Easy Star All Stars

Porque o verão, é também sinónimo de reggea, eis uma excelente sugestão para curtir a boa de uma mini, ao solinho de verão. Estes senhores não são nem mais nem menos, do que grandes nomes do reggea e do dub a nível internacional, que na falta de melhor para fazer, resolveram lançar uma editora (Easy Star Records). Até aqui tudo normal!Para comemorar essa criação resolveram, em união (o pessoal do reggea leva estas coisas muito a sério), adaptar músicas ao mundo do dub e do reggae. Para isso, no ano de 2003, lançaram o belo cd "Dub Side Of The Moon", que não é nem mais nem menos do que o cover do cd inteiro, desses grandes senhores dos rock, os Pink Floyd, "The Dark Side off the Moon". Não contentes com essa terefa (e a razão pela qual resolvi partilhar com o mundo, este grupo), criaram em 2006 um cover do album, assim só porque assim, "Ok Computer" dos Radiohead, intitulado "Radiodread". Reggae e Radiohead? Ah pois é meus amigos. Depois de um processo de lavagem cultural pelo mundo do reggae, com muito "love" e muita "weed" (pura especulação), conseguiram fazer uma bela produção.

Aproveito para dizer que considero os Radiohead uma das minhas bandas preferidas, e digo que fiquei abismado com o trabalho realizado por estes senhores, acima de tudo, pela capacidade que tiveram em agarrar um som como os do Radiohead. O Resultado? Uma composição genial que demonstra o poder do reggae e de quem o faz. Quando ouvirem, não pensem e nem procurem por Pink Floyd ou pelos Radiohead, deixem-se apenas levar pelo som da música. Pode ser um choque ao princípio, mas depois de ouvir "Money", "Brain Damage" (Dub Side off the Moon), "Aribag", "Karmar Police" (Radiodread), entre outras ... vão perceber porque é que estes senhores merecem destaque. Para finalizar, deixo-vos esse "belo" video clip (aviso que os senhores fazem boa música, quando ao clip ... deixo ao vosso critério) da música "Let Down" retirado do album "Radiodread"....

Nota: a impossibilade de meios não me permite demonstrar o verdadeiro "poder" deste grupo, mas se tiverem oportunidade, explorem bem as potencialidade desdes "Senhores".

Maximo Park

Aqui fica outra sugestão antes de me ausentar por uma semanita (o Grilo também está de férias por isso o blog vai ficar por uns tempos parado). Estes rapazes já gozam de um sucesso bastante consolidado no Reino Unido, mas por cá os gigantes da música nacional (“leia-se Floribela e restantes máfias afins”) não lhes deixam margem de manobra para meterem um pezinho no Top +. E a verdade é que a primeira vez que ouvi falar deles foi aquando da sua confirmação para o SBSR (dia a que estupidamente me baldei por andar ocupado/achar que não valia a pena). E muitas são as opiniões que classificam a sua actuação como a melhor desse dia, numa noite em que rivalizaram com grupos como LCD Soundsystem.

Indignações à parte, este projecto é mais um fruto da corrente indie que está a crescer a um ritmo alucinante no UK. Caracterizados por fortes riffs de guitarra, que são acompanhados por uma bateria a grande velocidade, dão às letras românticas de Paul Smith uma energia contagiante. Em algumas das suas músicas a componente electrónica é bastante subtil, mas em temas como “Graffiti”, o sintetizador é simplesmente delicioso, fazendo lembrar as pianadas psicadélicas dos The Doors (se bem que neste caso as teclas não assumem tanto protagonismo).

Apesar da falta de reconhecimento, ficamos à espera que estes rapazes tenham ficado com vontade de regressar à sagrada terra da música pimba.

Deixo-vos com o videoclip de “Apply Some Pressure”, um dos singles do seu primeiro trabalho “A Certain Trigger”:

Boas Férias!

Arcade Fire

Escolhi esta banda para o meu primeiro post por uma questão de justiça. A banda canadense já goza de algum estatuto no panorama musical, o qual é justificado por muitos pela publicidade feita através dos rasgados elogios de David Bowie e Bono Vox. Até é bastante comum ouvirmos por aí que esta é uma banda medíocre e claramente sobrevalorizada, mas podem escrever o que eu vos digo, estes senhores vieram para ficar e para provar que há por aí muita gente completamente trocada (ou sem gosto musical).

Após uma primeira abordagem, confesso que não me rendi de imediato à sua sonoridade, mas já dizia Fernando Pessoa: "Primeiro estranha-se, depois entranha-se!”. E para qualquer apreciador de boa música é inevitável que tal aconteça.

Desde já gostava de deixar bem claro que costumo dar bastante valor não só à sonoridade mas também ao sentido e significado das músicas, e foi por aí que eles me começaram a conquistar. As suas letras transparecem de forma subtil mas acutilante tudo aquilo que Win Butler (vocalista e líder da banda) pretende transmitir. A carga emocional que Win emprega em cada tema encarrega-se do resto, aliada à caracterítica riqueza sonora do grupo, que encaixa na perfeição.

Eu podia continuar a expor argumentos para justificar a grandiosidade desta banda, mas posso-vos garantir que só se ganha consciência da sua dimensão quando vista ao vivo. Certo é que Win não tem o carisma de um grande líder, mas é aí que está a beleza do grupo. Sim porque na sua actuação no SBSR ficou perfeitamente claro que são mais que uma banda, são um grupo de amigos que estão em palco de igual para igual entre eles e para com o publico, e acredito que se divirtam mais em cima do palco do que nós cá em baixo. Para além disso, é completamente avassalador a atmosfera que eles criam: por vezes mais de 10 músicos em palco, tocando os mais variados instrumentos, como violinos, orgãos de tubos e uma panóplia de instrumentos de sopro e percussão. O resultado final não podia ser melhor!

Deixo-vos com um vídeo da banda a actuar no SBSR no passado dia 3:

Formalidades e afins

Desde já fica o meu pedido de desculpas pelo atraso, mas entre exames e férias o tempo não tem sido muito. Mas aqui estou eu para ajudar a dinamizar este blog, com o objectivo de por em primeiro plano os bons projectos de música que se fazem por aí, e que por motivos que nos ultrapassam não têm a projecção que merecem.

Ao contrário do Grilo, esta é a minha primeira experiência na blogosfera, mas tal como ele sou uma apaixonado por música e ideias não me faltam para levar isto para a frente!

Ficamos à espera do vosso feedback!

Cumprimentos

Sudoeste 2007

Como é mesmo serviço público que pretendemos fazer, fica aqui desde já a notícia de que Mika, cancelou a sua actuação no festival da Zambujeira, alegando motivos de saúde. A promotora do evento está à "procura" de uma nova banda que vá preencher o buraco criado pelo ausência de Mika. Quando se souber mais alguma coisa, mas algumas coisa poderei dizer. Um bem haja a todos.

Be Your Own Pet

Tentando abranger o maior número de áreas possíveis, bem como os gostos musicais dos próprios gostos dos autores deste maravilhoso e agradável blog, vou agora divulgar, um grupo da cena punk-rock, relativamente recente, provenientes Nashville , Tennessee , USA. Sendo uma genuína banda de garagem, até porque quando começaram em 2003, era mesmo numa garagem que tocavam, a sua música é bastante forte e coesa, e fazem exactamente aquilo que Avril Lavigne gostaria um dia fazer, mas infelizmente perdeu-se ali pelo meio...mas afinal quem sou eu para fazer juízos de valor, isto é serviço público, é informação, é cultura. Agarrados pelo produtor dos "Kings Of Leon", sendo pelo aclamados pelas revistas norte americanas da especialidade (como a Rolling Stones), ficaram bonitos na crítica e já têm um Album e abrem concertos de Arctic Monkeys (pura coincidência). Depois de o seu EP fazer sucesso "Damn Damn Leash", ganharam consistência e editaram "Adventure" em 2006, que incluí um cover da "Bicycle Race" dos Queen, que é bem manhosa. Vamos ficar com o seu mais recente clip, retirado do seu único trabalho até agora, que se intitula "Adventure" ...

The Good The Bad And The Queen

Vamos lá dinamizar este belo espaço e continuar a divulgar a boa música que por aí anda, aqui vai uma grande sugestão. Mas mesmo grande, como podem comprovar logo pelo nome da banda. Os "The Good The Bad and The Queen" era para ser o projecto a solo desse grande senhor da música Damon Albarn (vocalista dos Blur e dos Gorillaz), mas que no meio do projecto resolveu convidar Paul Simonon (The Clash, que possivelmente irá ser falado, ou talvez não), Simon Tong (The Verve) and Tony Allen (Fela Kuti), criando assim esta "superbanda". O projecto é bastante recente, de Janeiro desde ano (2007) e com eles uma sonoridade algo diferente, onde pretender fazer referência, sobretudo, à vida moderna Londrina. Não vale a pena estar aqui numa caracterização "iluminada" sobre o som que estes senhores produzem, gostos são gostos e por isso tirem vocês mesmo as vossas conclusões. Directamente do seu único trabalho editado, de nome homónimo, existem grandes músicas como "Herculean" e "History Song", em particular destaque. Para ficarem a conhecer esta grande banda, aqui fica o clip de "Kingdom Of Doom" ...

Nota: O Clip não é da melhor qualidade sonora, mas mesmo assim deixa ter alguma ideia sobre quem são os "The Good The Bad And The Queen"

Primitive Reason

Como o objectivo deste blog é divulgar a música esquecida (e não só) não nos podemos esquecer dos nossos compatriotas que fazem boa música. É verdade, temos de divulgar o que é nosso, porque o que é nacional, é muito bom. Porque o vento hoje estava a soprar para norte, e estava sol, lembrei "Que é feito dos Primitive Reason?" Pois é, podia acontecer a qualquer um, mas aconteceu-me a mim, e para por acaso até tenho um blog para falar sobre isso. E eis que em boa hora, vim a descobrir que esses senhores estão em estúdio a preparar o sucessor de "Pictures in the Wall" editado em 2006. Para quem não conhece Primitive Reason, não tem outra hipótese senão ouvir e descobrir a maravilhosa mistura hardcore/metal/ska/reggae/dub/drum and bass, do qual o seu som é característico. Recorrendo a instrumentos tradicionais indianos e australianos, a música destes grandes senhores não é para se falar, é para ser ouvida. "Se não os podes vencer, junta-te a eles", no site da banda ( http://www.primitivereason.com/ ), podemos encontrar disponível para download uma música do novo trabalho que se chama "The Perfect Star" do album ainda a editar no final deste ano. Posso adiantar que a música vai de encontro ao estilo do que já era os Primitive Reason até agora, ou seja, não desilude em nada, e mal posso voltar a vê-los ao vivo outra vez. No myspace da banda podem ainda ouvir algumas músicas da banda, que eles tão simpaticamente disponibilizam. Deveria ser obrigatório na escola as crianças ouvirem pelo menos "Shadow Man", "Breath", "Dinero" e aquela música que toda a gente conhece da sua juventude "Seven Fingered Friend". Do album de 2003 "Firescroll", deixo aqui o video clip da música "Kindian" ...

Um bem haja a todos ...

Arctic Monkeys

Aproveito, já que estou com a mão na massa, não é verdade, de falar sobre o concerto que originou o origem deste blog. Pois é meus senhores e minhas senhoras, os Arctic Monkeys, não deram apenas um concerto, deram um grande concerto fazendo falar todo e qualquer tostão empregue na compra do bilhete. Depois da actuação de uns tímidos X-Wife, que apesar de tudo estiveram à altura, um Coliseu dos Recreios cheio estava à espera desses grandes senhores do já aclamado "indie rock" . Prometeram um grande espectáculo e foi isso que aconteceu. Durante quase duas horas de concerto, o Coliseu tornou-se numa enorme pista de dança, onde os cartazes de aviso "É proíbido as práticas de : Crowd Surfing e Mosh" foram completamente ignoradas por um público eufórico e completamente em êxtase, desde a primeira à ultima música. Trazendo na bagagem dois alguns ("Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" e o mais recente e aclamado "Favourite Worst Nightmare"), conseguiram cativar os fãns, nunca perdendo o o contacto com o público, que no final, estava mais do que satisfeito. De um Alex Turner pouco falador, agradecendo ao longo do espectáculo o fantástico público que estava presente, saíram os grandes sucessos da banda como "Brainstorm", "When the sun goes down", "View From Afternoon", "Dancing Shoes" , ao todo quase 2o músicas de apenas dois trabalhos editados, o que não é qualquer grupo que o faz, sem nunca aborrecer uma plateia que estava ali para os ver e ouvir. Vencedores do Mercury Prize em 2006 (que distingue o melhor grupo do Reino Unido) e estando novamente indigitados para este ano já, vamos ficar com a minha escolha , "Fake Tales Of San Francisco", retirado do primeiro album da banda ...



Apreciem uma grande banda! Um bem haja a todos ...

A Origem ...

O que é que acontece naquele tempo de espera antes de um concerto começar? Blogs são criados. É verdade. Pessoas estão lá, de pé, à espera, conversa para cá, conversa para lá, vem o tema à conversa e ... "Epah isto o que era mesmo giro, era fazermos um blog sobre música". E ei-lo que surge: Gira o Disco e Toca a Mesmo. Este blog vai ser dedicado a grandes êxitos musicais, que por um motivo ou outro, a comunicação os pôs de parte, uma vez que a rádio têm os discos tão riscados que apenas tocam sempre a mesma coisa. Este blog vai ser a revolução musical. Está aqui prometido. Os seus responsáveis por esta revolução, é a minha pessoa (já bem conhecido na bloggosfera de outros blogs fenomenais), André Grilo, e por uma grande amigo meu, Luís Rosado (ele depois há-de postar qualquer coisa e fazer as devidas apresentações). Agradeço desde já a participação de todos vocês para que este blog cresça e se torne uma referência no circuito músical. Espero que gostem ... um bem haja a todos!