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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Morcheeba

Vamos lá dar vida a isto. No meu processo regular de manutenção de cultura musical (pois!) estava a dar umas voltas pelo mundo musical na internet e reparei que os Morcheeba tinham um nome album, e era o sexto album de originais, fenómeno que não sabia! E pronto e aqui vos trago a minha "descoberta".

Os Morcheeba são uma banda Inglesa que mistura várias influências como o trip hop, o rock, musica rítmica, blues e pop. Desde muito cedo que começaram a fazer musica, e boa musica, estando no activo desde o ano de 1995. A banda tornou-se desde muito cedo a ser bem recebida pela crítica musical e pelo público em geral. O album de estreia, "Who Can You Trust?" (1996) foi um enorme sucesso e marca definitivamente os Morcheeba no mundo da música. "Big Calm" (1997) foi simplesmente a sucessão muito bem concebida de um som e alinhamento próprio que marcou os Morcheeba.

A banda é formada pelos irmão Godfrey, o dj Paul Godfrey e o multi-instrumentalista Ross Godfrey, que precisavam de alguém para contar os seus temas e convidaram Skye Edwards como vocalista, e que grande vocalista. E assim se formaram os Morcheeba. Devo ter começado a ouvir Morcheeba na altura do album " Charango" (2002) com a música "Otherwise" do qual me lembro perfeitamente do videoclip e da voz de Skye como é obvio.

O Som dos Morcheeba é um Trip Hop bastante marcado pelos sons electrónicos em contraste com um voz feminina melódica e suave. No ano de 2005, Skye abandona a banda por divergências musicais e preferiu seguir outros rumos. Deste modo os irmãos Godfrey viram-se obrigados a arranjar outra vocalista. No ano de 2005, para editar o seu album "The Antidote" , convidaram Daisy Martey (dos Noonday Underground) como vocalista do seu novo projecto. Como Skye foi (e talvez sempre será), a voz como o rosto dos Morcheeba, o público não aceitou muito bem esta mudança, radical. A banda também criticou o público por não aceitar o novo elemento e aceitar a mudança.

Como correu as coisas, não sei ao certo, mas Martey só esteve na banda no ano de 2005. Este ano, neste mês, saiu "Dive Deep", que marca mais um ponto de viragem na história da banda, com uma nova vocalista, Jody Sternberg, para as suas actuações ao vivo (na imagem que acompanha este texto podemos ver Sternberg). Morcheeba Será sempre com Skye, mas "Dive Deep" é Morcheeba em toda a sua essência. Para ver e ouvir, deixo o primeiro single retirado do album deste ano, de seu nome "Enjoy The Ride". Fiquem bem!.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Bullet For My Valentine

A propósito do dia do comerciante de hoje, lembrei-me desta banda, que por acaso lançaram um album recentemente, com direito a um single neste ano corrente. A banda chama-se Bullet For My Valentine, directamente de Bridgend, do sul do País de Gales. A banda começou a tocar em 1997, mas pelo nome de Jeff Kill John que tocavam covers de Metallica e de Nirvana. Mas como de covers ninguém sobrevive, no ano de 2003, e devido a dificuldades financeiras, foram obrigados a mudar de editora e a adoptar um nome nome, que seria o Bullet For My Valentine.

O album de estria dos Bullet For My Vanlatine surge no ano de 2005, chamado "The Poison". O album foi promovido durante a tour de 2006 que os Bullet For My Valentine fizeram com o Rob Zombie. Mas ao fim de 17 actuações, a coisa começou a dar para o torto, e foram afastados da tour. Quando de decidiram lançar por conta própria "Matt" Tuck, o vocalista, ficou com uma laringite, o qual foi submetido a uma operação cirúrgica para lhe removeram as amígdalas. Deste modo tiveram de adiar concertos, inclusive participações em espectáculos agendados com os Metallica, sendo substituídos plos Machine Head. Quando Tuck teve alta do médico, decidiram voltar a estúdio e compor o segundo album de originais da banda.

" Scream, Aim, Fire" surge em Novembro do ano passado, e é o album de aclamação da banda, atingindo lugares no top británico e em tops internacionais onde o outro album nunca acabou por chegar. O som destes senhores, como se calhar já devem ter percebido, é hard rock, a dar para o pesado a atirar para o Metallica. Se bem que do primeiro album algumas das músicas fazem lembrar em muito Lost Prophets (banda de Gales, que surgiu na mesma altura). Principalmente o primeiro album, e a música "Tears Don't Fall" é um bom exemplo disso. No entanto o segundo album surge mais maduro, mais decidido, mais robusto a nível musical, mas mantém as influências de Metallica e outros bandas de metal bem presentes.

Para ver e ouvir, vou aqui deixar, o primeiro single retirado do último album da banda, de nome homónimo, "Scream, Aim, Fire". Não sei se será a melhor escolha para ouvir no dia de hoje, mas acredito que haja por aí alguém que considere que sim. Um bem haja.




terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Kate Nash

Kate Marie Nash, nascida em Dublin, Irlanda, criada em Londres, Inglaterra, é mais um exemplo de como as meninas andam a dominar o mundo da música. Só um à parte, se houve um grande vencedor dos Grammy's, foi sem dúvida Amy Winehouse, que curiosamente estava de castigo, uma vez que o pai não a deixou comparecer na cerimónia.

Comparada com Lilly Allen, não só pelo conteúdo das suas letras, mas também pelo sotaque tipicamente britânico com que canta as suas letras, Nash é mais uma mente iluminada do mundo musical. Não sei se és justo compara Nash a Allen, mas avaliando o conjunto todo, Nash musicalmente mais versátil, e ainda vai dar muito que falar. Foi uma surpresa do ano passado, o seu album Made of Bricks é muito bom, mesmo bom bom. Suave, leve, alegre e bem divertido, com um conjunto de musicas muito boas mesmo. Talvez tenha sido, injustamente do meu ponto de vista, colocada um pouco na sombra devido ao grande ano que também tiveram Winehouse e Allen. Falo por mim, que apenas conheci a música de Nash recentemente, e a receptividade foi muito boa da minha parte, que ando um pouco intoxicado pelas mesmas músicas à já um certo tempo.

Nash têm um outro album, editado exclusivamente no seu país natal, "Caroline's a Victim" numa edição exclusiva de 2000 exemplares. Multi-instrumentalista e compositora, esta artista, no verdadeiro sentido da palavra é criadora de um indie rock alternativo que se recomenda. Para ver e ouvir, o single que até mais me agrada: "Foundation". Espero que gostem, até à próxima. Um grande bem haja.


30 Seconds To Mars

E eis mais um dia e mais um post. Desta vez trago os 30 Seconds To Mars, banda que muita gente deve conhecer, mas como vão fazer a sua estria em Portugal no próximo dia 15 de Fevereiro no Coliseu dos Recreios, pensei cá para mim, "porque não!". A banda é liderada pelo actor Jared Leto, que fez esse grande filme que foi o "Requiem For a Dream". Ah pois é!.

A banda é Americana, criada por Leto e pelo seu irmão, no intuito de ser um projecto familiar, que no final, até acabou por dar alguns frutos e aqui estão eles a visitar o nosso belo país. Se tem aquela curiosidade de saber porque raio é que a banda se chama 30 Seconds To Mars, a explicação é que que estes meninos andavam a brincar na internet e encontraram uma teoria, por um professor de Harvard, sobre o progresso da evolução tecnológica e diz que os seres humanos estão literalmente a 30 segundos de Marte. E estes meninos acharam graça e resolveram chamar-se assim, até porque segundo eles, o nome da sua banda define o seu som.

Estes rapazes fazem música desde 1998, mas foi no ano de 2001 que lançaram o seu album de estreia, curiosamente (ou não) pela Virgin, que estar pequeno passo de fazer o primeiro voo orbital turístico e com direito a um Português incluído. Voltando ao tema, o primeiro album, de nome homónimo, não deu muito que falar mas serviu de boa base para apresentar os 30 Seconds To Mars. Não acho que seja muito mau, mas a gostar, prefiro o seu segundo e último registo de originais, editado em 2005, e chamado de "A Beautiful Life". Opinião pessoal, por mim, fico pelo filme. Não é que a sua música seja má, já diz o velho ditado "cantas bem mas não me alegras" e acho que fica tudo dito. É uma crítica construtiva, até porque há muita gente que seja fan, mais não seja por o Coliseu estar esgotado. Mas que o senhores lá andam a ganhar prémios de música, lá isso é verdade. Gostos são gostos e até reconheço que até podem ser uma grande banda. Há outras coisas que me deixam mais incomodado.

O seu rock alternativo, progresso a atirar para o emo e melancólico, profundo e expressivo. Baladas de rock quase pesado, é o que parece que esta banda sabe fazer de melhor e fá-lo ao seu estilo e bem feito até. O ponto forte da banda é sem dúvida a voz de Leto, e lá isso não posso negar. Para ver e ouvir vou aqui deixar "The Kill" o mais recente clip da banda, retirado do seu último trabalho de originais. Um bem haja a todos.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

The Wombats

Isto hoje parece que é dia de festa, mas vão-se acostumando que vai passar a voltar a ser a realidade outra vez, ou seja, vão ter que me gramar. E nem isto era o mesmo sem indie (isto é só agora ao principio que prometo que o que não vai faltar é variedade). Muito melhor que aquele canal que se diz ser de música, a MTV, que de música só se for a da publicidade, é aquela meio hora hora de Max Musica na Sic Radical, que de vez em quando até tem umas boas (musicas claro).

Naquelas tardes em que a transpiração do estudo se faz sentir, os The Wombats fizeram-me levantar os olhos do estudo, apenas por breves momentos obviamente, e olhar para a televisão e ficar a apreciar o seu som. Fiquei como se costuma dizer, com o bichinho, e foi averiguar de forma perfeitamente legal o seu registo musical. Conclusão: até nem são mauzinhos de todo e recomendo.

A banda é de Liverpool, Inglaterra, sendo composta por Matthew Murphy, Dan Haggis e o Norueguês, Tord Øverland-Knudsen, que se conheceram na Liverpool Institute for Performing Arts. Por serem tão bons ou nem por isso, a escola pagou-lhes um concerto na china onde tocaram para 20,000 pessoas, sendo que o seu primeiro trabalho Girls, Boys and Marsupials foi apenas editado no Japão no ano de 2006. A banda já existe desde 2003, e no ano passado lançaram o seu segundo album de originais intitulado, The Wombats Proudly Present: A Guide to Love, Loss & Desperation.

Apesar de ser indie, e de serem fielmente uma banda de indie, é a maneira como se consegue transformar um estilo de música, e transforma-lo para uma sonoridade própria, bem realizada e com sucesso no mundo musical. É isto que distingue as boas bandas das ruins. Mais não digo, deixo para o vosso critério, para ver e ouvir Let's Dance to Joy Division. Por hoje e tudo, amanhã há mais. Uma grande bem haja a todos, também gostei de os ver de volta.





The National

Para aqueles que estavam impacientes, triste e deprimidos, esses dias acabaram pois a minha pessoa está de volta. Uma grande desculpa a todos os fiéis seguidores deste grande blog pela demora na continuação deste projecto. Mas agora, sem mais trabalhos nem exames, problemas informáticos e preguiça, estamos de volta ao activo para desintoxicar dessa festividade que é o Carnaval no qual se ouvem as mesmas músicas para aí à 30 anos. Antes de começar de uma maneira mais séria, devo confessar a minha tristeza e dizer que neste Carnaval apenas ouvi duas músicas da Ivete e queria deixar aqui um apelo ao Dj's que isto assim não pode ser. Mas obrigado por continuarem a passar fortemente o Netinho.

Considerados um dos melhores alguns do ano passado, Boxer do The National, foi sem dúvida uma das melhores surpresas do ano passado. Esta banda, sediada em Brooklyn, formada desde 1999 formada por um grupo de amigos de Cincinnati, Ohio dos US and A, traz-nos o seu quarto registo de originais, sendo o mais sóbrio e maduro album da banda, que nos mostra um registo de indie (claramente) apresentado de um modo ligeiramente diferente daquilo a que estamos habituados.

O primeiro album, de nome homónimo, nasce no ano de 2001, 3 anos depois do ano de formação oficial da banda, resultado de um percurso, acima de tudo a tocar apenas para o público na internet. Com olho para o negócio e com o sucesso da banda, os dois irmãos que fundaram a banda, Aaron, Bryce Dessner, resolveram criar uma editora a Brassland Records onde editaram os seus dois primeiros albuns. A editora deixou de existir devido ao "excesso de trabalho" do qual se queixavam os irmãos Dessner.

Boxer não demora até chegar aos top de vendas e ser considerado por revistas da especialidade como o melhor album do ano. Apesar de não ser a minha opinião, tivemos um ano muito bom em registos musicais (este ano adivinhassem um ano em grande de concertos) e tenho os meus preferidos, não deixa de ser um opinião completamente descabida e até faz algum sentido, uma vez que este Boxer dos The National está genial.

Mais não sendo, aqui fico a primeiro single retirado do album, juntamente com o belo do clip. "Mistaken For Strangers" senhoras e senhores, para ver e ouvir.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Avenged Sevenfold

Bem vamos lá deixar de mariquices, que isto tem andado muito calminho para estes lados. Aqui vai uma sugestão de peso, só para homens de barba rija (Lígia incluída). :P

Os Avenged Sevenfold são oriundos da Califórnia e representam actualmente a nova fornada de bandas de heavy metal e hard rock que começam a aparecer por esse mundo fora. Quando em cima do palco, estes afirmam que encarnam novas personalidades, daí cada elemento ter um nome artístico de índole maioritariamente diabólica e maquiavélica. E se eu vos dissesse que a maioria dos elementos têm o corpo todo tatuado, ficavam surpreendidos hein? Ah pois é, são novitos mais isto é malta da pesada… xD

Falando agora do que interessa, o que salta à primeira vista deste grupo é mesmo a voz poderosa de Mr. Shadows, vocalista e teclista da banda. Devo confessar que gostei bastante da voz do senhor sombra, fazendo-me lembrar a voz dilacerante de David Draiman, vocalista dos Disturbed (os quais vão lançar um cd este ano). Os bons solos de guitarra também são um dos seus pontos fortes, no entanto há que tirar o chapéu a estes rapazes pela vertente experimentalista bastante incomum em bandas deste estilo. No seu último trabalho podemos encontrar faixas com violinos e outros instrumentos bastante invulgares em metal, bem como uma música com cheirinho a country.

Retirado do seu último trabalho com nome homónimo à banda, “Almost Easy” foi o seu primeiro single. Ai vai:


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Feist

Leslie Feist, a cantora canadiense do momento, anda pelas bocas do mundo pelos galardões recentemente arrecadados com o seu último trabalho, “The Reminder”, que de resto está bastante bem conseguido. Dotada de uma voz suave e deliciosamente natural, utilizada da melhor forma o seu timbre para nos envolver nas suas sonoridades folk, sempre com um cheirinho a jazz.

Apenas com 30 aninhos, já anda na estrada desde 1998, levando na bagagem 4 álbuns de nome próprio e mais uns quantos com a banda em que participa activamente, os Broken Social Scene, uma das bandas mais influentes do emergente movimento indie canadiano, do qual fazem parte entre outros os já internacionalmente conhecidos Arcade Fire. Resta apenas avisar que a nossa amiga Leslie vem-nos visitar em breve, dia 10 de Junho no Coliseu do Porto, e dia 11 em Lisboa na Aula Magna.

Deixo-vo então o já habitual cartão de visita, que fica desta vez a cargo de “My Moon My Man”, o primeiro single do seu último trabalho. Enjoy it! :)



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Digitalism

O Carnaval está aí à porta, e ainda pensei fazer um post sobre o Netinho, mas felizmente descobri esta pérola durante a minha desesperada pesquisa por música dançável. Tal como o próprio nome sugere, os Digitalism são um duo alemão de música electrónica, mas este rótulo não é assim tão linear. Eles exploram também sonoridades mais arcaicas, como é exemplo o poderoso riff da Pogo, o single do seu primeiro e único trabalho: Idealism.


Tendo como principal influência os míticos Daft Punk , estes rapazes conseguem fazer a ponte entre o house e a electrónica através de uma batida contagiante. Ainda estamos no início do ano, mas não tenho muitas dúvidas em afirmar que estes rapazes vão ser uma das maiores relevações de 2008, e se assim for é um reconhecimento mais que merecido!


Aqui fica a fantástica Pogo, uma boa batida para aproveitar no Carnaval!




BOM CARNAVAL!! :)