Keep on Rocking In The Free World!

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domingo, 22 de junho de 2008

The Sounds

E mais um dia mais música. Desta vez aqui trago uma banda Sueca de indie rock, post-punk revival que se chama The Sounds. No entanto com o mesmo nome já houve uma banda Finlandesa dos anos 60, só para esclarecer. Os elementos da banda são eles Maja Ivarsson, vocalista, Feliz Rodriguez, na guitarra, Johan Bengtsson, Jasper Anderberg no sintetizador e Fredrik Nilsson na bateria. A sua musical procura misturar os sons do punk e do rock, com uma vertente mais pop/rock electrónica. E no final até resulta muito bem, porque na verdade é mesmo muito bom.

A banda começou por volta do ano de 1999, sendo que os elementos eram amigos de infância e já haviam tocado algumas vezes anteriormente. Só nesse ano, a banda ficou completa com a entrada do teclista Jasper, e daí nascesram os The Sounds. O processo de garagem durou ainda durante algum tempo e só em 2002 sai o album de estria da banda "Linving In America". O album foi sem dúvida a rampa de lançamento para esta banda, que atingiu alguns prémios, inclusivé um Grammy, chegando aos lugares cimeiros das tabelas de vendas tanto suecas como americanas.

No ano de 2006, sai o album de consagração, "Dying to Say This To You" . As bandas punk rock gosta muito de se manterem fiéis ao seu público, tentanto não variar muito no seu estilo de música. É notável uma evolução de um album para o outro, as músicas são mais consistentes, mesmo ao nível da letra e dos arranjos instrumentais. No entanto são fiéis a um fio condutor que criaram mantendo muitas das características que os caracterizam. Os The Sounds Participaram ainda no último Oeiras Alive!

Sem mais demoras, aqui fica, para ver e ouvir, o último single da banda, retirado do album de 2006, com o título de Painted By Numbers. Espero que gostem. Até à próxima.


sábado, 21 de junho de 2008

The Pigeon Detectives

Esta foi mais uma das bandas do Boom do Indie em Inglaterra que passou um pouco despercebida, pelo menos falo por mim, que apesar da sua boa música, a mim passou-me um pouco ao lado, ou então não me cativou muito ao princípio. Os The Pigeon Detectives, são uma banda de indie rock, de Inglaterra, mas propriamente vindos de Leeds, e o projecto já existe desde 2002. Durante algum tempo, nos primeiros anos de banda, não deram muito nas vistas, até ao ano de 2006, quando alinharam todas as músicas do seu primeiro album, que acabaria por sair em 2007. No entanto, durante o decorrer desse ano deram suporte, e participaram em tour com nomes como Dirty Pretty Things e os Kaiser Chiefs.

No seguimento, o primeiro album da banda sai no ano seguinte, em 2007, intitulado "Wait to Me", que teve uma grande aceitação crítica, e conseguiu cativar muito do público que passou a ser ouvir. O sucesso foi rápido e em poucas semanas foram disco de ouro em Inglaterra, um pouco à semelhança do que se passa cá em Portugal com grupos como o D'Zrt e os 4 Taste, e pronto. Durante o final do ano fizeram uma tour por Inglaterra com os Kaiser, mais uma vez.

No inicio deste ano fomos brindados com mais um album, de seu nome "Emergency", que saiu ás ruas no final dos mês de Maio. Uma continuação do projecto que vinham a desenvolver, sendo um pouco mais do mesmo, aproveitando a boa aceitação que estão presentemente a ter e assim, aproveitando a oportunidade. No fundo, trata-se de indie ao seu melhor, indie puro, sem muitas inovações, mas sólido e consistente. Sou sincero, não sou grande apreciador do seu som, prefiro outras bandas do mesmo género, apesar disso, reconheço o seu valor e estou agora a dar uma oportunidade aos senhores de ganharem um lugar na minha playlist.

Em relação ao nome da banda, só para que saibam que a própria banda acha o nomes estúpido, palavras do baterista, Jimmi Naylor. No entanto reconhecem que um nome estúpido pode atrair mais pessoas, e pelo menos fica no ouvido, e quem o ouve pela primeira vez não o esquece.

Os The Pigeon Detectives vão actuar este ano em Paredes de Coura, no dia 2 de Agosto, juntamente com dEUS e The Mars Volta. Para ficarem a conhecer um pouco melhor a sua sonoridade, aqui fica para ver e ouvir, o primeiro single do seu mais recente trabalho "Emergency" (2008), "This Is An Emergency". Fiquem bem!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Coldplay

Para assinalar o lançamento do novo album dos Coldplay, aqui vai um pequeno destaque para esta banda de renome internacional. Quem é bom, é bom, e quem faz boa música, faz boa música, até um determinado altura.

Os Coldplay já contam com inúmeros êxitos musicais de sucesso, desde o seu primeiro album, até ao último, que pelo andamento da coisa, vai de vento em popa e batendo todos os tops de vendas. Estes senhores já fazem música desde 1996, e que boa música, um bem distinto rock pós-Britpop, sendo o seu primeiro album de originais, o genial Parachutes (2000). A partir desse momento, tornaram-se a banda que são hoje. Comparações com outros grupos musicais apareceram de imediato, comparando os Coldplay com os Radiohead, R.E.M., Oasis, The Smiths, entre outras bandas, que tem servido de grande inspiração musical para os próprios Coldplay.

Mas esta banda tem uma obrigação para com ela própria e leva a opinião dos seus seguidores muito atentamente, e uma coisa que afirmaram foi que não se querem prender a um estilo de música fixo, tentando em cada album haver algo de inovador. A Rush Of Blood to the Head (2002), foi a confirmação de um sucesso que tinha sido confirmado pelo lançamento do primeiro album. Muito se falou sobre o seu sucessor, e no ano de 2005, para desespero de muito, lá apareceu, X & Y, bem recebido pela crítica, custando um pouco de digerir pelos fans, mas durante todo o processo sentiram uma enorme pressão, que superaram realizando um album realmente muito bom.

Este ano chega até nós, Viva La Vida Or Death And All His Friends, sendo que Viva La Vida é o nome de um quadro da artista Frida Kahlo, que Chris Martin resolveu adoptar para o seu novo album.

Ainda ando a explorara melhor a sonoridade do album, mas a verdade é que realmente é um pouco diferente do trabalho que os Coldplay tem vinda a realizar até à data. O tema "Viva La Vida" , não sei porquê, fez-me lembrar em muito os The Divine Comedy , e o primeiro single "Violet Hill" , tem não sei o quê, algo que os Radiohead conseguem por nas suas musicas naturalmente e os Coldplay estão agora ainda a experimentar. Por muito que goste de Coldplay, e gosto, estou ainda com segundas dúvidas em relação a este album, mas isto sou eu. Para vocês mesmos torarem as vossas conclusões, aqui fica, "Violet Hill", o primeiro single retirado do seu último trabalho, para ver e ouvir. Um grande bem haja a todos.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Mando Diao

Pois é, quem é vivo sempre aparece! E cá estou eu de volta de corpo e alma depois de ter andado uns tempos pelo back-office a tratar da logística do nosso fantástico blog. Já é longa a lista de bandas que vos quero aqui deixar, mas para já dou-vos a conhecer o meu último vício.

Os Mando Diao são uma banda sueca fundada em meados da década de 90, e são responsáveis por um pop-rock bem articulado e cheio de estilo. Sendo que escrevem maioritariamente em inglês, a minha primeira curiosidade foi desvendar o significado do seu nome, provavelmente um nome manhoso em sueco, pensei eu. A pesquisa culminou na perda de mais 5 minutos da minha preciosa vida, já que Mando Diao não tem qualquer significado particular, é simplesmente fruto de um sonho psicadélico do vocalista e guitarrista Björn Dixgård.

Segundo os próprios, entre as suas principais influências destacam-se John Lennon, Bob Dylan e tal como os nossos conterrâneos Irmão Catita, "el Pibe" Diego Maradona. Já levam “na veia” 4 álbuns e digo-vos, são trabalhos de grande qualidade e debulháveis do princípio ao fim. No seu reportório contam actualmente com um número considerável de singles poderosos e bem conseguidos, e quanto a mim têm o necessário para se transformarem numa banda de massas.

Estes rapazes vão estar ainda este ano no nosso país, acompanhados pelos Sex Pistols e The Wombats no primeiro dia do Festival Paredes de Coura (dia 31 de Julho). Um dia claramente a não perder! Deixo-vos com God Knows, um single editado em 2005 e retirado do seu segundo albúm Hurricane Bar. Keep Rocking!



quinta-feira, 12 de junho de 2008

The Last Shadow Puppets

E mais um banda do mesmo género, indie claramente, que descobri graças a uma música que estou completamente viciado, porque é genial. Podia-me dar para pior mas enfim. Os "The Last Shadow Puppets" é um projecto em conjunto do vocalista dos Arctic Monkeys, Alex Turner e o vocalista dos "The Rascals", Miles Kane. Os dois vocalistas conheceram-se durante o ano de 2005, quando a antiga banda de Kane ("The Little Flames") deu suporte aos Arctic Monkeys durante a tour que fizeram em conjunto por Inglaterra durante esse ano.

Desse apoio nasceu uma amizade entre os dois vocalistas, inclusivé um convite de Turner a Kane em participar em algumas músicas dos Arctic Monkeys como guitarrista, como por exemplo a música "505". E não foi preciso mais do que isso. A aproveitar uma fase mais criação dos Arctic Monkeys, o este projecto nasce no inicio deste ano, com James Ford a assinar a produção a a servir de baterista, Ford que já era produtor dos Arctic Monkeys.

Sendo assim, em Abril nasce aquele que é o primeiro trabalho de originais dos dois vocalistas, The Age of the Understatement rapidamente atingiu os lugares cimeiros da tabela de vendas no Reino Unido. O que é que se pode esperar de uma banda com Turner e Kane a fazerem parte, obviamente indie do melhor, integrando muito do melhor indie que se faz actualmente no Reino Unido, e claro, com um pequeno toque a Arctic Monkeys, nem que seja pela voz de Turner. Aqui fica, para ver e ouvir, esse grande som, e que grande malha que é,com nome homónimo do album, "The Age Of The Understatement". Fiquem bem, até à próxima.


The Rascals

E que melhor dia, senão o dia de hoje para falar de Indie, só para variar um bocadinho. Não tenho a culpa, não me culpem, mas ele há dias assim. A banda que vos trago hoje aqui são os "The Rascals". Este é um conjunto de três elementos, Miles Kane, Joe Edwards e Greg Mighall provenientes de Wirrel, no norte de Inglaterra, e que estão a dar agora nas vistas com o seu projecto de indie rock que estão a desenvolver. São antigos elementos de uma outra banda The Little Flames, que por diversos motivos se separou, e estes três elementos resolveram criar um novo projecto juntos, e que grande ideia eles tiveram.

O projecto teve inicio no ano passado, e em Dezembro de 2007, lançaram o seu primeiro EP, que marcou definitivamente o inicio que se espera brilhante pois a música destes senhores é realmente muito boa. O EP chama-se "Out Of Dreams" e a música que o acompanha, com o mesmo nome, é bastante interessante. Faz lembrar em muito os Arctic Monkeys, e esta música que começou com que este grupo ainda bastante jovem começa-se a dar nas vistas.

O seu primeiro album de originais já por aí está. Segundo informações que disponho, está para ser lançado dia 28 de Junho deste presente ano, mas no entanto a promoção da banda e do album já foi lançada, contando já com dois singles retirados deste album que se intitula "Rascalize". Para ver o ouvir, e um convite a descobrir esta banda, aqui vos deixo o segundo single do seu novo trabalho, com o título de "Freakbeat Phantom". Fiquem bem


terça-feira, 10 de junho de 2008

Linkin Park

Pois é, e começa assim. Desta vez trago para vós, os Linkin Park, e quem não conhece, porque quem já foi adolescente, já gostou de Linkin Park, ou então não. Directamente vindos dos Estados Unidos, Esta banda da Califórnia, está junta de 1996, onde o seu nu-metal alternative rock começou a dar nas vistas, com um rock de base bastante sólido, umas misturas electrónicas, e uma potente voz produzida por Chester Bennington, e a mente criativa por detrás de tudo isto, Mike Shinoda, foram o conjunto necessário para atingirem o sucesso desde logo muito cedo, logo no lançamento do seu primeiro album, Hybrid Theory (2000), acompanhando a vertente no novo "rock" que começou a surgir no inicio do ano 2000.

Souberam bem aproveitar as camadas que os seguem, aliciando o público jovem através da sua música e do seu som. O sucessor do primeiro album, foi o Meteora (2003) que vem no mesmo alinhamento, podemos dizer que é mais do mesmo, é simplesmente Linkin Park, apesar de haver uma tendência para inovar, é difícil desligar desligar de algo nos nos deu sucesso primeiramente. A banda teve, em stand by, por assim dizer, durante cerca de 2 anos em que foram explorados projectos paralelos, como por exemplo os Fort Minor, de Mike Shinoda.

"Voltaram" a tocar juntos em 2006, do qual saiu o mais recente album da banda "Minutes to Midnight" (2007), e ao que parece vem no mesmo alinhamento dos restantes, mas uns Linkin Park de cara lavada, revigorados, e com muito ainda para dar.

No Rock In Rio 2008, o Gira O Disco esteve presente e é esse o motivo pelo qual este post surge. Já lá vai o tempo em que uma pessoa veio de propósito a Lisboa, ao Pavilhão Atlântico para ver um concerto destes senhores. No auge da adolescência faziam-se loucuras. Depois, não sei porquê, o meu gosto pelos Linkin Park decresceu enormemente. Não sei porquê, mas aquele rock deixou de fazer sentido e pensei sempre muito igual. Não sou conhecedor do último album, simplesmente porque nem me dei ao trabalho de o explorar melhor, porque até me lembro que na altura "What I've Done", não lhe achei piada nenhuma e simplesmente nem me preocupei. Ainda fiz uns comentários meio dúbios em relação aos Linkin Park serem cabeça de cartaz no dia 6 de Junho mas enfim.

Mas durante esse mesmo dia constatei várias coisas: os Linkin Park continuam iguais, fazem aquilo que têm de fazer e até nem são maus naquilo que fazem, porque o concerto até nem foi mau; afinal a população mais velha é também fanática e não só os mais novos, facto que ainda não consegui explicar; e a terceira e a mais engraçada de todas, ainda sabia as músicas de cor, umas pior do que outras, mas sim. Não foram maus de todos, não ia outra vez de propósito ao Pavilhão Atlântico vê-los num concerto deles, mas foram convincentes o suficiente para me fazerem ouvir o seu novo album. Coisas que acontecem.

Para ver e ouvir, aqui vos deixo, essa grande música que até nem é muito má, "Bleed It Out" retirada do seu último trabalho. Um grande bem haja.


quinta-feira, 29 de maio de 2008

MGMT

Hoje parece que é dia de festa. E mais um post que isto está para continuar a "bombar". Aqui mais um dos novos talentos de uma nova geração que está agora a crescer. Claro que estou a falar do indie, mas podia não ser que uma pessoa não é assim tão previsível. E como qualquer criança que vai crescendo, vai querendo experimentar novas coisas, brincar com outros brinquedos, e por aí fora. Os MGMT (The Management), representam um pouco isso, as novas gerações de Indie, que não se ficam só pelas guitarradas e os riff típicos, mas há a preocupação de experimentar novas sonoridades e fazer outro tipo de inclusão e mistura musical.

Americanos de origem, Nova York, começaram a sua actividade em 2002, e a este projecto pertence Ben Goldwasser e o Andrew VanWyngarden. Nessa época, tocavam apenas por puro divertimento, e preocupavam-se mais em fazer experimentação do que propriamente fazer boa música, mas o que é certo é que quando se sabe o que se está a fazer as coisas correm sempre bem. Foi então que foram notados por uma entidade musical que os classificou como "psicadélicos da pop". O destaque completo, surge quando a aclamada revista Rolling Stone como um dos top 10 "Artist to Watch" em 2008.

Editaram apenas recentemente, em 2007, o seu primeiro album de originais "Oracular Spectacular" e o album é realmente espectacular. Para quem está aborrecido do puro indie, e até gosta de pop e electrónica, e para o público em geral, tem aqui uma boa oportunidade para poder desfrutar de uns sons muito bem realizados, não perdendo a essência indie, mas com toda a alma da pop/electrónica.

Devo relatar o facto de quando presenciei o clip do primeiro video da banda, "Time To Pretend", não pude de deixar de ficar petrificado em frente à televisão, completamente hipnotizado a tentar perceber o que se estava a passar naquele monitor. Infelizmente não há oportunidade de colocar aqui o video clip, mas estão convidados a testemunhar esse grande momento de estranheza e talvez, remotamente, de genialidade. Mas não fiquem tristes, pois aqui vai ficar, para ver e ouvir, o mais recente video clip da banda para o seu segundo single do seu até agora, único trabalho. "Electric Feel" de seu nome, e a música vem já a seguir. Um bem haja a todos.




segunda-feira, 19 de maio de 2008

A Naifa

Mudando radicalmente de género musical, para um muito português. É um grupo português, que em em português, um género musical tipicamente português, e estamos obviamente a falar do fado. A projecto começou em 2004, e talvez tenha sido o projecto mais ambicioso dos últimos tempos da iniciativa portuguesa. Fado é fado, e acho que quanto a isso não à discussão possível e espero que tenha ficado bem clara a minha posição. No entanto, este projecto, destina-se, não a modernizar o fado, mas incluir algo da pop. Para alguns pode ser o maior dos atentados, para outros a ideia mais genial. Nesta luta não posso falar muito, apesar de apreciar fado não sou grande conhecedor da matéria, mas devo confessar que, apesar de todos os tradicionalismo, a ideia não é má, e a música também. No entanto, fado é fado, ponto final.

Com o fado como ponto de partida vão ultrapassar todos os cânones da arte da saudade (não fossem alguns dos membros formados na escola do punk) e criar uma nova linguagem com a inclusão da percussão, do baixo eléctrico e dos sintetizadores.

Os elementos que integram este projecto são eles Luís Varatojo, na guitarra potruguesa, João Aguardela, no baixo, Maria Antónia Mendes, na voz (e por sinal, uma grande voz) e Paulo Martins, na bateria. A inclusão dos baixo e da bateria cria uma secção rítmica que acompanha, na perfeição, o dedilhar da guitarra portuguesa, procurando inspiração aos blues e até ao próprio rock, com "riffs" e "grooves" muito bem trabalhado e muito bem arranjado. O papel destes artistas não é fácil, porque não é de qualquer maneira que se fazem arranjos para acompanhar a guitarra portuguesa, e só por isso, é de louvar o trabalho artístico destes senhores e senhora.

As canções são criadas a partir de poemas de autores portugueses como Adília Lopes, José Mário Silva e José Luís Peixoto, interpretados na voz poderosa de Maria Mendes, que sem nunca nos esquecermos de nomes como o de Amália Rodrigues, e Dulce Pontes. O album de estria é de 2004, e intitula-se "Canções Subterrâneas". Mais recentemente, em Março deste ano, o grupo A Naifa editou o seu terceiro trabalho, intitulado "Uma Inocente Inclinação Para o Mal". Para ver e ouvir, aqui vou deixar uma música, do seu segundo trabalho "3 Minutos Antes de a Maré Encher" (2006), intitulado Monotone. Espero que gostem e que apreciem. Uma grande bem haja a todos e até à próxima.


Moonspell

Hoje o dia vai dedicado a grupos de origem nacional, porque o nacional é bom, e ás vezes és mesmo muito bom. Comemorando o dia de hoje para os Moonspell, que lançam hoje um novo trabalho de originais, também nós não vamos ficar atrás e revolvi, hoje aproveitar e falar desta grande banda portuguesa.

A banda formou-se no ano de 1992 e conseguiu resistir até hoje, e digo resistir porque uma banda black metal, gothic metal em Portuga, e ter o protagonismo que os Moonspell tem, das duas uma, ou são mesmo muito bons no seu género musical, ou são mesmo extraordinários na música que fazem, apesar de muita gente não apreciar o género, esta é mesmo a verdade, até porque, é só estar atento aos tops de vendas nacionais, para perceber o esforço e dedicação, que uma banda deste calibre tem de ter para aguentar o mercado Português. Talvez seja por isso mesmo, que os Moonspell conseguem vender mais albuns no estrangeiro do que em Portugal ...

Apesar do género musical não ser fácil de agradar, depois de se começar a gostar, fica-se viciado, pelo menos foi o que aconteceu comigo. Até porque a nível musical, cultural e intelectual, Fernando Ribeiro, vocalista da banda, é um senhor, no verdadeiro sentido da palavra, e os Moonspell, não são definitivamente, uma banda de homens com a mania que são rebeldes a gritar para um microfone.

A carreira dos Moonspell sempre foi muito bem conduzida, e a rampa de lançamento não podia ter sido melhor. No ano de 1995 sai o primeiro album de originais da banda, de nome Wolfhart e foi inevitavelmente um enorme sucesso, que deu à banda tudo o que precisavam ao nível de motivação e realização profissional para poderem conseguir fazer música. Destaque para a música "Ataegina", poema lírico, com influências de de folk metal, que falam da deusa da mitologia lusitana. Neste album também podemos destacar a famosa e poderosa "Alma Mater" que reflecte o esplendor da alma lusitana.

Ao longo da sua carreira os Moonspell têm vindo a ter grande músicas e grandes albuns. É só darem uma hipótese, por exemplo a adaptação de "Senhores da Guerra" dos Madredeus, que é simplesmente genial. A tarefa era difícil, o sucessor de "Memorial" (2006) era à muito aguardado (e que grande album) e a expectativa era muita. A partir de hoje, "Night Eternal" (2008) e considerado o melhor album da banda até ao momento, partido de uma escrita mais emocional, não perdendo a emoção característica de "Memorial" mas será tão agressivo. É um album para ir descobrindo aos poucos e saborear cada momento. Para quem não gosta do género, está uma hipótese para descobrir Moonspell. O primeiro single retirado do album está por aí a passar nas rádios, “Scorpion Flower”, que traz um dueto entre Fernando Ribeiro e a vocalista Anneke van Giersbergen, do Agua de Annique e que aqui fica para poderem ver e ouvir. Fiquem bem.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Hell Is For Heroes

Vamos hoje mudar um pouco o registo sonoro. Desta vez trago até vós, fiéis seguidores, considerada, talvez, como a banda mais ignorada dos últimos tempos no Reino Unido, e diga-se injustamente.

Naturais de Camden, em Londres, a sua existência remonta ao ano 2000, quando em Setembro, Will McGonagle e Joe Birch, antigos membros da banda Symposium se juntam a James Findlay, Tom O'Donoghue e mais tarde a Justin Schlosberg e assim nasceram os Hell Is For Heroes, que começaram desde muito cedo a participar em espectáculos ao vivo na zona Este de Londres.

Surgiu entretanto um contracto com a EMI, que no ano de 2003 saíu o seu álbum de estria intitulado “Neon Handshake” que consegue atingir o top 15 da tabela britânica. "Folded Paper Figures” foi o tema que mais marcou os fans e o album, que mereceu uma segunda reedição no segundo álbum da banda. No entanto, a EMI queixou-se de que as vendas não estavam a correr pelo melhor, uma vez, que o tráfego ilegal, p2p, estava a fazer mais estragos do que o normal, e a EMI resolve não avançar com o segundo álbum da banda, e acabam-se mesmo por separar.

Os HIFH não desistiram e resolveram arriscar numa produtora independente. A única diferença sentida por estes foi a dificuldade de fazer chegar a música a uma universo mais vasto, uma vez que os veículos de divulgação eram mais difíceis de aceder. "One of us", foi o primeiro single retirado do segundo album da banda, Transmist Disrupt (2005), e em comparação com o single do primeiro album, não conseguiu nem metade do mediatismo do primeiro. Sendo assim, o segundo álbum nem não passou dos 70 nas tabelas do top Britânico. Assim sendo, tentaram mudar de editora e reeditar o álbum, durante o ano de 2006 o que não se tornou tão compensador como a banda estava à espera.

No inicio do ano passado, associados a outra editora, os Hell Is For Heroes, conseguiram editar mais um album de originais, de nome homónimo, que só agora está a dar que falar. Não percebo realmente porque tiveram tantos problemas porque o som destes senhores é fenomenal, um punk-rock muito bem conseguido. Apesar de todas as disputas editoriais, digressões canceladas, o facto de os HIFH defenderem uma forte convicção independente, levou a que sejam considerados já uma banda de culto, com muito pouco expressão comercial, mas com um legião de fans sempre fies.

Para ver e ouvir, aqui fica "Kamichi", retirado do album de 2005, Transmist Disrupt, uma das minhas músicas preferidas, que resolvi partilhar convosco e espero que gostem. A todos vós, um grande bem haja e até à próxima.




domingo, 11 de maio de 2008

Vampire Weekend

Gira o disco e toca o mesmo, poderiam vocês assim dizer, mas a verdade é que não, e cada "disco" aqui tocado, têm sempre alguma coisa de único. E mais vou deixar aqui, mas uma banda dentro do género indie, que ando agora a descobrir, e que por acaso têm um grande som, e são eles os Vampire Weekend. Desde vez é uma banda americana de New York City, e claro está, indie pop /rock no seu melhor, com influencias de musica popular africana, um afro-pop, que fazem desde banda, a banda que é.

São mais uma banda recente da crescente vertente do indie ao nível mundial, e são mais um fruto desse poderoso meio de divulgação mundial que é a internet. Desta vez não foi um fenómeno myspace, mas foi um fenómeno "blog" que proporcionou que esta banda, começasse a ser ouvida e conhecida e a despertar as atenções no mundo musical. Começaram apenas em 2006, e todos os 5 membros integrantes da banda são colegas universitários da Universidade de Columbia.

E tudo começou quando um das suas músicas "Cape Cod Kwassa Kwassa", apareceu na lista das 100 melhores musicas de tours no ano de 2007 nos estados unidos que se despertou uma maior atenção para os Vampire Weekend. Os convites para o Saturday Night Live e The Late Show With David Letterman, foi o que faltava a estes jovens para se lançarem na mundo músical.

No ínicio deste ano saíu o primeiro album da banda, com nome homónimo, e que se prestarem bem atenção são capazes de ver os seus videoclips por aí perdidos no meio de alguns canais televisivos. São muito bons, um indie, muito africano no seu melhor, vale mesmo a pena ouvir. Para ver o ouvir aqui vos deixo, o primeiro single retirado do seu primeiro e único album, que se intitula "A-punk", e muito bom clip. Um bem Haja a todos.




quarta-feira, 7 de maio de 2008

Shout Out Louds

E eis que estava a ver um pouco de tv, que nos bombardeiam intensivamente com publicidade, mas nem sempre é muito mau, sempre dá para descobrir uns sons novos, principalmente os anúncios de uma operadora móvel, que não vou dizer qual é devido a motivos legais (pronto é a Optimus!), que ao longo dos anos têm nos brindado excelentes anúncios publicitários acompanhados sempre de grandes musicas. Já várias pessoas me perguntaram quem são e o nome da música, confesso que desconhecia, até que fiquei fan. Nada em especial.

E são eles os Shout Out Louds, banda de indie/pop rock directamente vinda da Suécia, mais propriamente de Estocolmo. O nome original da banda era Luca Brasi. Porém, eles mudaram de nome assim que descobriram que havia outra banda com o mesmo nome. Todos os membros eram amigos desde suas juventudes.

A banda batalhou por alcançar sucesso, viajando intensamente por todo o mundo para divulgar o seu som, sendo que o seu album de estria foi Howl Howl Gaff Gaff (2005), foi vivamente promovido um pouco por todos os festivais em que a banda participou. A banda existe desde 2001, no entanto o seu album de estria demorou a surgir nos palcos internacionais, sendo primeiro lançado na Suécia dois anos antes dos palcos internacionais. O segundo album Our Ill Wills foi lançado no ano passado e é a confirmação de mais um grande nome de referência dentro do mundo do indie. Indie é indie, mas não é limitado, e mais uma vez aqui se mostra a sua versatilidade. Apesar de poderem ser visto como mais uma banda, os Shout Out Louds, marcam pela seu som característico, apoiado na grande voz de Adam Olenius que no conjunto, fazem desde projecto, tudo o que é necessário, para uma banda vingar no panorama musical mundial, e que agora atinge os tops das mais conceituadas tabelas musicais.

Tonight I Have To Leave It, é esse grande som que ainda vai tocando na nosso televisão, em comunhão com a campanha publicitária, e que grande som que é. E é esse mesmo som que aqui vos deixo, para ver e ouvir, e fica o convite, para explorarem melhor os outros temas desta banda, que vale mesmo a pena ouvir. Um bem haja a todos (é inevitável!).


terça-feira, 6 de maio de 2008

Gogol Bordello

O tempo é pouco e o trabalho muito. Por este motivo, peço desculpas, e já lá vão muitas vezes que isto acontece, aos mais fieis fans, pela ausência de novidades nesta maravilha da literatura musical. Mas agora é que é, mesmo, que isto vai para a frente e em breve com algumas novidades. Fiquem para ver. E para marcar a retoma à actividade, vou aqui falar do grupo que domina todas as minhas atenções musicais nestes momento, e que grande grupo que são.

Os Gogol Bordello já tocam desde 1999, e apenas recentemente é que descobri esta maravilha musical. Apesar dos altos e baixos da banda, estou agora a aproveitar o estrelato musical e estão a conseguir levar a sua musica um pouco por todos os cantos do mundo.

Oriundos de New York na America, esta banda tem como estilo básica a música de etnia cigana, e são denominados por uma banda multi-ethnic Gypsy punk. Os membros fundadores são naturais da Europa de Leste que emigraram para os estados unidos, e adoptaram o género como a sua marca cultural. O nome da banda têm origem no escritor russo, Nikolai Gogol, também considerado o pai do realismo moderno Russo.

Com muitas entradas e saídas de elementos, o Gogol Bordello parece que conseguiram agora a estabilidade musical necessária para mostrarem ao mundo a excelente musica que criaram. A musica é apaixonante e vibrante, a puxar para o pézinho de dança, sendo que o forte deste conjunto são as actuações teatrais que fazem no seu espectáculo ao vivo. Contam já com 4 albuns de originais que digo que vale mesmo a pena explorar, o ultimo do ano passado, intitulado Super Taranta, mas a música que me viciou, e pela qual estou completamente viciado, chama-se "Start Wearing Purple", do album Gypsy Punks: Underdog World Strike (2005), que vou aqui deixar para ver e ouvir. Quem quiser assistir ao seu poderio em palco, têm oportunidade de os ver ao vivo dia 10 de Julho, no Optimus Oeiras Alive! 08. O "Giro o Disco" vai lá estar com certeza. Um bem haja a todos e até breve.


terça-feira, 8 de abril de 2008

Paramore

E eis que surge hoje mais um post para animar. Desta vez trago Paramore (que se pronuncia, já agora, Par-a-mour) e são uma banda de pop rock americana do estado do Tennessee. A tocar desde 2004, o seu alinhamento têm sofrido algumas alterações ao longo desde anos, sendo que a sua formação actual consiste na sua vocalista Hayley Williams, o guitarrista Josh Farro, no baixo, Jeremy Davis e o baterista Zac Farro, sendo todos amigos de infância, a partir do momento em que Hayley se mudou para o Tennesse.

É a tocar que se faz música, e os Paramore, eram os reis dos pequenos clubes locais onde passavam a vida a tocar. A sua musica começou a chegar cada vez mais "alto", e começaram a ser convidados para tocar em festivais e recintos maiores. Foi assim, que em Abril de 2005, conseguiram um contracto com uma editora.

O seu album de estria acaba por sair nesse mesmo ano, intitulado "All We Know Is Falling". O título do album tem um pouco a ver com a saída do membro Feremy Davis, que citou razões pessoais para abandonar o projecto. Mesmo assim, os restantes membros continuaram e levaram este projecto para a frente. Entretanto o baixista John Hembree, entrou para a banda para preencher o espaço vazio deixado por Davis. O seu primeiro grande êxito foi "Pressure", que acabou por ser incluído na banda sonora do jogo The Sims 2.

Como música, estamos a falar de um pop rock a atirar mais para o pop, bem ao estilo de Avril Lavigne, mas bem mais arrojado e melhor conseguido. A voz de Hayley é sem dúvida uma mais valia para o conjunto. Não traz muito de novo, mas é boa sonoridade para quem aprecia o género. No ano passado os Paramore aumentaram a sua discografia com "RIOT!", bem mais maturo que o primeiro album, mas dentro dos parâmetros que definem os Paramore, ao nível musical. Falar é bom e tal, mas para ver e ouvir, retirado do ultimo registo de originais, aqui fica "Crush Crush Crush". Espero que gostem. Um grande bem haja, e até amanhã.




Spoon

Ainda nem à bem pouco tempo recebemos a sua visita na Aula Magna em Lisboa, no dia 23 de Fevereiro. Esse dia marcou a regresso dos Spoon a Portugal desde a sua estreia no ano passado no festival Paredes de Coura. Os Spoon são uma bela banda norte americana de Indie rock, vindos directamente de Austin, no Texas. A banda foi formada no ano de 1993, e o seu nome tem origem numa banda avant-garde alemã dos anos 70, chamada Can, no auge do seu sucesso, tinham um hit que se chamava "Spoon".

Enquanto o "Indie" como o conhecemos hoje, ainda estava para nascer, no sentido em que só apenas recentemente os grupos ligando ao género estão "na moda", já estes senhores faziam boa música, e música muito à altura do que se pratica hoje. No entanto tiveram um pouco de azar ao longo da sua carreira artística, nomeadamente ao nível de conflitos com a sua editora musical, chegando mesmo a estarem falidos, e a sua música passou um pouco despercebida.

Apesar de todos os conflitos, os Spoon souberam erguer-se e continuar a fazer aquilo que sabem fazer melhor, que é mesmo, música. Apesar de ser já o sexto album de originais da banda "Ga Ga Ga Ga Ga" (2007) tem vindo a revelar-se um enorme sucesso, e que têm acompanhado a evolução do Indie, dentro do panorama actual da música. No entanto, fazer sucesso, não implica ser o melhor, independentemente de ser realmente muito bom. Isto tudo para dizer, que vale a pena ouvir e descobrir a discografia toda dos Spoon, e apreciar a sua evolução musical até aos dias de hoje, e ver aperceberem-se realmente a excelente banda que são.

Para quem não conhece, e até ficaram com vontade de ouvir, aqui fica o primeiro "single", retirado do mais recente album, intitulado "Underdog" e que aqui fica o para ver e ouvir. Fiquem bem.


domingo, 6 de abril de 2008

Duffy

Na vanguarda da informação musical, trago hoje mais um nome sonante, que está a fazer o furor nos Reino Unido. E para não estranhar, estamos perante mais um nome brilhante da música "soul". Desde Winehouse que cada vez vemos mais as meninas britânicas cantarem "soul" como os ancestrais do género, que faz com que as meninas pop-stars americanas pensem duas vezes no que estão a fazer, e já era altura de alguma mudança acontecer.

Aimee Anne Duffy, natural do país de Gales é mais um exemplo da crescente "soul" no Reino Unido. E não demorou muito tempo até ser considerada uma grande referência musical. O seu album de estreia sai na segunda feira no mercado português, mas na semana em que saiu em terras Britânicas, alcançou os lugares cimeiros dos Top, e nunca mais arredou pé. Faz já um mês, que Duffy têm sido a maior referência dos tabloides musicais no Reino Unido, e há que avance já, que será o melhor album do ano por aqueles lados.

As comparações com Amy foram inevitáveis, bem como as críticas, havendo já quem diga que espera não se "estrague" como Winehouse. Mas verdade é que talento não falta à senhora, e já que todos não temos ficado indiferentes à voz de Amy, é uma boa altura para apreciar e estar com atenção à excelente musica de Duffy.

A infância desta senhora não foi nada fácil, podem ler alguns episódios bem caricatos pelo mundo da internet, que devido ao seu sucesso, os tabloides britânicos fizeram o favor de realçar. Mas aqui, é a música que interessa. "Rockferry" é o nome do album de estria desta senhora "Mercy" é o single que está a fazer o furor pelas rádios, agora um pouco por todo o mundo. Para não ficarmos indiferentes, aqui fica, para ver e ouvir, "Mercy" ... um bem haja a todos, e até à próxima.


Moby

"Ah e tal e o blog morreu?!" a resposta à vossa pergunta é: "Nunca". Apenas andamos com um pouco mais de trabalho, mas este projecto tem todas as condições para continuar e isso vai acontecer. Ora então muito bem, vamos ao que interessa, e o que interessa aqui é mesmo a música.

Richard Melville Hall, mais conhecido pelo nome de Moby, está de volta, e que grande regresso, mesmo. Desde 2005, com o seu album Hotel, que Moby não nos brindava com um disco de originais (no ano de 2006 saiu o album Go - The Very Best of Moby, que compilava todos os seus grandes êxitos). Talvez não seja a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto, pois estamos na presença de um dos maiores nomes da música electrónica feita para as pistas de dança, que não é bem a minha área de intervenção, mas reconheço a sua genialidade musical e digo que sou um grande apreciador da música deste grande senhor.

Moby, natural de New York, Estados Unidos da America, começou nos inicio dos anos 80 integrado numa banda de punk hardcore chamada "Vatican Commandos". Muito cedo desenvolveu o seu gosto pela musica, e tornou-se Dj numa discoteca, onde era residente. Formado em sociologia, viveu nos períodos da ressaca da musica disco dos anos 60, 70, que a rejeitava viemente, abraçando o punk rock como a sua forma de rebelião, chegando mesmo a afirmar a expressão "disco sucks"! Todos agradecemos que essa fase depressa passou, quando no início dos anos 90 começou a "trabalhar" a musica electrónica, e o seu primeiro single "Go", que apareceu em 1991 na banda sonora da série Twin Peaks fez com que o seu nome chegasse ao top Britânico. E a partir daí todos nós conhecemos a história...

Este é já o seu 8 album de originais, e daquilo que ouvi, parece ser mesmo muito bom. Só quero fazer um breve destaque, para o album que me despertou para o mundo da musica. Foi quando recebi esse grande album, "Play" (2002) e que me fez despertar para um mundo para além do rock convencional com que cresci.

Poderia começar agora a enumerar uma lista interminável de músicas e albuns de referencia do senhor, mas quem não conhece, comece a descobrir que de certeza que não se vai arrepender. E pode começar mesmo pelo seu último trabalho. Last Night, foi lançado para o comum mortal no ultimo dia do mês de Março e marca o regresso às origens de Moby, onde a sua música é feita para a pista de dança, reflectindo um pouco o modo de vida que Moby tem levado nos últimos anos, em que trocou os estúdios, pelos melhores espaços de dança em New York, onde têm animado as noites como Dj. Last Night é um disco feito para a noite, relembrando a própria noite. É o objectivo de Moby neste trabalho, em que o album tenta transmitir o vivência de uma noite num club. Para ver e ouvir, aqui fica o primeiro single retirado deste trabalho intitulado, Disco Lies. Um grande abraço a todos.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Morcheeba

Vamos lá dar vida a isto. No meu processo regular de manutenção de cultura musical (pois!) estava a dar umas voltas pelo mundo musical na internet e reparei que os Morcheeba tinham um nome album, e era o sexto album de originais, fenómeno que não sabia! E pronto e aqui vos trago a minha "descoberta".

Os Morcheeba são uma banda Inglesa que mistura várias influências como o trip hop, o rock, musica rítmica, blues e pop. Desde muito cedo que começaram a fazer musica, e boa musica, estando no activo desde o ano de 1995. A banda tornou-se desde muito cedo a ser bem recebida pela crítica musical e pelo público em geral. O album de estreia, "Who Can You Trust?" (1996) foi um enorme sucesso e marca definitivamente os Morcheeba no mundo da música. "Big Calm" (1997) foi simplesmente a sucessão muito bem concebida de um som e alinhamento próprio que marcou os Morcheeba.

A banda é formada pelos irmão Godfrey, o dj Paul Godfrey e o multi-instrumentalista Ross Godfrey, que precisavam de alguém para contar os seus temas e convidaram Skye Edwards como vocalista, e que grande vocalista. E assim se formaram os Morcheeba. Devo ter começado a ouvir Morcheeba na altura do album " Charango" (2002) com a música "Otherwise" do qual me lembro perfeitamente do videoclip e da voz de Skye como é obvio.

O Som dos Morcheeba é um Trip Hop bastante marcado pelos sons electrónicos em contraste com um voz feminina melódica e suave. No ano de 2005, Skye abandona a banda por divergências musicais e preferiu seguir outros rumos. Deste modo os irmãos Godfrey viram-se obrigados a arranjar outra vocalista. No ano de 2005, para editar o seu album "The Antidote" , convidaram Daisy Martey (dos Noonday Underground) como vocalista do seu novo projecto. Como Skye foi (e talvez sempre será), a voz como o rosto dos Morcheeba, o público não aceitou muito bem esta mudança, radical. A banda também criticou o público por não aceitar o novo elemento e aceitar a mudança.

Como correu as coisas, não sei ao certo, mas Martey só esteve na banda no ano de 2005. Este ano, neste mês, saiu "Dive Deep", que marca mais um ponto de viragem na história da banda, com uma nova vocalista, Jody Sternberg, para as suas actuações ao vivo (na imagem que acompanha este texto podemos ver Sternberg). Morcheeba Será sempre com Skye, mas "Dive Deep" é Morcheeba em toda a sua essência. Para ver e ouvir, deixo o primeiro single retirado do album deste ano, de seu nome "Enjoy The Ride". Fiquem bem!.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Bullet For My Valentine

A propósito do dia do comerciante de hoje, lembrei-me desta banda, que por acaso lançaram um album recentemente, com direito a um single neste ano corrente. A banda chama-se Bullet For My Valentine, directamente de Bridgend, do sul do País de Gales. A banda começou a tocar em 1997, mas pelo nome de Jeff Kill John que tocavam covers de Metallica e de Nirvana. Mas como de covers ninguém sobrevive, no ano de 2003, e devido a dificuldades financeiras, foram obrigados a mudar de editora e a adoptar um nome nome, que seria o Bullet For My Valentine.

O album de estria dos Bullet For My Vanlatine surge no ano de 2005, chamado "The Poison". O album foi promovido durante a tour de 2006 que os Bullet For My Valentine fizeram com o Rob Zombie. Mas ao fim de 17 actuações, a coisa começou a dar para o torto, e foram afastados da tour. Quando de decidiram lançar por conta própria "Matt" Tuck, o vocalista, ficou com uma laringite, o qual foi submetido a uma operação cirúrgica para lhe removeram as amígdalas. Deste modo tiveram de adiar concertos, inclusive participações em espectáculos agendados com os Metallica, sendo substituídos plos Machine Head. Quando Tuck teve alta do médico, decidiram voltar a estúdio e compor o segundo album de originais da banda.

" Scream, Aim, Fire" surge em Novembro do ano passado, e é o album de aclamação da banda, atingindo lugares no top británico e em tops internacionais onde o outro album nunca acabou por chegar. O som destes senhores, como se calhar já devem ter percebido, é hard rock, a dar para o pesado a atirar para o Metallica. Se bem que do primeiro album algumas das músicas fazem lembrar em muito Lost Prophets (banda de Gales, que surgiu na mesma altura). Principalmente o primeiro album, e a música "Tears Don't Fall" é um bom exemplo disso. No entanto o segundo album surge mais maduro, mais decidido, mais robusto a nível musical, mas mantém as influências de Metallica e outros bandas de metal bem presentes.

Para ver e ouvir, vou aqui deixar, o primeiro single retirado do último album da banda, de nome homónimo, "Scream, Aim, Fire". Não sei se será a melhor escolha para ouvir no dia de hoje, mas acredito que haja por aí alguém que considere que sim. Um bem haja.




terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Kate Nash

Kate Marie Nash, nascida em Dublin, Irlanda, criada em Londres, Inglaterra, é mais um exemplo de como as meninas andam a dominar o mundo da música. Só um à parte, se houve um grande vencedor dos Grammy's, foi sem dúvida Amy Winehouse, que curiosamente estava de castigo, uma vez que o pai não a deixou comparecer na cerimónia.

Comparada com Lilly Allen, não só pelo conteúdo das suas letras, mas também pelo sotaque tipicamente britânico com que canta as suas letras, Nash é mais uma mente iluminada do mundo musical. Não sei se és justo compara Nash a Allen, mas avaliando o conjunto todo, Nash musicalmente mais versátil, e ainda vai dar muito que falar. Foi uma surpresa do ano passado, o seu album Made of Bricks é muito bom, mesmo bom bom. Suave, leve, alegre e bem divertido, com um conjunto de musicas muito boas mesmo. Talvez tenha sido, injustamente do meu ponto de vista, colocada um pouco na sombra devido ao grande ano que também tiveram Winehouse e Allen. Falo por mim, que apenas conheci a música de Nash recentemente, e a receptividade foi muito boa da minha parte, que ando um pouco intoxicado pelas mesmas músicas à já um certo tempo.

Nash têm um outro album, editado exclusivamente no seu país natal, "Caroline's a Victim" numa edição exclusiva de 2000 exemplares. Multi-instrumentalista e compositora, esta artista, no verdadeiro sentido da palavra é criadora de um indie rock alternativo que se recomenda. Para ver e ouvir, o single que até mais me agrada: "Foundation". Espero que gostem, até à próxima. Um grande bem haja.


30 Seconds To Mars

E eis mais um dia e mais um post. Desta vez trago os 30 Seconds To Mars, banda que muita gente deve conhecer, mas como vão fazer a sua estria em Portugal no próximo dia 15 de Fevereiro no Coliseu dos Recreios, pensei cá para mim, "porque não!". A banda é liderada pelo actor Jared Leto, que fez esse grande filme que foi o "Requiem For a Dream". Ah pois é!.

A banda é Americana, criada por Leto e pelo seu irmão, no intuito de ser um projecto familiar, que no final, até acabou por dar alguns frutos e aqui estão eles a visitar o nosso belo país. Se tem aquela curiosidade de saber porque raio é que a banda se chama 30 Seconds To Mars, a explicação é que que estes meninos andavam a brincar na internet e encontraram uma teoria, por um professor de Harvard, sobre o progresso da evolução tecnológica e diz que os seres humanos estão literalmente a 30 segundos de Marte. E estes meninos acharam graça e resolveram chamar-se assim, até porque segundo eles, o nome da sua banda define o seu som.

Estes rapazes fazem música desde 1998, mas foi no ano de 2001 que lançaram o seu album de estreia, curiosamente (ou não) pela Virgin, que estar pequeno passo de fazer o primeiro voo orbital turístico e com direito a um Português incluído. Voltando ao tema, o primeiro album, de nome homónimo, não deu muito que falar mas serviu de boa base para apresentar os 30 Seconds To Mars. Não acho que seja muito mau, mas a gostar, prefiro o seu segundo e último registo de originais, editado em 2005, e chamado de "A Beautiful Life". Opinião pessoal, por mim, fico pelo filme. Não é que a sua música seja má, já diz o velho ditado "cantas bem mas não me alegras" e acho que fica tudo dito. É uma crítica construtiva, até porque há muita gente que seja fan, mais não seja por o Coliseu estar esgotado. Mas que o senhores lá andam a ganhar prémios de música, lá isso é verdade. Gostos são gostos e até reconheço que até podem ser uma grande banda. Há outras coisas que me deixam mais incomodado.

O seu rock alternativo, progresso a atirar para o emo e melancólico, profundo e expressivo. Baladas de rock quase pesado, é o que parece que esta banda sabe fazer de melhor e fá-lo ao seu estilo e bem feito até. O ponto forte da banda é sem dúvida a voz de Leto, e lá isso não posso negar. Para ver e ouvir vou aqui deixar "The Kill" o mais recente clip da banda, retirado do seu último trabalho de originais. Um bem haja a todos.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

The Wombats

Isto hoje parece que é dia de festa, mas vão-se acostumando que vai passar a voltar a ser a realidade outra vez, ou seja, vão ter que me gramar. E nem isto era o mesmo sem indie (isto é só agora ao principio que prometo que o que não vai faltar é variedade). Muito melhor que aquele canal que se diz ser de música, a MTV, que de música só se for a da publicidade, é aquela meio hora hora de Max Musica na Sic Radical, que de vez em quando até tem umas boas (musicas claro).

Naquelas tardes em que a transpiração do estudo se faz sentir, os The Wombats fizeram-me levantar os olhos do estudo, apenas por breves momentos obviamente, e olhar para a televisão e ficar a apreciar o seu som. Fiquei como se costuma dizer, com o bichinho, e foi averiguar de forma perfeitamente legal o seu registo musical. Conclusão: até nem são mauzinhos de todo e recomendo.

A banda é de Liverpool, Inglaterra, sendo composta por Matthew Murphy, Dan Haggis e o Norueguês, Tord Øverland-Knudsen, que se conheceram na Liverpool Institute for Performing Arts. Por serem tão bons ou nem por isso, a escola pagou-lhes um concerto na china onde tocaram para 20,000 pessoas, sendo que o seu primeiro trabalho Girls, Boys and Marsupials foi apenas editado no Japão no ano de 2006. A banda já existe desde 2003, e no ano passado lançaram o seu segundo album de originais intitulado, The Wombats Proudly Present: A Guide to Love, Loss & Desperation.

Apesar de ser indie, e de serem fielmente uma banda de indie, é a maneira como se consegue transformar um estilo de música, e transforma-lo para uma sonoridade própria, bem realizada e com sucesso no mundo musical. É isto que distingue as boas bandas das ruins. Mais não digo, deixo para o vosso critério, para ver e ouvir Let's Dance to Joy Division. Por hoje e tudo, amanhã há mais. Uma grande bem haja a todos, também gostei de os ver de volta.





The National

Para aqueles que estavam impacientes, triste e deprimidos, esses dias acabaram pois a minha pessoa está de volta. Uma grande desculpa a todos os fiéis seguidores deste grande blog pela demora na continuação deste projecto. Mas agora, sem mais trabalhos nem exames, problemas informáticos e preguiça, estamos de volta ao activo para desintoxicar dessa festividade que é o Carnaval no qual se ouvem as mesmas músicas para aí à 30 anos. Antes de começar de uma maneira mais séria, devo confessar a minha tristeza e dizer que neste Carnaval apenas ouvi duas músicas da Ivete e queria deixar aqui um apelo ao Dj's que isto assim não pode ser. Mas obrigado por continuarem a passar fortemente o Netinho.

Considerados um dos melhores alguns do ano passado, Boxer do The National, foi sem dúvida uma das melhores surpresas do ano passado. Esta banda, sediada em Brooklyn, formada desde 1999 formada por um grupo de amigos de Cincinnati, Ohio dos US and A, traz-nos o seu quarto registo de originais, sendo o mais sóbrio e maduro album da banda, que nos mostra um registo de indie (claramente) apresentado de um modo ligeiramente diferente daquilo a que estamos habituados.

O primeiro album, de nome homónimo, nasce no ano de 2001, 3 anos depois do ano de formação oficial da banda, resultado de um percurso, acima de tudo a tocar apenas para o público na internet. Com olho para o negócio e com o sucesso da banda, os dois irmãos que fundaram a banda, Aaron, Bryce Dessner, resolveram criar uma editora a Brassland Records onde editaram os seus dois primeiros albuns. A editora deixou de existir devido ao "excesso de trabalho" do qual se queixavam os irmãos Dessner.

Boxer não demora até chegar aos top de vendas e ser considerado por revistas da especialidade como o melhor album do ano. Apesar de não ser a minha opinião, tivemos um ano muito bom em registos musicais (este ano adivinhassem um ano em grande de concertos) e tenho os meus preferidos, não deixa de ser um opinião completamente descabida e até faz algum sentido, uma vez que este Boxer dos The National está genial.

Mais não sendo, aqui fico a primeiro single retirado do album, juntamente com o belo do clip. "Mistaken For Strangers" senhoras e senhores, para ver e ouvir.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Avenged Sevenfold

Bem vamos lá deixar de mariquices, que isto tem andado muito calminho para estes lados. Aqui vai uma sugestão de peso, só para homens de barba rija (Lígia incluída). :P

Os Avenged Sevenfold são oriundos da Califórnia e representam actualmente a nova fornada de bandas de heavy metal e hard rock que começam a aparecer por esse mundo fora. Quando em cima do palco, estes afirmam que encarnam novas personalidades, daí cada elemento ter um nome artístico de índole maioritariamente diabólica e maquiavélica. E se eu vos dissesse que a maioria dos elementos têm o corpo todo tatuado, ficavam surpreendidos hein? Ah pois é, são novitos mais isto é malta da pesada… xD

Falando agora do que interessa, o que salta à primeira vista deste grupo é mesmo a voz poderosa de Mr. Shadows, vocalista e teclista da banda. Devo confessar que gostei bastante da voz do senhor sombra, fazendo-me lembrar a voz dilacerante de David Draiman, vocalista dos Disturbed (os quais vão lançar um cd este ano). Os bons solos de guitarra também são um dos seus pontos fortes, no entanto há que tirar o chapéu a estes rapazes pela vertente experimentalista bastante incomum em bandas deste estilo. No seu último trabalho podemos encontrar faixas com violinos e outros instrumentos bastante invulgares em metal, bem como uma música com cheirinho a country.

Retirado do seu último trabalho com nome homónimo à banda, “Almost Easy” foi o seu primeiro single. Ai vai:


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Feist

Leslie Feist, a cantora canadiense do momento, anda pelas bocas do mundo pelos galardões recentemente arrecadados com o seu último trabalho, “The Reminder”, que de resto está bastante bem conseguido. Dotada de uma voz suave e deliciosamente natural, utilizada da melhor forma o seu timbre para nos envolver nas suas sonoridades folk, sempre com um cheirinho a jazz.

Apenas com 30 aninhos, já anda na estrada desde 1998, levando na bagagem 4 álbuns de nome próprio e mais uns quantos com a banda em que participa activamente, os Broken Social Scene, uma das bandas mais influentes do emergente movimento indie canadiano, do qual fazem parte entre outros os já internacionalmente conhecidos Arcade Fire. Resta apenas avisar que a nossa amiga Leslie vem-nos visitar em breve, dia 10 de Junho no Coliseu do Porto, e dia 11 em Lisboa na Aula Magna.

Deixo-vo então o já habitual cartão de visita, que fica desta vez a cargo de “My Moon My Man”, o primeiro single do seu último trabalho. Enjoy it! :)



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Digitalism

O Carnaval está aí à porta, e ainda pensei fazer um post sobre o Netinho, mas felizmente descobri esta pérola durante a minha desesperada pesquisa por música dançável. Tal como o próprio nome sugere, os Digitalism são um duo alemão de música electrónica, mas este rótulo não é assim tão linear. Eles exploram também sonoridades mais arcaicas, como é exemplo o poderoso riff da Pogo, o single do seu primeiro e único trabalho: Idealism.


Tendo como principal influência os míticos Daft Punk , estes rapazes conseguem fazer a ponte entre o house e a electrónica através de uma batida contagiante. Ainda estamos no início do ano, mas não tenho muitas dúvidas em afirmar que estes rapazes vão ser uma das maiores relevações de 2008, e se assim for é um reconhecimento mais que merecido!


Aqui fica a fantástica Pogo, uma boa batida para aproveitar no Carnaval!




BOM CARNAVAL!! :)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Deerhoof

Back to Business! Desde já pedimos imensas desculpas por não actualizarmos o blog com regularidade, mas época de exames é sempre complicado... Bem mas deixemo-nos de lamúrias e vamos ao que interessa. Para abrir o apetite começo com uma banda completamente alucinada, daí ter-me chamado a atenção!:P Descobri esta banda quando estava a ver um documentário dos The Cure, que tinha pelo meio uma música com um riff que ficava no ouvido e que encaixava perfeitamente na essência do vídeo.

Depois de pesquisar cheguei ao nome Deerhoof, dos quais nunca tinha ouvido falar. Para grande espanto meu, as origens desta banda remontam ao início da década de 90, no entanto só em 1997 lançaram o seu primeiro cd. Têm uma sonoridade bastante atípica, no entanto sempre com toques de criatividade deliciosos. É certo que não fazem um tipo de musica que mova o interesse de massas, mas eu achei bastante piada à heterogenia do seu trabalho, onde podemos encontrar desde temas acústicos, electrónicos, ou até mesmo músicas com linhas de baixo e guitarra bastante fortes.

Em 2006 andaram em tour com os Radiohead, fazendo a primeira parte de alguns dos seus concertos. Posteriomente lançaram seu último trabalho, Friend Opportunity, já no início de 2007. Deixo-vos então com o tema Believe e.s.p., deste seu último disco:



Pronto não resisti, tenho de vos deixar mais este: +81

http://br.youtube.com/watch?v=eJkbcrHPABA

Digam lá que o refrão não é genial?

Choo Choo Choo Choo Beep Beep!! xD