Keep on Rocking In The Free World!

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Friendly Fires

O Gira o Disco a fazer serviço público. Mais uma incursão em terras de suas majestade, para a localidade de St Albans, Hertfordshire, encontramos os Friendly Fires, visitando mais uma vertente do pop, o dance pop, electro indie shoegazing e mais uma série de designações que alguém um dia decidiu inventar. Verdade é que a música dos Friendly Fires pode ser definida na base do pop, com inclusão de elementos do dance, e com um toque daquilo que me soa como um címbalo, a marcar os tempos, muito ao estilo de "Sunshine Undergound" se bem que com uma forte componente electrónica à mistura. Muito pessoal, e muito bem montado, não muito fácil de gostar à primeira, pelo menos para mim, mas com verdadeiro potencial musical.

A banda ainda é novinha, com actividade desde 2006, colegas de liceu que decidiram formar um conjunto, e montar um projecto bastante interessante. Quem deu os primeiros paços foi o vocalista, Ed Macfarlane, que chegou mesmo a editar um álbum em nome próprio, por uma editora de música electrónica. Quando os elementos daquela banda de liceu acabaram a universidade, então sim nasce o nome dos Friendly Fires, onde foram buscar tudo do seu percursos musical e molda-lo à sua vontade e transforma-lo naquilo que são os Friendly Fires actualmente. No seu curto percurso musical, contam com algumas presenças em programas televisivos e programas de rádio que começaram a dar maior abrangência à música dos Friendly Fires. O álbum de estreia, com nome homónimo ao da banda, "Friendly Fires" surge em Setembro de 2008, no entanto as suas músicas já andavam por aí, como por exemplo "On Board", está no jogo da Nintendo Wii Fit, bem como no jogo Gran Turismo 5, para a PS3. "White Diamonds" pode ser ouvido num dos episódios da séria Americana, Gossip Girl.

Tudo isto prova o valor que os Friendly Fires tem, não vieram reinventar nada de novo, nem nada de extraordinário, mas o que é facto é que a sua música é no mínimo interessante, e muito dentro da cena da elctro pop actual, por vezes muito inspirado em Goldfrapp, mas fica só por uma simples inspiração em, o Ed ainda não é uma Alice, e o som dos Friendly Fires é mais musculado, sem bem que "White Diamonds", cantado pela Alice, ninguém iria achar nada de estranho. Para ver e ouvir, temos o primeiro single do primeiro e único álbum da banda até ao momento, que dá pelo nome de "Paris". Espero que gostem da sugestão de hoje. Um grande abraço.


terça-feira, 7 de abril de 2009

Scars On Broadway

Hoje trago aqui, mais um bocado dos System Of A Down, uma vez que dificílmente voltarão a tocar juntos sob o nome de SOAD, para muita pena minha. Devo dizer que desconhecia, o que revela que estava um pouco afastado do mundo musical, mas a verdade é que o Daron Malakain (ex-guitarristas dos SOAD) e o Jonh Dolmayan (ex-basterista dos SOAD), desde que os SOAD entraram em hiatus, juataram o os trapinhos e estão a desenvolver um projecto. O projecto conta apenas com Malakain e Dolmayan, onde Dolmayan encarrega-se da bateria, enquanto Malakain trata de tudo o resto, o que lhe bem apetecer, fazendo os arranjos para guitarra, baixo, piano, voz e por aí fora, alimentando o seu grande ego, que esteve na base da separação dos SOAD, mas isto sou eu a dizer. Agora Malakian, está como quer. Por muito que o Malakian pense que é o dono do universo, inclusivé o melhor músico de sempre, falta alguma coisa aos Scars On Broadway, falta um brilho qualquer, que tinha nos SOAD e que se perdeu, vai-se lá saber porquê. Apesar de serem ex-SOAD, não podemos comparar Scars On Broadway, System um rock mais nu, mas rude, mais poderoso, inigualável. Scars On Broadway é a visão de metal alternativo de Malakian, até porque nem de longe nem de perto, consegue chegar onde Tankain chegava nos SOAD, e o próprio Malakain afirmou que era ser objectivo afastar-se do metal que os SOAD tinham feito até à data, e tentou englobal o tradiconal trash metal, com um pouco de electrónica (um sintetizador por vezes muito manhoso) mas indo buscar um pouco do rock tradicional Americano. Apesar de não gostar muito do senhor, até considero o projecto interessante.

Apesar de as mentes criativas serem só Malakian e Dolmayan, quanto tocam ao vivo, contam com a colaboração de Franky Perez (voz e guitarra ritmica), Danny Shamoun (teclas e percursão) e Dominic Cifarelli (no baixo). Claro que debaixo da luz da ribalta está a pessoa de Malakian. O seu album de estria, sai no ano de 2008, com nome homónimo ao da banda, "Scras On Broadway", e devo confessar que ouvi o album com muita atenção, para ver o que é que sairia daquela mente genial, e posso afirmar que neste album há de tudo, músicas geniais ("Serious", "Funny" e "Insane" por exemplo, para qual vai a minha preferêcia, entre outras), e músicas completamente idiotas ("Chemicals", "Cute Machine" e "Stoner-Hate", que contem a grande palavra Superfragilisticexpialadocious), e há pelo menos duas músicas que me faz lembrar SOAD, curiosamente parecidas a "Lonely Day" e as "Soldier Side",que são cantadas por Malakian. "Whoring Streets" então é flagrante, verdade é que a pessoa em questão é a mesma. Curiosamente o album acaba tão bem como começa, com "They Say". Não vou confessar que é o melhor album do mundo, mas é no mínimo interesante e merece atenção, pelo menos o benefício da dúvida. Desde vez, vamos só ficar pelo ouvir, que não há nenhum video disponível, da para mim, a melhor música do album, logo a primeira com o nome de "Serious". Espero que gostem.


The Ting Tings

Mais música e desta vez fui procurar ao que tinha ficado um pouco para trás, pois já não é propriamente novo, mas é muito bom. Estou a falar dos The Ting Tings, mais uma vez música indie, vertente, new age, dance-punk, de Inglaterra. Os Ting Tings são um duo composto por Jules De Martino, responsável para bateria, guitarra, voz e piano, e pela vocalista Katie White. Tanto um como o outro, já andavam envolvidos em projectos musicais, White numa girls banda com o nome de TKO (Total Knock Out) e De Martino era membro de uma banda indie chamada de Babakoto. Os seus caminhos encontraram-se de novo quando ambos ingressaram na Universidade de Leeds. A partir daí tudo aconteceu, e foi quando nasceram os Ting Tings. O nome da banda surge do primeiro noma de colega chinesa de White. Não sei se é do nome, mas em comparação aos White Stripes, também os Ting Tings são uma banda minimalista por assim dizer, e está provado que apenas duas pessoas são o suficiente para fazer muito boa música.

A música dos Ting Tings, é base de indie rock, com uma batida muito marcada, com alguns elementos da electro e do dance a compor a batida, a guitarra passa a segundo plano e com umas letras muito pop fazem dos Ting Tings aquilo que são, e não posso deixar de dizer que gosto. Apesar da banda ter sendo formada em 2004, só em 2008 conseguiram editar o seu primeiro album, e que album, também muito por culpa do seu primeiro EP, que continha esse grande single que foi a rampa de lançamento dos Ting Tings que foi "That´s Not My Name". Em Maio de 2008 saí o seu primeiro album de originais intitulado "We Started Nothing" e a partir daí seguiu-se uma série de nomeações e prémios dentro do mundo músical, e os Ting Tings são agora um êxito mundial. O album "We started Nothing" é um pouco todo igual, e isto já sou eu a falar, mas recheado de grande músicas. O que me aconteceu é que ouvi "That´s Not My Name" até à exaustão, e foi aí que comecei a descobrir "Great DJ", que me levou a ouvir até à exaustão. Tenho o album pouco explorado, mas garanto desde já que vale a pena e ficamos a ver o que trazem de futuro que ao que consegui perceber já está em andamento. Vou vos deixar agora, esse grande som, que anda em repeat na minha playlist particular, e o terceiro single retirado do album "We Started Nothing", o grande "Shut Up And Let Me Go". Espero que gostem, fiquem bem.


White Lies

Mais uma banda da cena rock alternativo, a puxar para o Post-punk revival, pelo menos é o que dizem. Os White Lies, são uma banda Inglesa de Ealing no Este de Londres em Inglaterra. Os elementos das banda são eles, Harry McVeigh (voz e guitarra), Charles Cave (baixo), and Jack Lawrence-Brown (Bateria). A Banda começou por se chamar "Fear Of Fliyng", e era um projecto de fim de semana, que tinham, juntamente com outros intervenientes, em destaque Laura Marling. O projecto "Fear of Flyign" terminou na altura em que os seus membros rumaram para a faculdade e o tempo não permitiu que conseguissem continuar a tocar juntos. Para trás fica um duplo vinyl para marcar esta formação. No entanto a formação inicial, juntou o seu material, mudou de nome para White Lies, e aqui estão eles a fazer música. A Banda com esta formação apenas tem 3 anos de existência, e o seu album de lançamento acabou de ser lançado em Janeiro deste mesmo ano intitulado "To Lose My Life...". A partir daqui a conversa é outra, a partir do momento é que há um album e começa a fazer barulho nos sistemas de som, e se é bom, de certeza que se começa a ouvir falar, e foi assim, de concerto em concerto, de revista em revista, o White Lies de pequeno sucesso em pequeno sucesso, os White Lies estão agora a começar a dar nas vistas, e pelo que já ouvi, têm potencial para fazer muito mais. De momento estão em tour como os Snow Patrol, o que é sempre bom.

A primeira vez que ouvi os White Lies percebi uma certa parecença com os Editors, em alguns aspectos, nomeadamente na participação do baixo nas músicas, embora ache que os Whtie Lies têm um som muito mais acentuado do que os Editors, sem bem que goste mais do Editors, no entanto não há muita comparação que o Editors têm uma guitarra muito marcada e caracteristica, que nos White Lies é explorada de forma diferente. Enfim, lembrei-me quando ouvi pela primeira vez. Também me fez lembrar Depeche Mode, mas há claramente uma marca de bandas como os Arcade Fire, Joy Dividision, pela voz do senhor, que dizem que é comparada com a de Ian Curtis e eu digo que quem escreveu isso deve estar doente, Interpol, The Killers, e mais dentro do mesmo género.

Receber influências de, e ser comparado a, vai uma distância. White Lies estão no bom caminho, têm potêncial musical e muito boas músicas e este album, o primeiro de muitos assim se espero é a prova de isso mesmo. Mesmo assim a banda que se assemelham mais é aos Interpol, mas isso posso ser eu. O que é certo é que os White Lies como qualquer banda que recebe muitas influências e desde logo é comparada a bandas de referência, tem de marcar pela sua diferença e pela capacidade de pegar pela original e pala sua própria marca. White Lies estão definitivamente no bom caminho. O album "To Lose My Life...", há muita coisa boa musica. Há sim senhor. O primeiro single é muito bom chama-se "Unfinished Business", no entanto tente também ouvir,"Death", "To Lose My Life" e "Fareweel to the Fairground", e por alguma razão são estes os singles do album. Merecem atenção, sim senhora. Ás vezes é mais uma questão de moda do que outra coisa, e bandas com grande valor passam um pouco ao lado. Mas o que vale é que haverá sempre pessoas atentas para não deixar que isso aconteça. Para ver e ouvir vou aqui deixar "Farewell To The Fairground". Espero que gostem e boa música.

The Prodigy

Hoje vamos revisitar uma banda que teve muita influência na minha vida, e de vez em quando ainda vou revisitando as mesmas músicas, que apesar de terem lançado albuns novos, oiço sempre as mesmas. O mal será de mim? Mas já lá vamos. Prodigy, a poderosa banda britânica, do início dos anos 90, que fez da cena rave uma cena mainstream, agarrando-se ao electro dance e ao big beat, fazendo com que o seu som começasse a tocar em cada esquina e não apenas de subculutras músicas, mas atingindo todas uma dimensão muito maior, atingindo uma popularidade nunca antes vista para este tipo de música e com uma venda astronómica de albuns.

Mas isso foi antes acho penso eu de que. Reivnentado géneros musicais mais alternativos com o rave, hardcore, industrial e breakbeat, alienado ao rock alternativo, big beat e com uns toques do punk, fazem dos Prodigy a referência musical que eles são, ou foram, e deixam definitivamente a sua marca no mundo musical. Para o melhor ou para o pior, os Prodigy não deixam de ter grandes músicas que marcaram gerações e deram o seu contributo musical. As mentes brilhantes: Liam Howlett, Keith Flint e Maxim Reality, foram os fundadores dos Prodigy e ainda hoje se mantêm juntos em activo. Durante o percurso da banda ainda passaram alguns elementos que por uns motivos ou por outros fizeram com que apenas o núcleo central se mantivesse. Depois da música e do grupo vem os albuns. Os Prodigy contam com 5 albuns de originais. O primeiro album é de 1991, e chama-se "Experience" e o nome diz tudo. Foi uma experiência musical nova a arrojada e largamente adorada por todos, todos queriam viver a cena rave e tinham o album dos Prodigy sempre à mão para poder tocar em qualquer que fosse a ocasião.

O album atingiu o 3 lugar nas tabelas de vendas Britânicas e foi a rampa de lançamento para os Prodigy. No ano de "Music for the Jilted Generation" são o segundo album da banda, e como não podia deixar de ser, o sucesso foi facilmente atingível. Os Prodigy tinham já delineado um estilo muito próprio e qualquer música que criassem era sucesso garantido. "Voodoo People" é uma delicia musical, mesmo, e que tornava esta banda de "hard dance" num sucesso comercial. Mas eis que no grande ano de 1997, surge esse grande album, essa obra prima, esses hinos que duraram gerações, "The Fat Of The Land" é a maravilha das maravilhas produzido por estes senhores. Devo confessar que não sou grande conhecedor dentro do género, pode dizer que Prodigy é "easy listening", "mainstream", que só se ouve porque toda a gente ouve, que a verdadeira cena rave e electrónica não têm nada a ver com isto. Aceito, concordo plenamente. Mas o "The Fat Of The Land" é um grande album, e tem uma qualidade musical superior a qualquer album da banda. "Firestarter", "Breath", "Smack My Bitch UP", "Funky Shit" são êxitos intemporais que vão continuar a percorrer o tempo. Ao contrário do que tudo o que vêm a seguir. "Always Outnumbered, Never Outgunned" em 2004, e este ano "Invaders Must Die", vêm fora de tempo, fora de época, uma continuação de mais do mesmo, mas mais do mesmo mau, se fosse mais do mesmo do género "The Fat Of The Land", podia continuar a vir. Problemas pessoais, problemas com as editoras, deixaram os Prodigy a navegar sozinho, durante muito tempo apenas com "The Fat Of Tha Land" com suporte. Por muito bom que seja um album, não é a salvação.

Quando saiu "Always Outnumbered, Never Outgunned", pensei, que seria o vim da banda, mas continuavam vivos, e que grande concerto foi naquele Super Bock, Super Rock, que foi um dia como nunca antes tinha vivido, foi simplesmente genial, System Of A Down e logo a seguir Prodigy, foi a completa loucura, em que os Prodigy só conseguiram agarrar o público com os êxitos antigos e embalar os público para levar à aceitação das novas músicas. Esse album não me chamou mesmo nada a atenção.

Mais recentemente temos "Invaders Must Die" desde ano, e ouvi o album do príncipio ao fim, e sei que para mim é muito díficil gostar de música electrónica pura e dura, e até aprecio alguma, e gosto ou gostei, já não sei, bastante de Prodigy, mas se calhar estava com uma ideia completamente errada, quando ouvi este album e tentei procurar algo que me soasse a "Smack My Bitch Up" ou "Breath", ou alguma marca que me fisse-se pensar "Grande som, isto é Prodigy!". Mas não, não encontrei, cheguei ao fim, apenas com uma música de referência para mim, que foi "Run with the Wolves", melhor música do album para mim, e que grande som, foi a única que consegui ouvir duas vezes, o resto, achei e peço desculpa, não se esqueçam que eu também sou fans, superficial e vazio, sem profundidade musical nenhuma, apenas fazer música porque sim, apesar de contar com alumas colaborações de grandes nomes da musica que prestaram a sua voz, não consegui. Será da idade? Estarei mais parvo? Não sei reconhecer o valor das novas músicas? Possivélmente. Não deixa de ser mais um album de musica electrónica, até pode ser muito bom, mas já não é Prodigy. Não quero dizer com isto que seja mau, mas no meu ponto de vista, face à evolução da banda, tendeu, no meu ponto de vista para pior.

Uma coisa é verdade, demorei algum tempo a reconhecer que "Baby's Got A Temper" é uma grande canção e uma grande malha e muito bom som, mas lembro-me que deixei de ouvir música nova de pródigy quando este EP saiu, e estava enganado em relação à musica pode ser que esteja também enganado em relação a este album, o que dúvido. Para ver ouvir e apreciar aqui vai ficar, o clip que consegui arranjar deste último trabalho "Invaders Must Die", a música homónima do título do album e primeiro single do album. Para todos vocês, Prodigy, "Invaders Must Die". Fiquem bem!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Comunicado

Mais comunico que por motivos de doença grave, do meu computador pessoal com o qual trabalhava, o "Gira o Disco e Toca o Mesmo" falhou no cumprimento de um post diário nos últimos dias. Apesar de o protagonista em questão não se encontrar mesmo nada de boa saúde, não houve post nos últimos dias. No entanto, depois de muitos esforços médicos, conseguiu-se recuperar todo o seu conteúdo pelo que amanhã, será um dia especial, onde vão haver 4 post, correspondentes aos últimos dias em atrasos. para compensar os leitores deste, um dia, grande Blog. Muita música virá, mas só amanha. Não nos deixem de nos visitar. Um grande cumprimento a todos e até amanhã.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Fleet Foxes

Mais uma dia, mais boa música, e mais uma sugestão. Indo um pouco de encontro ao que ando actualmente mais a ouvir, tudo bem que é indie rock na mesma, mas desta vez trago uma sugestão de uma vertente mas pop do indie. Hoje é dia de Fleet Foxes (FF). Os FF são uma banda oriunda de Seattle que estão sob a designação de "Baroque harmonic pop jams". Uma expressão muito bonita, sem dúvida, tentando esclarecer a sonoridade dos FF, o que podemos classificar como um indie mais pop do que o normalmente encontramos, que tenta englobar elementos musicais mais clássicos, indo buscar a sua força à grande harmonia e melodia das músicas em conjunto com a grande voz do vocalista, o senhor Robin Pecknold, e é aquilo que podemos de classificar de "uma delícia sonora". Muito calma, mito temperado, com muita personalidade recordando e recolhendo algumas sonoridades mas antigas, que por algum motivo fez-me lembrar de alguns grupos dos anos 80. Não ouvia algo assim à muito tempo,e estou fracamente surpreendido pela qualidade musical destes senhores.

A banda começa a sua actividade começa no ano de 2006, com o lançamento do sei primeiro EP, de nome homónimo ao da banda, e foi este pequeno EP que começou a dar nas vista, começando em Seattle, e com ajuda do MySpace, ajudou a que esta banda desse passos mais largos em ao nível musical. O Primeiro album da banda saí no ano passado, intitulado "Fleet Foxes". Quando o album saiu, foi abraçado e acarinhado pelas mais revista de críticas americanas que apreciavam a inclusão de aspectos clássicos na sonoridade dos FF bem visível ao longo de todo o album. O ano que passou foi bastante sorridente para os FF, atingindo grandes marcas de venda em vários países. Realmente o valor é-lhes merecido, que no meio de tanta variedade musical conseguimos encontrar um som tão estranhamente reconfortante.

O album todo é merecedor de alguma atenção, sendo que o single "White Winter Hymnal" é muito bem escolhido, e a minha preferência neste album vai para "He Doesn't Know Why" e também para "Ragged Wood". O album começa bastante bem com a excelente "Sun it Rises" e vai andando, muito bem elaborado até à muito boa, "Your Protector".

Para ver e ouvir, vamos ver o clip "White Winter Hymnal", retirado do primeiro album da banda, de nome homónimo, "Fleet Foxes". O Clip é uma animação dirigida pelo próprio vocalista, Sean Pecknold. Espero que gostem. Fiquem bem!


Empire Of The Sun

A sugestão para hoje, a algo levezinho, para aliviar e relaxar de tudo o que mais acontece à nossa volta. Sendo assim, vamos viajar a um canto do mundo, à Australia, onde vamos encontrar os Empire of the Sun (EOTS). Os EOTS, é um duo de música electrónica formado por Luke Steele, que pertence a uma banda de rock alternativo australiana, os The Sleepy Jackson, e por Nick Littlemore, que pertence também ao duo electrónico Pnau. Este conjunto é bastante recente, com actividade desde 2007, este é um mundo novo para Steele, que está habituado a outro mundo musical, mas que encontrou Littlemore para fazer esta experiência musical no mínimo interessante, que são os Empire Of the Sun.

O nome da banda surge no romance de 1984 com o mesmo nome, de J. G. Ballard, que no ano a seguir viria a ser adaptado ao cinema por Steven Spielberg, filme esse que todos já viram de certeza, e para quem não se recorda, a pessoa pequena não era nada mais nem nada menos do que o Batman, é verdade, isto quando o Christian Bale fazia filmes de jeito, enfim, mas o tema aqui à música e sobre isso mesmo que vamos falar. Estamos a falar de um electro pop alternativo, mas muito subtil e mito bem elaborado, nada de muito psicadélico, uma excelente fusão entre rock tradicional a uma guitarra acustica, muito bem orquestrado com elementos electrónicos.

O album de estria dos Empire of The Sun, saí em Outubro de 2008, e com uma das minhas músicas preferidas, como primeiro single, que por acaso foi também a primeira música que ouvi do album e do grupo, e que me levou a ter a estar agora aqui a falar um pouco sobre eles. O tema chama-se "Walking on a Dream" e é divinal mesmo, se bem que a maneira como Steele, canta as músicas possa parecer um pouco forçado, mas tendo em conta todo o enquadramento acho se de adapta perfeitamente. O Tema "Walking on a Dream" tem se feito soar um pouco por todo o mundo, chegando rapidamente aos TOP das tabelas australianas, onde permaneceu no TOP 10, 23 semanas consecutivas. "We Are People" é o mais recente single, o segundo, que por acaso não gosto tanto como do "Walking on a Dream", mas também é interessante.

O arranjo musical "Country" também é muito bom, e um destaquezinho também para "Tiger by My Side". Como não há nada melhor do que conhecer as coisas por nós, aqui vai, esse grande som, do album de estreia dos Empire of the Sun, do ano de 2008, de nome homónimo, o primeiro single retirado do album, para ver e ouvir, "Walking On a Dream". Espero que gostem. Cumprimentos a todos.


quarta-feira, 1 de abril de 2009

The Airborne Toxic Event

Mais música e de volta ao indie rock, apesar de poder ser chato, há quem goste e eu gosto muito. Mas fiquem descansado que não é só o que anda por aqui. Podem ficar descansados mesmo. Entretanto, enquanto descansam, fiquemos com esta banda, chamada de The Airborne Toxic Event (TATE), que são uma banda de Los Angeles, América, com um indie rock bem ao estilo dos The Hives, mas com um toque americano, com variações do indie tradicional, com a inclusão de teclas e violino, também bem ao estilo dos The Strokes. Para quem gosta destas duas referências é bem possível gostar de The Airborne Toxic Event, sem bem que lhes falta a vivacidade das músicas dos The Hives, e a genialidade dos The Strokes, no entanto têm um som muito bom, dentro do estilo há tanta, mas tanta banda mázinha que por vezes é preciso destacar o que de melhor se anda por aí a fazer, e na minha modesta opinião, os TATE são uma grande banda.

A nada ainda tem poucos anos de existências, com actividade desdo o ano de 2006 e apenas conta com um album e um EP. Album esse do ano de 2008, e album esse fez com que os TATE tivessem um lugar de destaque neste modesto blog. A banda é composta pelo guitarrista Mikel Jollett, guitarra e teclas Steven Chen, no baixo Noah Harmon, na bateria Daren Taylor, e nas teclas e violino Anna Bulbrook. A banda foi crianda algures em 2006 quando o escritor, Mikel Jollett, depois de vários eventos pessoais que o marcaram pelas piores razões possíveis, deixou de escrever romances e passou a escrever letras para canções. Pouco a pouco, o vaclista começou a procurar as várias peças do puzzle que precisava para dar vidas às suas músicas e o seu projecto musical foi ganhando vida.

O nome da manda é o título de uma capítulo do livro "White Noise" do escritor Don DeLillo. As bandas americanas tem uma pequena vantagem que é fazer uma "tour" pelos talk shows televisivos americanos, e foi o que aconteceu com os TATE, começando a ganhar projecção e diversos convites para concertos. o Album de 2008 trata pelo nome homónimo da banda, "The Airborne Toxic Event" e é uma experiência bastante interessante.

O single, com que vamos aqui ficar, chama-se "Does This Mean You're Moving On", no entanto as primeiras músicas do album são bastante intersante e foi basicamente o que me levou a ouvir o resto do album. Destaco ainda, a minha faforita, "Gasoline". Espero que tenham gostado. Fiquem bem! Até á próxima.


terça-feira, 31 de março de 2009

Franz Ferdinand

Para o regresso às hostilidades, vou reclamar aqui uma banda que marcou a mudança musical na minha vida. Foi sem dúvida os Franz Ferdinand que começaram por abrir os meus horizontes para o nova vertente indie rock pela qual iria desenvolver um certo fraquinho, que diga-se de passagem que já enjoa, e falo por mim que dou por mim a ouvir sempre as mesmas coisas vezes sem conta, muito por culpa dos Arctic Monkeys, mas isso é outra conversa. Agora com algum tempo e outra mentalidade para encarar o assunto, retomo as minhas actividades não só como eritor mas como ouvinte, e que ainda bem, estou a despertar outra vez e para alguns rumos diferentes, não podia ser sempre o mesmo.

Voltando à música que é o que interessa, os Franz Ferdinand começam em 2002 e actualmente estão em grande. São uma banda originária de Glasgow, Escócia, onde por sinal, se fabrica muito boa música. Pelo que consegui apurar o nome da banda tem origem no Arquiduque, Franz Ferdinand da Austria. O senhor por acaso até tem uma história interessante mas fica para um dia mais tarde. O conjunto é formado por Alex Kapranos, na voz e guitarra, Nick McCarthy, guitarra e teclas, Bob Hardy, no baixo e Paul Thomson na bateria.

Os membros da banda já eram conhecidos uns dos outros no meio musical, visto que tocavam em bandas diferentes, mas dentro do mesmo meio musica, na cultura independente de Glasgow. Assim, decidiram juntar o trapinhos e dar início ao projecto Franz Ferdinand. O sucesso foi inevitável e deram logo nas vistas, quando viram o seu primeiro EP, com a música Darts of Pleasure, em 2003, chegar aos top's britânicos. A partir de aí a história não é novidade. Em Janeiro de 2004, nasce o seu album de estreia, com nome homónimo ao da banda, acompanhado do single "Take Me Out" que fez o que tinha a fazer e muito mais. Na altura, não me lembro de outra música com tanto tempo de antena como "Take Me Out" tinha. Foi sem dúvida o som que me despertou para todo um mundo que até à altura me era desconhecido e comecei a perceber finalmente "AH! Isto é aquilo que chamam de música".

Foi sem dúvida a canção que lançou os Franz Ferdinand para o topo e com muito mérito próprio. O Album chega ao primeiros lugares do top britânico e uma vez o video clip lançado pela MTV, foi o suficiente para chegaram a lugares invejáveis na Billboard, tabela de vendas americana. O album não é só a "Take Me Out",nem por sombras, começa com a bela "Jacqueline" que as suas alterações de ritmo descrevem bem o que vai se passar ao longo do algum, "This Fire" com aquele riff inicial típico indie, e por seguinte. São poucos os albuns que em gosto de todas as músicas do princípio ao fim, contam-se pelos dedos das mãos, e "Franz Ferdinand" é um desses albuns. Nesse mesmo ano, ganham o Mercury Prize, o galardão máximo da música no Reino Unido, e no ano seguinte, foi a vez de tomarem conta dos BRIT Awards. Vi o Franz Ferdinand ao vivo, no último Sudoeste patrocionado pela OPTIMUS e foi uma esperiência única na vida, e tenho muita pena de não os ter conseguido ir ver outra vez, ainda.

No final do ano de 2005, saí "You Could Have It So Much Better", que é consagração dos Franz Ferdinand como artistas, e impusionadores de uma nova corrente músical que cada vez mais atinge uma dimensão maior. "You Could Have It So Much Better" vem no seguimento lógico do primeiro album, é quase feito de encomenda, se os fans gostaram do primeiro album, não havia como não gostar do segundo, pouca inovação, mas mantendo-se muito fieis ao público que os acolheu e que os elevou ao topo. Curiosamente, consegue repetir a graça, que é ter um single de um album, tão bom ou melhor que o primeiro, mas o que é facto é que cativou o públicou. O ritmo de "Do you Want To", conseguiu despertar ainda mais o público para o que o indie rock pode fazer às pessoas. A desacar, as músicas "Fallen", vale pelo riff incial, e "Walk Away" pela carga emocional da letra.

Mas senhoras e senhores, que que em Janeiro de 2009 chega "Tonight". E aqui começa uma história totalmente diferente. O indie rock recebe influências de muitos lados da música, e concilia bem a música electrónica, a bom exemplo temos os MGMT. O indie, não trás só o ritmos das guitarras marcados por uma bateria alucinada e por um baixo que faz soar a sua mensagem alta e clara. Se o album "Franz Ferdinand" me despertou, em 2004, para um mundo musical diferente do habitual, este "Tonight" está a fazer maravilhas também, se bem que de um modo diferente. Os Franz Ferdinand apanharam um novo comboio, euma nova direcção, musicalmente bastante interessante, sempre com o indie de base, mas uma nitidamente distanciados do que fizeram até aqui. Influencias electrónicas e do Dub Jamaicano, alienadas ao indie rock habitual, faz deste "Tonight: Franz Ferdinand",uma esperiência única para ser ouvida, vezes e vezes sem conta. Possivelmente haverá muita gente que poderá não gostar do album, se fosse à uns anos atrás eu também não iria gostar, mas de momento, acho-o fenomenal. Misturando tudo junto, não fica assim tão mal. Kapranos, afirmou que este album tinha de ser diferente, e queriam que fosse diferente. Defenitivamente mais "dançável", "Tonight: Franz Ferdinand" é retrado como uma incursão pelo mundo noite, pelos seus sons e pelos seus vícios, e era essa a esperiência que os Franz Ferdinand queiram transmitir.

O album está a ter um aceitação fenomenal. Apesar de uma nova roupagem, os Franz Ferdinand chegam como sempre chegaram, em grande estilo e com grandes músicas e um grande single, "Ulysses" é o nome do novo single, e a música que aqui vos vou deixar e representa muito bem o que estes "novos" Franz Ferdinand tem para mostrar. A gosto pessoal, deixo aqui uma breve referência a "No You Girls", à estranheza de "Lucid Dreams" com um final digno de uma festa de música electrónica, e a sublitleza de "Can't Stop Feeling". Descubram o album que não se vão arrepender. Com vocês, Franz Ferdinand, "Ulysses" do album "Tonight: Franz Ferdinand" de 2009. Fiquem bem.


sexta-feira, 27 de março de 2009

sábado, 21 de março de 2009

O Regresso

Senhoras e Senhores, é que com todo o prazer que devo anunciar que o "Gira o Disco e Toca o Mesmo" vai retomar a sua actividade com muita novidade que anda por aí. O seu regresso esta marcado para o primeiro dia do mês de Abril, e não é mentira, com nova vida, nova roupagem e muito, mas muita música. Depois de quase um ano sem actividade, apensa pedimos mais alguns momentos de espera, para que possam depois de deliciar-se com o que aqui vai acontecer. Quero acradecer a todos os que continuam a visitar este blog, na espera de um dia encontrarem um novo post, e para eles, esse dia chegou. Fiquem bem.