de 2001, sendo que foi o seu album que conseguiu as melhores posições nas tabelas de vendas. O album é bom, e tipifica muito bem o que são os Alien Ant Farm, na sua verdadeira essência. Por muito que oissa os seus sucessores, truANT foi o segundo em 2003, não consigo evitar pensar que o primeiro, é o melhor.

Recentemente, estão a promover o seu último trabalho de estúdio, de onde acabou de sair o segundo single, "Around the Block".

Para mostrar do que estou a falar, eis que aqui fica, Smooth Criminal, o primeiro single da banda que os lançou por esse mundo musical, incluindo a MTV, e que é um cover de uma música do Michael Jackson com o mesmo nome. Um bem haja a todos.




sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Soil

Começamos num estilo, passamos pela transição, e agora para finalizar, é para partir a loiça toda. Há dias assim e isto do blog um dias está para uns, e hoje está para outro lado. Estamos a falar de Hard Rock agora, que é o som desta banda que se chama Soil.

Os Soil são uma banda americana, que resultou da fusão de duas bandas de death metal de renome, os Broken Hope e os Oppressor. A partir daí, juntaram-se para formar o que ainda são hoje, os Soil.

Pouco destaque é dado a este tipo de bandas, no panorama musical português actual, é só dar uma passagem de ouvidos pelas rádios de emissão nacional, que destaca-se apenas o programasdesse guru da música pesada, António Freitas, na Antena 3, Hypertensão, e em formato televisivo na Sic Radical. Há vários tipo de música, que não deixam de ser música por não se perceber o que o senhor está a cantar, porque berra. Sinceramente, faz-me muito mais impressão outros artistas que editam albuns mas isso é defeito meu (ou feitio). O que é certo, é que actualmente temos uma das bandas melhores bandas de metal em portugal, os Moonspell, que estão a ter um sucesso extremo para além fronteiras.

Enfim, não interessa. Voltando aos Soil, a banda sofreu uma alteração de vocalista, no ano de 2004. Este ano, os Soil lançam um novo album, de apresentação do seu novo vocalista, AJ Cavalier, substituindo assim Ryan McCombs. Esse album True Self, editado em 2006, e diga-se de passagem, é o mais fraco dos quatro que os Soil têm.

Para quem quiser conhecer melhor a banda, recomendo o album Scars (2001), que é brutal, no sentido literal da palavra, destaque para "Breaking Me Down". Apesar disso, aqui fica, esse também grande som, da era McCombs claro, "Unreal". Fiquem Bem.


Stone Sour

E agora uma viragem assim, um tanto ao quanto brusca, passando da britpop britânica dos anos 90, para o nu metal americano. Ao contrário do que sabia, os Stone Sour já existiam antes dos Slipknot. A banda foi formada pelo Corey Taylor , em 1992, estando no activo até ao ano de 1997, quando ingressou para abraçar o projecto dos Slipknot. Nesse espaço de tempo, os Stone Sour, apenas gravaram demos, e faziam muitas actuações ao vivo, principalmente no estado norte americano do Iowa de onde a banda é oriunda.

O som dos Stone Sour, é bem pesado, um pouco ao estilo de Slipknot, mas menos arrojado. Rock duro e puro. No entanto, Taylor consegue incorporar sempre uns temas mais acessíveis, que acabam por marcar e vingar mais no mercado, do que os seus temas mais pesados. Devo confessar que nos meus tempos de adolescente, ouvia Slipknot muito possivelmente apenas pelo barulho. Stone Sour, é um metal alternativo, que nos brinda com grande temas de rock pesado, como por exemplo "Get Inside" que se nota todo o "entusiasmo" ganho nos Slipknot, bem como em outra músicas.

Os Stone Sour, contam com dois albuns editados, sendo que algumas das músicas do primeiro album, Stone Sour, já vinham de trás, dos primeiros anos no activo. Destaque para "Inhale", "Monolith" e "Bother", isto no ano de 2002. Mais recentemente, os Stone Sour editaram Come What (ever) May no ano de 2006. Se "Bother" surpreende no primeiro album, primando por um estilo mais calmo, desta vez, é "Through The Glass". É com este tema que vos dou a conhecer Stone Sour. Se quiserem conhecer a outra face do projecto, é só debruçar um pouco mais sobre a banda e descobrir o seu outro lado. E aqui fica, esse grande tema, Through The Glass. Um bem haja a todos.


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

The Verve

E eis que se segue, outro grande nome da actualidade musical, e não só. Os The Verve, senhores Ingleses a representar esse culto musical que ainda é a britpop, iniciaram a sua carreira em 1989, tocando sem parar até aos anos de 1999. Os The Verve tiveram uma vida ao princípio um pouco difícil, por assim dizer, apenas conseguindo o protagonismo que se esperava em 1997, com o lançamento do seu album "Urban Hymns". Este é sem dúvida o album que marca a apogeu da banda britânica, que aproveitaram para requintar o seu som, com a inclusão de instrumentos como o violino, que só vieram dar um toque de classe e estilo ao trabalho desenvolvido por este conjunto britânico.

É sabido que a melhor altura para "sair" é quando se está em grande. Foi o que aconteceu aos The Verve, que após o tão esperado sucesso que finalmente aconteceu, a banda acabou por se separar, no decorrer do ano de 1999. Ao que parece, decidiram que era melhor cada um seguir o seu caminho. Mas o destaque vai para Simon Tong, guitarrista e teclista, que apenas entrou para a banda em 1996, acabou por vir a ser ainda guitarrista dos Blur, e partir daí, acompanhou Damon Albarn dos Blur para os Gorillaz, e é o actual guitarrista da banda de Albarn, The Good The Bad and The Queen.

Mas a história não fica por aqui. Como sentiram saudades uns dos outros, neste presente ano anunciaram, não o seu regresso, mas aquilo que é mais comum no mundo musical, que são as chamadas "reuniões". Entretanto estão agendados alguns concertos que vão decorrer até ao final do mês, principalmente no Reino Unido.

Fora deste projecto está Simon Tong, que continua feliz e contente no seu novo projecto. Ao que parece, não estando confirmado, o baixista veio anunciar que tinha algum material novo pronto para ser editado, e o que consta, é que os The Verve podem estar aí com novo album para o próximo ano.

Para finalizar, dos autores de "Bitter Sweet Symphony", vou aqui deixar, esse outro grande tema, que acho que todos conhecem, apenas para relembrar quem são estes senhores, e que ainda não "morreram". "Drugs Don't Work", do album Urban Hymns, aqui, para ver e ouvir! Um bem haja a todos.


The Kooks

Deixemos o grandes nomes da musica para um dia destes e vamos dar oportunidades a todos. Os The Kooks, surgem desde 2004, e como bons ingleses que são, seguem bem a suas influencias, e aprendem com quem faz boa música em terras de Sua Majestade. Com esta conversa quero dizer que o seu alinhamento musical segue-se pelas linhas do indie, tinha de ser.

Com pouco para contar ainda sobre a banda, para além do seu crescente sucesso um pouco por esse mundo fora, o grupo apenas conta com um album de estúdio, o seu de estreia, Inside In/Inside Out, lançado no ano início do ano de 2006. Nesse mesmo ano receberam logo umas nomeações para o MTV European Music Awards na categoria de Best UK and Ireland Act.

Depois deste crescente sucesso, a banda encontra-se neste momento em estúdio a gravar o seu novo trabalho. A banda já mandou circular pelo seu mailing list, que está bastante empenhada, e que as gravações estão a correr bastante bem, e que possivelmente em Fevereiro do próximo ano, temos o sucessor de Inside In/Inside Out nas bancas.

Enquanto esperamos, porque não ficar com este Naive, maior sucesso deste grupo, que não é um indie genial, mas dá para ouvir, e quando aparece por aqui graças ao shuffle, não chateia muito. Por hoje é tudo, amanhã regressamos com mais. Fiquem para ver. Um bem haja a todos.


The Fray

Com um nome destes só pode ser grupo indie, pensam vocês. E pensam bem, de certa maneira. Novos momentos musicais virão, mas não podemos por tudo logo de uma vez, hoje vou aqui deixar os The Fray. Este senhores são uma banda relativamente recente, começando a fazer música nos inícios de 2002, os The Fray, oriundo dos Estados Unidos, são um grupo, indie rock e piano rock.

Nos primeiros anos aventuraram-se a solo, a nível editorial, lançando dois Ep's pelos seus próprios meios. Foi aí que editoras começaram a olhar o seu trabalho mais de perto, e verificaram que os senhores até tinham algum jeito para a coisa, e que o seu piano rock até soava bastante bem.

O seu album de estreia apareceu apenas no ano de 2005, com o nome de "How To Save A Life", que deste o seu lançamento estes senhores não têm feito "mais nada" do que andar a promove-lo um pouco por todo o mundo. Dessa sua digressão mundial, já saíram dois albuns ao vivo, sendo que o ultimo deles, gravado em 2006, mas apenas apareceu em Setembro deste ano, acústico.

A sua música, é bastante engraçada. Uma comparação um pouco arrojada com os Coldplay, apenas pelos arranjos em piano que o grupo faz acompanhar de boas melodias na guitarra. Aquilo que fazem, fazem bem, e esperamos por mais um album destes senhores. Entretanto fiquem com essa grande música, mais calma para um final de noite, do seu album e com o mesmo nome, How To Save A Life, aqui, para ver e ouvir. Um bem Haja.



terça-feira, 23 de outubro de 2007

Kaiser Chiefs

E como vocês são um público espectacular, voltei para um encore, porque vocês merecem. E eis que surge na minha lista, Kaiser Chiefs. Só já não falei antes, porque estou pouco satisfeito. Mas antes disso, só uma breve review sobre a banda.

Os Kaiser surgem em 2003 para alegria de muita gente, incluindo-me a mim. Directamente de Leeds para o mundo, conseguem elaborar um album no ano de 2004, o seu album de estreia, Employment, e com o seu indie rock, new wave revival, sem ser genial, mas no entanto com algo de inovador, fez-me apreciar esta banda logo desde que ouvi pela primeira vez Every Day I Love You Less And Less.

Recentemente, no início deste ano, em Fevereiro para ser mais exacto, os Kaiser lançam o ser segundo album, Yours Truly, Angry Mob. E foi aí que tudo começou. Quando ouvi pela primeira vez Ruby, não gostei lá muito, e quando ouvi a Ruby pela 27ª vez, continuei a não gostar. O mais engraçado disto tudo, é que Ruby, torna-se o primeiro single da banda a atingir a posição maxima no top de vendas em Inglaterra, e a crítica elogio-o muito bem. Pois bem, mas esta crítica, não curtiu lá muito. Reconheço uma maior maturidade do grupo, e uma maior genialidade ao nível das letras (Angry Mob, por exemplo). No entanto para mim, Kaiser, continua a ser o primeiro album e prontos eu sou assim.

Neste momento, estão a preparar o terceiro, que com alguma sorte, saíra no próximo ano, no entanto, ninguém da banda sabe, ou não querem dizer. Para ver e ouvir vai fica mesmo, essa grande música, "I Predict A Riot", obviamente do primeiro album. Um bem haja a todos, e voltem amanhã para mais musica.



Nota: O Clip não é da melhor qualidade, mas o nosso sponsor nem sempre se porta bem.

The Hives

Directamente da Suécia, temos os The Hives que são reis e senhores, desse grande movimento do Garage Rock. A tocar deste 1993, apenas conseguiram projecção mediática mundial a partir do ano 2000, com o lançamento desse grande marco musical que é Veni Vici Vicious, que marca um regresso ao mundo da musica, dando aos The Hives, o sucesso que os seus dois primeiros albuns não conseguiram.

Quando todos pensavam que os The Hives já tinham dado tudo, eis que surge Tyrannosaurus Hives que foi a confirmação final de que realmente os The Hives sabem fazer musica e que estão aí para ficar por muitos e bons anos.

Recentemente, os Hives têm um novo disco, chama-se The Black and White Album, e o seu single "Tick Tick Boom" anda aí a dar que ouvir. Os The Hives são aquela banda muito certa, que após um principio menos promissor, mostraram ao mundo o que conseguiam fazer e em cada album que lançam cá para fora mostram o quanto podem contribuir para a musica. Particularidade da banda, é a sua indomentária para os concertos, aparecendo em palco sempre muito bem vestidos, sempre de fato de gala, que já é marca da banda.

Vou deixar aqui, para ver e ouvir, esse grande som, mas mesmo grande grande que é, Walk Idiot Walk, do album Tyrannosaurus Hives. Um grande bem haja, e é tudo por hoje, amanha há mais!

Manic Street Preachers

Esta é daquelas bandas que não dá para falar só assim, dava para fazer um blog só sobre a banda. É daqueles nomes consagrados que só por si dá uma história, sendo que o seu contributo para o panorama musical actual, se deveu em muito a bandas como os Manic Street Preachers.

O essencial, são uma banda do País de Gaules, que contribuiu para o nome Britpop que ganhou popularidade nos anos 90. O seu forte são as músicas, letras inteligentes por vezes com conteúdo político, levaram esta banda a conseguir uma grande legião de fans. Começaram pelo punk rock, bem visível nos seus primeiros albuns, vindo depois a abraçar o rock alternativo e o culto da Britpop.

Se quiserem conhecer melhor o percurso da banda, nada melhor do que fazer uma pesquisa rápida pela internet, e conhecer melhor o seu mundo musical. Recentemente, editaram um novo album este ano, Send Away The Tigers que alcançou um sucesso inesperado, face ao que tinham feito com o seu antecessor, Lifeblodd. Não chegaram a alcançar o top britânico porque entretanto também havia por aí esse album que se intitula Favourite Worst Nightmare.

Vou aqui deixar, esse grande som, retirado do seu ultimo album, Your Love Alone Is Not Enough, que conta com a colaboração de Nina Persson do grupo, The Cardigans. Um grande bem Haja!