Keep on Rocking In The Free World!

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domingo, 30 de setembro de 2007

New Young Pony Club

Para vos mostrar que a minha vida não vive só do indie, vou deixar aqui uma outra sugestão. New Young Pony Club junta duas combinações que gosto numa banda, a voz feminina (não comecem com comentários sexistas, mas a verdade é que gosto de uma boa banda liderada por uma vocalista) e claro, o indie. Disse indie? Mas não é um indie qualquer. Não. Estes jovens conhecem muito bem as suas origens, e como bons londrinos que são, não podiam deixar de incluir a cultura pop/electrónico adicionada ao indie rock, surgindo essa nova categoria musical que a industria agora gosta muito de utilizar que é o "New Rave".

Os New Young Pony Club, é uma fusão dos Talking Heads e dos Blondies, e tentam combinar os ritmos de dança e dos sintetizadores, juntamente com o rock. Querem marcar a sua sonoridade pela originalidade e pela criatividade, tentando fugir o mais possível de outras bandas, mas verdade seja dita, assemelha-se muito às Cansei De Ser Sexy.

No activo desde 2004, apenas contam com um album de estúdio, até ao momento, editado no ano de 2007, que se intitula "Fantastic Playground". Para ver e ouvir, vou aqui deixar o ultimo single retirado deste trabalho, que se chama "Ice Cream".



Lily Allen

Para não não dizerem que o blog é sempre a mesmo coisa, lá vamos nós inovar, ou então não. Hoje vós trago mais um grande nome da música actual. E não é mais, do que essa grande senhora, Lily Allen.

Pode dizer-se que Allen, chegou, viu e venceu. Tomará muitos grupos atingirem o sucesso que o seu album de estreai atingiu. Oriunda de Inglaterra, filha de do actor/musico Keith Allen, e da realizadora Alison Owen, já estava escrito algures no seu código genético que qualquer coisa poderia sair dela, e saiu mesmo.

O que saiu até tem um nome e tudo, chama-se "Alright, Still" em 2006, e recebeu todas a atenções da crítica e da industria musical. O seu som vai desde o pop, ao ska, e bem agradável diga-se de passagem, muito simples e maturo. Não é preciso inventar muito, é preciso saber aquilo que se faz e pelos vistos, Lily Allen está no bom caminho. Não ocupa as minhas preferências, mas não deixa de ser um projecto interessante, comparado com tanta outra "musica" que anda por aí.

Quase que esteve em Portugal, no festival de Sagres, mas o entanto não compareceu. Neste momento, anda a fazes pequenos "trabalhos" (não interpretar de maneira obscena) com os Basement Jaxx, Manu-Chao e Robbie Williams. Nos seus tempos livres dedica-se à polémica, sendo que um dos seus assuntos preferido, é a sua conterrânea, Amy Winehouse.

Enfim, polémicas à parte, aqui fica o single que anda a conquistar pessoas por tudo esse mundo fora, e fazer com que esta menina ande na mó de cima nos tops. "Smile" ... fiquem bem!


The Go! Team

E que tal mais um sonzinho indie para animar o pessoal? Eu tento evitar-me mas este teve mesmo de ser…e garanto-vos que não vai saber a mais do mesmo. A receita dos The Go! Team é tão simples quanto isto: misturar 500gr de funk dos anos 70 com 100cl de hip hop primitivo, agitar compulsivamente e decorar com um vídeo inspirado nos tempos da Maria Chachuca.

O resultado final só podia ser um trabalho que sabe e cheira a uma época diferente… apesar de não conseguir especificar se é antes ou depois da nossa. Isto porque, apesar das influências retro que os caracteriza, este é dos sons mais criativos e refrescantes que ouvi ultimamente, uma autêntica lufada de ar fresco.

Eles estão agora na ribalta com o seu último trabalho "Proof of Youth", que saiu neste mês de Setembro. E uma das constantes do cd, para além das vozes de adolescentes com as hormonas ao rubro, é mesmo o ritmo contagiante das canções, que só nos dá vontade de dançar como crianças. Essa é mesmo uma das mensagens que a sua música transmite, uma paz de espírito que nos lembra que as coisas podem ser bem mais fáceis do que parecem.

Em resumo, quanto a mim um dos melhores cds deste ano! Aqui fica o primeiro single do seu último trabalho "Grip Like A Vice".

Agora digam lá se isto não é original?

sábado, 29 de setembro de 2007

Modeselektor

Há algum tempo que não deixava por cá nada sobre música electrónica, por isso aqui fica uma banda que me era completamente desconhecida e que me deixou de boca aberta.

Os Modeselektor são uma “banda” constituída por dois Dj´s provenientes de Berlim: Gernot Bronsert e Sebastian Szary. E chamo-lhes banda não por lapso mas porque é impossível colocá-los numa gaveta apenas com a etiqueta de música electrónica. Eles exploram uma quantidade imensa de sonoridades, que vão desde o Reggae, passando pelo house e acabando no Hip Hop. E é esta vertente multifacetada das suas músicas que torna o seu trabalho tão interessante.

Após ouvir “Happy Birthday”, fiquei imediatamente com a noção que não se tratava apenas de mais um cd de música electrónica, os quais são normalmente restritos a um certo público-alvo. Estamos perante um trabalho completo e que abrange um publico mainstream com bastante perspicácia. Este seu último trabalho também ganhou mais notoriedade devido às participações de artistas de renome, entre os quais Maxïmo Park e Thom Yorke (vocalista dos míticos Radiohead). Numa entrevista recente, Thom acabou mesmo por confessar que os Selektors se tornaram num dos seus grupos favoritos dos últimos tempos.

Deixo-vos com Kill Bill Vol.4 numa das suas actuações ao vivo, com direito a champanhe e a uma alta dosagem de decibéis:

Athlete

A minha preferência musical pelo indie rock acho que já está bem patente. Mas eu não tenho a culpa do meu consumo excessivo deste género. Apesar de tudo tenho me mostrado versátil e tenho tentado mostrar uma panóplia do meu panorama musical. Mas agora, vai mais um indie que num faz mal a ninguém.

Deste vez trago a conhecer, para quem ainda não conhece claro, Athlete. Como não podia deixar de ser, estes senhores são oriundos de Londres, na Inglaterra e o seu som, como também não podia deixar de ser, é o belo do indie rock.

Apesar se terem formado em 1994, só se deram a conhecer ao mundo em geral, a partir do ano de 2003, com o lançamento do seu primeiro album de estúdio, "Vehicles and Animals". A sua nomeação para os Mercury Prize (que a propósito este ano foi para os Klaxons) rendeu uma venda superior a 250.000 cópias.

O seu segundo album, "Tourist" assim que saiu, subiu direitinho para o top de vendas britânico. Portanto, não podem dizer que são uma banda indie qualquer, porque não são mesmo. O trabalho mais recente desta banda foi lançado à pouco tempo, no início deste mês, e intitula-se "Beyond The Neighbourhood". Não tenho grande pinta para descrever sonoridades, para isso deixo o ouvinte decidir por si, para ver se gosto. Aqui fica o primeiro single retirado deste album de seu nome "Hurricane".


Travis

Já que estou numa de britpop, aqui fica outra sugestão para quem gosta do género. Desda vez, directos de Glasgow, na Escócia, surge mais um nome sonante do género. Duas vezes vencedores do album do nos BRIT Awards, são muita vezes comparados, não tanto em termos de som, mas no seu contributo para o mundo musical, com os Coldplay, Keane ou até mesmo os Snow Patrol. A banda mesmo, nasce no ano de 1995, sendo os seus membros actuais, Fran Healy (voz, guitarra e piano), Dougie Payne (baixo e voz), Andy Dunlop (guitarrista, teclas e banjo) e o Neil Primrose (bateria e percussão).

Este conjunto já conta com cinco albuns de estúdio, no entanto conta com alguns B-sides bastantes interessantes, incluindo alguns covers muito bons mesmo. Deixo aqui o destaque para um cover, e que grande escolha, que é essa sonoridade "Hit Me Baby One More Time". É verdade sim senhora, e acreditem que não soa muito mal (ou então não). Apesar de tudo, fica aqui o registo. Agora a sério, não julguem pelas aparências, mas até têm uns bons covers.

Mas melhor que os covers, são o resto das música. É verdade sim senhora, podem achar o que quiserem, mas eu até curto destes macacos e pronto tá dito. Encontra-se dentro do indie pop, não tão desperto como outros grupos do mesmo género, mas não envergonham ninguém, muito antes pelo contrário.

Fresco é ainda o seu último trabalho, de Maio deste ano, intitulado "The Boy With No Name". Se tiverem tempo, explorem um pouco mais este projecto, que prometo que não se vão arrepender. Não pensem que eu gosto de tudo, gosto de boa música, e é o que estes senhores fazem. O clip que vos deixo, é retirado deste mesmo último trabalho, e conta com a participação do Ben Stiller. A vocês deixo esta melodia, "Closer" de seu nome.




The Divine Comedy

Hoje é dia para a música pop, e a boa música pop, a pop que realmente e pop. Enfim, rotulagem á parte os Divine Comedy são uma excelente banda que não gozou de "protagonismos" para se aclamar grande e vender albuns, porque realmente não precisou. E ainda bem. Mantendo-se fiel à sua música e à sua doutrina desde 1989, a banda, actualmente, apenas possuí um elemento da sua formação original, o vocalista, a génio por detrás da banda, Neil Hannon. Vivendo sobre influência dos REM, mas marcando sempre a sua posição musical, tiveram um princípio difícil, mas foi no ano de 1996, com o album "Casanova" que atingiram o sucesso que lhes era merecido, em particular com o seu single "Something for the Weekend".

Desde então os Divine Comedy "criaram" a sua legião de fãs que lhes são fieis, e a partir daí é fazer boa música, que sabem fazer, e explorar a criatividade de Hannon ao máximo.

Quando começarem a ouvir Divine Comedy, não façam comparações com a actual música pop. É verdade que a "brit pop" está bem presente, mas o seu som é realmente único, indescritível, é mesmo para ser ouvido, com calma e num ambiente descontraído.

Já tive a oportunidade de os ver ao vivo. Foi no Sudoeste, embora não tenha sido o palco ideal para um grupo deste tipo, gostei muito do que vi e ouvi, indo o meu destaque para a música que me ficou no ouvido, "No One Knows" (essa música que não é um cover dos Queen Of The Stone Age, porque a dos Queens também é cover).

Pormenores de lado, os Divine Comedy laçaram recentemente um album, intitulado "Victory for the Comic Muse" em 2006 (fazendo relembrar o seu velhinho "Fanfare of the Comic Muse" de 1990, apenas no nome).

Indepedentemente de tudo isso, o meu favoritismo vai para o album de 2004 "Absent Friends" que foi o album que me fez despertar para a sua música, e foi no ano em que os vi ao vivo. Devido ao pouco mediatismo de que este grupo sofre, não foi possível arranjar um bom clip desde excelente grupo. Por esse motivo, vou deixar uma actuação ao vivo, em Cambridge, com a música "Mutual Friend", do album "Absent Friend". Espero que gostem, e se gostarem fazem bem. Abraços a todos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Apocalyptica

Não, não é nenhuma banda do demónio, nem nenhuma pertencem a nenhuma seita manhosa, mas bem que podia ser. São apenas uma banda de um quarteto de violoncelos que tocam metal. Estranho? Nem tanto por aí. A banda é foi criada por Eicca Toppinen, Paavo Lötjönen, Max Lilja, and Antero Manninen, de origem finlandesa, que se iniciaram em 1996 a tocar covers dos Metallica em violoncelo, o denominado "cello metal".

Todos os intervenientes são formados pelo conservatório de Helsínquia e tocam extraordináriamente bem, completamente fenomenal. O seu disco de lançamento chama-se "Plays Metallica by Four Cellos", e é uma coisa assim de muito boa.

Estes senhores não se limitam apenas aos covers de bandas de metal, mas também tocam música clássica e têm alguns originais.

Para os seus concertos ao vivo, convidam personalidades do mundo do metal, como por exemplo Vile Valo dos Him, Dave Lombardo dos Slayer, Till Lindemann dos Rammstein, entre muitos outros. No entanto, no ano e 2005, a banda "adquiriu" um baterista como membro integrante do conjunto.

Fica ainda o registo de que a banda possuí 8 albuns de estúdio, sendo que alguns deles são covers de outras bandas, sendo elas Metallica, Pantera, Sepultura, Faith No More, David Bowie, entre outras. O seu album mais recente chama-se "Worlds Collide" e conta com participações de vocalistas que já referi.

Se tiverem oportunidade, podem ouvir alguma coisa destes senhores que é, no mínimo fora do habitual. E como já aqui fizemos um post sobre a Sandra Nasic, vou aqui deixar uma música dos Apocalyptica, cantada por esta senhora, para verem e ouvirem, o que um conjunto de quatro violoncelos pode fazer. Deixo aqui então "Path vol.2" para ver e ouvir. Até à próxima.



Serj Tankian

Pois é! Não sabia, fiquei a saber, e fiquei um pouco triste por ter acontecido. Mas então andei a explorar e fiquei mais descansado. Então o que é que se passa. O senhor Serj Tankian, abandonou a sua banda para iniciar uma carreira a solo. A "ex" banda do senhor não é nada mais nem nada menos do que os grandes "System Of A Down" (uma das minhas bandas preferidas). Após o lançamento de Hypnotize e da respectiva tour, conflitos internos no interior da banda levaram a que Serj, que já tinha em mente fazer carreira a solo, proferi-se que queria continuar o seu projecto a solo, por muitos muitos anos. A impressa aproveitou entretanto para enterrar a banda e das o projecto como finalizado. No entanto, entrevistas recentes ao baixista da banda, Shavo Odadjian, ditam que os conflitos internos se estão a resolver e que mais cedo ou mais tarde os System Of A Down (S.O.A.D.), vão voltar e em força.

Entretanto ficamos com o seu vocalista. Serj Tankain, está a preparar um album que deverá sair no final do mês de Outubro. Para a sua realização pessoal, contam um um conjunto de "amigos", entre eles o baterista dos SOAD, John Dolmayan, ex-Primus, actual baterista dos Guns N' Roses, Bryan "Brain" Mantia, e actual guitarrista dos Primus, Larry "Ler" LaLonde, entre outro.

O som, esse não é muito diferente do que o que Serj fazia nos system. A veia do hard rock está, e estará, sempre presente na carreira deste senhor. No entanto, e em comparação com os SOAD, as músicas são menos em "bruto", e mais "refinadas", mas sempre com aquele toque de loucura que já acompanhava os SOAD. Serj tem uma boa voz, e aquilo que faz faz muito bem feito. A mensagem das músicas continua a ser uma intensa campanha política contra a sistema e principalmente contra a administração Bush.

O album chama-se "Elect and Dead", e contam com dois singles para a sua campanha de lançamento, sendo eles "The Unthinking Majority" e "Empty Walls". Não é o mesmo que SOAD, mas, para quem gosta, pode ser que preencha a falta de material dos SOAD, até ao seu regresso. A minha escolha vai para "Empty Walls" que aqui vos vou deixar. Fiquem bem, e um bem haja.


domingo, 23 de setembro de 2007

Massive Attack

Na altura apenas anunciei as datas dos concerto, a semana passada, a semana do concerto depois perdi uma boa oportunidade de falar sobre estes senhores da musica. No entanto vou aproveitar que me lembrei entretanto para falar sobre eles.

Os Massive Atrack, por eles próprias, são uns monstros da cultura musical. Falar sobre eles de uma modo generalista e curto, vou deixa muito pormenor importante, uma vez que estes senhores já estão juntos desde 1988, passando de geração em geração, criando e recriando estilos, mas sendo sempre fieis à sua música. É um legado musical bastante vasto para ser aqui recriado.

Com quatro albuns de estúdio (sem contabilizar Ep's), duas bandas sonoras para filmes, um album de remix e um colectânia, é de grosso modo o espólio musical que os Massive tem para nos oferecer. O seu estilo musical é actualmente a combinação de elementos de Jazz, hip hop, rock e um toque de soul. No entanto a electrónica tem a sua quota parte no seio deste grupo.

Não vou deixar aqui a "Teardrop" que todos já conhecemos. Mas foi uma grande escolha para o genérico do House, que a musica é excelente. Já agora, é retirada do album "Mezzanine" de 1998 (e que grande album). Não esquecer o igualmente genial Blue Lines de 1991 . Vou deixar aqui o single do ultimo album de originais, "100th Window", e que se chama "Special Cases", espero que gostem. Só para dizer que está agendado um album para este ano, mas sem data determinada, com o nome "Weather Underground". Fiquem bem!


Tricky

Já que inicie um novo género, o trip-hop, com os Massive Attack, vou aproveitar e dar mais umas sugestões do mesmo género para o pessoal ficar mais cultivado, ou então não (segunda hipótese a mais provável). Outro nome do trip-hop é o rapper inglês, Adrian Thaws, mais conhecido por Tricky e que teve um grande contributo para o crescimento da cultura trip-hop no Reino Unido, nomeadamente a fazer a junção do género com o rock, e da high art com a pop culture.

A carreira deste senhor é extensa, começa em 1987, como produtor de som, a fazer uns samples para os Massive Attack, apenas com 18 anos, e a partir daí, as suas contribuições para o mundo da musica foram-se alargando, participando em projectos de umas boas dezenas de bandas.

O seu album de estreia nasce em 1995, Maxiquaye, e mesmo nesse ano foi um dos nomeados para o famoso Mercury Prize e seu album foi considerado o album do ano, em Inglaterra, pela NME Magazine.

Só conheci Tricky um pouco mais tarde, com o lançamento do seu album BlowBack, que despertou a curiosidade dos Tool, que o convidaram para integrar a banda como técnico de som, durante a digressão dos album Lateralus, nos anos de 2001 e 2002.

Em 2003, lança o seu último album de originais, até ao momento, intitulado Vulnerable, e neste momento é produtor de samples para séries televisivas como CSI, Girlfreinds e The L World.

A minha escolha vai para o tema que me fez conhecer, e descobrir este senhor. Do album Blowback, aqui fica esse grande tema (não é muito grande, têm apenas 4 minutos), e para esse excelente clip que é "Evolution Revolution Love". Espero que gostem! Fiquem bem!


sábado, 22 de setembro de 2007

Matisyahu

E quem é este macaco (salvo seja) com um nome esquisito de pronunciar?! O seu nome Matthew Paul Miller, e é apenas uma judeu que canta reggea. Aos catorze anos, Matthew Miller adquiriu um estilo de vida Hippie. "Entrou na onda" das pessoas "Dead-Head", cultivou "dreadlocks" e gastou seus "birkenstocks" durante todo o inverno. Agora é um senhor que usa o reggea como fonte para transmitir os ensinamentos e mensagens sobre o judaísmo.

O que há a dizer de verdadeiramente interessante sobre este senhor, é a forma como nas suas letras carregadas de conotações religiosas, consegue reinventar um reggea, que o mistura com um rock com toda sua originalidade e interpretação, uma forte experiência para todos.

Este senhor já esteve em Portugal, pelo menos duas vezes em concertos. Relembrar a entrada em palco durante a actuação dos Da Weasel para um improviso. Desde 2004, este senhor já conta com 2 albuns de estúdio, e com alguns albuns de remisturas, sendo que o ultimo deles, "No Place To Be", contém um cover desse grande som que é a Message In The Bottle, dos Police (que estão de visita ao nosso país). E o cover ... não é muito manhoso. Para quem gosta do género, até se torna bastante interessante. Embora o primeiro album tenha passada despercebido, "Youth" teve toda a projecção e mais alguma.

Vai aqui ficar para a posterioridade o clip de "King Without A Crown", a versão presente no album "Youth", que é ligeiramente diferente da versão do seu album ao vivo "Live At Stubb's". Espero que gostem do senhor. Um bem haja a todos e até a próxima!




Belle & Sebastian

Esta banda é oriunda de Glasgow e nascida em Janeiro de 1996. E até parece mentira, mas é uma banda de indie pop. Ao que parece, a essência do indie nasce para os lados do Reino Unido, e é de lá que nasce grandes nomes deste género musical.

Esta banda, tudo têm a ver com o género indie, pelo seu próprio estilo musical, bem como as suas influências, que passem desde os Felt, até a esses gigantes da musica que foram os The Smiths. Actualmente querendo marcar a sua posição no mundo da música, estão adoptar certas tendências generalistas da soul e do funk nórdico.

A banda começou com a junção do vocalista, Stuart Murdoch, com o baixista Stuart David, que acabou por abandonar o projecto no ano de 2000. Mas juntos começaram a compor alguns demos com o seu professor de música, que seleccionava singles para serem gravados na editora de escola. E a estes dois jovens juntaram-se mais 5 macacos que formaram a primeira formação dos Belle & Sebastian. A outra baixa na equipa foi Isobel Campbell, a "Belle", uma vez que era a namorada de Murdoch, "Sebastian", até à altura em que abandonou o projecto, no ano de 2002.

Estes senhores já têm sete albuns de estúdio, sendo que o ultimo se intitula "The Life Pursuit" e é do ano de 2006 que alcançou o 8º lugar no top britânico e o 60º na Billboard americana. E já chega de falatório vamos mas é ver e ouvir "White Collar Boy", o single promocional deste seu ultimo trabalho.



Nota: Para quem ficou interesado, os Belle & Sebastian estão a preparar um best of das suas músicas produzidas entre 1996-2001, para sair até ao final deste ano. Um bem haja.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Disturbed

Já que estou numa de música mais pesada, vou só relembrar outra banda que fazia parte da minha discografia da altura, e que surgiram mais ou menos ao mesmo tempo que os Godsmack, embora tendo menos impacto que estes. Estou a falar dos Disturbed. Tal como os Godsmack, não são bandas de puro heavy metal, simplesmente é um rock mais pesado, que vai buscar a força à letra e à melodia das músicas.

Ligeiramente mais modesta que os Godsmack, uma vez que os seus albuns não alcançaram posições tão altas nas tabelas de vendas, fizeram parte de um conjunto da bandas deste género musical que contribuiu muito para o crescente movimento "nu metal" no início do ano 2000, sendo apadrinhados pelo senhor Ozzy Osbourne que deu grandes oportunidades a bandas do mesmo género, no seu festival Ozzfest.

Contam com três albuns de originais na sua carreira, sendo que o album mais proeminente tenho sido o album "Believe", que vou aproveitar para deixar aqui o clip do primeiro single retirado desse mesmo album, que se chama "Prayer". Só para o registo, o seu mais recente album denomina-se de "Then Thounsand Fists", e ainda contribuíram com duas músicas, uma para o filme Saw III, e outra para o filme Transformers. E mais num digo.



Nota: Com este blog, tentamos ao máximo abranger todos os géneros musicais. No entanto, podemos dar mais sugestões dentro de um mesmo género, caso vocês queiram. É só uma questão de comentarem e demonstrarem a vossa opinião. Isto aqui meus amigos, é serviço público, por isso, estejam há vontade. Um bem haja a todos. Voltamos em breve mais calmos ... ou então não. Fiquem para ver.




Godsmack

Sem saber muito bem o que haveria de falar hoje, tive a percorrer o meu vasto conhecimento musical, e tive de voltar à minha adolescência para vos falar hoje dos Godsmack, grupo que eu pensava já extinto, mas afinal lançaram um album no ano passado, e por isso aqui vai um post para eles. Pois é, nos grandes tempos da "revolta da adolescência", acho que o hard rock bate a todas as pessoas. Como já não sou muito adepto dessa área (diz que uma pessoa depois cresce) não sabia que estes senhores ainda faziam albuns. A verdade é que no ano de 2006 lançaram "IV", não tendo o sucesso que os seus outros 3 albuns (e um acústico, muito bom mesmo, esse ainda vou ouvindo), mesmo assim parece que teve algum relevância para o publico, chegando mesmo ao topo da Billboard americana.

Estamos a falar de uma banda de peso, uma vez que já são nomes consagrados do heavy metal, e o seu som é bastante forte e poderoso, marcando presença, carisma e posição. A peculiaridade da banda vai para a excelente voz rouca do vocalista Sully Erna. A banda passou por alguns problemas com saída e entrada de membros, contando que já vão no 3º baterista diferente. Mas o que interessa mesmo é a sua música. Na altura, tinha a mania que era rebelde e ouvia tudo o que fizesse muito barulho, mas agora reconheço, que ao contrário de muito grupo de heavy metal que por aí anda que se limitam a berrar, os Godsmack, fazem realmente boa música. É notório a influência de bandas como Metallica, Black Sabbath, Alice In Chains entre outras. Aliás, o nome da banda é o título de uma música dos Alice In Chains, "God Smack".

Vou aqui deixar, essa grande música, que é "Awake", do segundo album da banda, com o mesmo nome. Fiquem bem e espero que gostem.



quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A Perfect Circle

Uma banda de rock alternativo, que têm dado muito que falar. E porquê? Já lá vamos. Formados pelo grande "guitar technician" Billy Howerdel que já trabalhou com bandas como por exemplo Nine Inch Nails (brevemente no seu blog favorito), Smashing Pumpkins, Fishbone e Tool. E foi no desenrolar do seu percurso profissional, que certo dia estava a mostrar uns sons que tinham composto a Maynard James Keenan (esse mesmo, vocalista dos Tool, por isso é que me lembrei de falar dos A Perfect Circle). Conversa para cá e para lá, Howerdel acabou por confessar a Maynard que estava a pensar formar uma banda e que tava á procura de uma voz feminina. Mas Maynard lá o convenceu a cantar para ele, fazendo um pausa dos Tool, e foi assim, que entre 1999 a 2005 (período em que os Tool tiveram "desaparecidos"), A Perfect Circle tornou-se um nome forte no mundo do rock.

Os restantes membros da banda são o baixista Joerdie White (Marilyn Manson), na guitarra James Iha (Smashing Pumpkins) e o baterista Josh Freese. E estas são basicamente as razões pelo sucesso imediato de A Perfect Circle. Falando um pouco sobre a música, a voz fenomenal de Maynard é um verdadeiro marco musical, se bem que, alguma da excentricidade a que estamos habituados nos Tool ficaram um pouco de lado, mas em termos de sonoridade, é um mesmo tipo de rock, e que excelente rock que é.

Três albuns editados, sendo que o ultimo, "eMOTIVe", é um album de covers (com um excelente conver da música Imagine. Se quiserem testemunhar o imensa criatividade desta banda, podem pegar por aqui.

Quanto ao futuro? Maynard anda em digressão do seu "10 o00 Days" com os Tool e prepara um projecto paralelo ("Puscifer", a sair ainda este ano) Howerdel prepara-se para se lançar a solo, e os outros dois, foram dar forma ao projecto Nine Inch Nails em digressão.

Estão agora prestes a testemunhar o legado de mais uma grande banda do rock alternativo. Retirado do album Thirteenth Step do ano de 2003 "Weak and Powerless". Enjoy!



Nota: Qualquer coisa que discordem, é favor de comentar. Um bem haja.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Tv On The Radio

E eis que ele volta ao activo, com mais uma banda, como direi, fenomenal. Esta banda é oriunda de Nova Iorque, nos Estados Unidos, catalogada como indie rock, mas os Tv On The Radio são muito mais do que isso, e a sua música fala por eles. É notório, as influências de jazz, soul, trip-hop e electro.

Desde 2001 que este senhores fazem música e já contam com dois EP´s, e com dois albuns, o primeiro de 2004 que se intitula, "Desperate Youth, Blood Thirsty Babes", e o segundo do ano passado intitulado "Return To Cookie Mountain", sendo este considerado pela aclamada resvista de rock "Rolling Stone", como um dos 5 melhores albuns do ano passado.

Vou deixar aqui, esse grande sonoro, o primeiro single do seu mais recente album, que se intitula "Wolf Like Me".


domingo, 16 de setembro de 2007

Sandra Nasic

“Ah e tal, lá vêem estes gajos outra vez com nomes esquisitos…” - É isto que muitos de vós vão dizer quando lerem o título do post, e apesar deste trabalho ser uma estreia, está bastante longe de ser uma revelação. Quem nunca ouviu falar dos míticos Guano Apes? Pois bem, a rainha do rock está de volta, infelizmente a solo mas com a mesma força de sempre.

Sandra Nasic, a quem pertence quanto a mim a melhor voz feminina do rock alternativo actual, traz na bagagem um álbum de estreia que nos faz lembrar os bons velhos tempos, roçando muitas vezes a linha de criação do seu antigo grupo, mas com mudanças significativas. Para já, é de louvar o facto de se manter fiel ao seu antigo estilo de musica, já que muitos artistas quando partem para carreiras a solo tentam “descobrir novas sonoridades”, enquanto deixam para trás aquilo em que são verdadeiramente bons. E quanto a mim esta sua opção não é um acto de inércia mas sim de coragem.


Por outro lado, as suas músicas cortam com a influência electrónica que tanto caracterizava os Guano Apes, e a verdade é que esta nova sonoridade encaixa na perfeição. Voz avassaladora, irreverente e sexy, é difícil pedir melhor…


Aqui fica o seu primeiro single: “Name of my baby”, retirado do seu álbum de estreia a solo "The Signal". Enjoy!




quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Tool

Como as coisas têem andado muito calminhas para estes lados, aqui fica uma sugestão de peso. Muitos de vós já ouviram falar, mas poucos certamente conhecem. Esta é outra daquelas bandas que não nos entra no ouvido à primeira audição, mas que requer paciência e acima de tudo disposição para ouvir, acabando por nos conquistar aos poucos.

No activo desde 1990, estes são actualmente os maiores ícones do metal progressivo a nível mundial. Encabeçados pelo genial e esquizofrénico Maynard Keenan, saltaram para a ribalta com o seu segundo disco Ænima, onde nos apresentam um som elaborado e recheado de letras pouco ortodoxas. Desde então que este tem sido o seu Santo Graal, tentando atingir uma maior perfeição musical a cada álbum que editam, e até agora têem cumprido na perfeição.

Para além dos complexos arranjos musicas, outro dos seus cartões de visita é a sua explícita preocupação pela vertente visual da banda, tanto a nível de videoclips como de actuações ao vivo. Personagens humanóides que nos arrepiam até à espinha são presenças constantes nos seus vídeos, e que tão bem encaixam no conceito da banda.

Já ao vivo, este mundo visual que nos oferecem tornam um concerto no mínimo inesquecível. Na primeira vez que os vi (sem ser em festival) confesso que fui para lá de pé atrás, mas sai TOOLtalmente convertido.

Aqui fica uma pequena amostra do que estes senhores são capazes de fazer: “Parabola” retirado do álbum “Lateralus”. O vídeo é um pouco longo, mas vejam até ao fim que vale a pena cada segundo!