Keep on Rocking In The Free World!

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Comunicado!

O Gira o Disco e Toca o Mesmo encontra-se neste momento em hiatus por tempo indeterminado. Para todos os que seguiram este blog e que continuam a visitar-nos na esperança de ver este blog restabelecido, um muito obrigado, e pode ser que num futuro próximo este Blog ganhe uma nova vida. Como sugestão, aqui vos apresento um novo projecto, Discos Soltos, no seguimento do trabalho iniciado neste blog.


A todos um muito obrigado, e continuem a ouvir boa música! Um grande bem haja!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Friendly Fires

O Gira o Disco a fazer serviço público. Mais uma incursão em terras de suas majestade, para a localidade de St Albans, Hertfordshire, encontramos os Friendly Fires, visitando mais uma vertente do pop, o dance pop, electro indie shoegazing e mais uma série de designações que alguém um dia decidiu inventar. Verdade é que a música dos Friendly Fires pode ser definida na base do pop, com inclusão de elementos do dance, e com um toque daquilo que me soa como um címbalo, a marcar os tempos, muito ao estilo de "Sunshine Undergound" se bem que com uma forte componente electrónica à mistura. Muito pessoal, e muito bem montado, não muito fácil de gostar à primeira, pelo menos para mim, mas com verdadeiro potencial musical.

A banda ainda é novinha, com actividade desde 2006, colegas de liceu que decidiram formar um conjunto, e montar um projecto bastante interessante. Quem deu os primeiros paços foi o vocalista, Ed Macfarlane, que chegou mesmo a editar um álbum em nome próprio, por uma editora de música electrónica. Quando os elementos daquela banda de liceu acabaram a universidade, então sim nasce o nome dos Friendly Fires, onde foram buscar tudo do seu percursos musical e molda-lo à sua vontade e transforma-lo naquilo que são os Friendly Fires actualmente. No seu curto percurso musical, contam com algumas presenças em programas televisivos e programas de rádio que começaram a dar maior abrangência à música dos Friendly Fires. O álbum de estreia, com nome homónimo ao da banda, "Friendly Fires" surge em Setembro de 2008, no entanto as suas músicas já andavam por aí, como por exemplo "On Board", está no jogo da Nintendo Wii Fit, bem como no jogo Gran Turismo 5, para a PS3. "White Diamonds" pode ser ouvido num dos episódios da séria Americana, Gossip Girl.

Tudo isto prova o valor que os Friendly Fires tem, não vieram reinventar nada de novo, nem nada de extraordinário, mas o que é facto é que a sua música é no mínimo interessante, e muito dentro da cena da elctro pop actual, por vezes muito inspirado em Goldfrapp, mas fica só por uma simples inspiração em, o Ed ainda não é uma Alice, e o som dos Friendly Fires é mais musculado, sem bem que "White Diamonds", cantado pela Alice, ninguém iria achar nada de estranho. Para ver e ouvir, temos o primeiro single do primeiro e único álbum da banda até ao momento, que dá pelo nome de "Paris". Espero que gostem da sugestão de hoje. Um grande abraço.


terça-feira, 7 de abril de 2009

Scars On Broadway

Hoje trago aqui, mais um bocado dos System Of A Down, uma vez que dificílmente voltarão a tocar juntos sob o nome de SOAD, para muita pena minha. Devo dizer que desconhecia, o que revela que estava um pouco afastado do mundo musical, mas a verdade é que o Daron Malakain (ex-guitarristas dos SOAD) e o Jonh Dolmayan (ex-basterista dos SOAD), desde que os SOAD entraram em hiatus, juataram o os trapinhos e estão a desenvolver um projecto. O projecto conta apenas com Malakain e Dolmayan, onde Dolmayan encarrega-se da bateria, enquanto Malakain trata de tudo o resto, o que lhe bem apetecer, fazendo os arranjos para guitarra, baixo, piano, voz e por aí fora, alimentando o seu grande ego, que esteve na base da separação dos SOAD, mas isto sou eu a dizer. Agora Malakian, está como quer. Por muito que o Malakian pense que é o dono do universo, inclusivé o melhor músico de sempre, falta alguma coisa aos Scars On Broadway, falta um brilho qualquer, que tinha nos SOAD e que se perdeu, vai-se lá saber porquê. Apesar de serem ex-SOAD, não podemos comparar Scars On Broadway, System um rock mais nu, mas rude, mais poderoso, inigualável. Scars On Broadway é a visão de metal alternativo de Malakian, até porque nem de longe nem de perto, consegue chegar onde Tankain chegava nos SOAD, e o próprio Malakain afirmou que era ser objectivo afastar-se do metal que os SOAD tinham feito até à data, e tentou englobal o tradiconal trash metal, com um pouco de electrónica (um sintetizador por vezes muito manhoso) mas indo buscar um pouco do rock tradicional Americano. Apesar de não gostar muito do senhor, até considero o projecto interessante.

Apesar de as mentes criativas serem só Malakian e Dolmayan, quanto tocam ao vivo, contam com a colaboração de Franky Perez (voz e guitarra ritmica), Danny Shamoun (teclas e percursão) e Dominic Cifarelli (no baixo). Claro que debaixo da luz da ribalta está a pessoa de Malakian. O seu album de estria, sai no ano de 2008, com nome homónimo ao da banda, "Scras On Broadway", e devo confessar que ouvi o album com muita atenção, para ver o que é que sairia daquela mente genial, e posso afirmar que neste album há de tudo, músicas geniais ("Serious", "Funny" e "Insane" por exemplo, para qual vai a minha preferêcia, entre outras), e músicas completamente idiotas ("Chemicals", "Cute Machine" e "Stoner-Hate", que contem a grande palavra Superfragilisticexpialadocious), e há pelo menos duas músicas que me faz lembrar SOAD, curiosamente parecidas a "Lonely Day" e as "Soldier Side",que são cantadas por Malakian. "Whoring Streets" então é flagrante, verdade é que a pessoa em questão é a mesma. Curiosamente o album acaba tão bem como começa, com "They Say". Não vou confessar que é o melhor album do mundo, mas é no mínimo interesante e merece atenção, pelo menos o benefício da dúvida. Desde vez, vamos só ficar pelo ouvir, que não há nenhum video disponível, da para mim, a melhor música do album, logo a primeira com o nome de "Serious". Espero que gostem.


The Ting Tings

Mais música e desta vez fui procurar ao que tinha ficado um pouco para trás, pois já não é propriamente novo, mas é muito bom. Estou a falar dos The Ting Tings, mais uma vez música indie, vertente, new age, dance-punk, de Inglaterra. Os Ting Tings são um duo composto por Jules De Martino, responsável para bateria, guitarra, voz e piano, e pela vocalista Katie White. Tanto um como o outro, já andavam envolvidos em projectos musicais, White numa girls banda com o nome de TKO (Total Knock Out) e De Martino era membro de uma banda indie chamada de Babakoto. Os seus caminhos encontraram-se de novo quando ambos ingressaram na Universidade de Leeds. A partir daí tudo aconteceu, e foi quando nasceram os Ting Tings. O nome da banda surge do primeiro noma de colega chinesa de White. Não sei se é do nome, mas em comparação aos White Stripes, também os Ting Tings são uma banda minimalista por assim dizer, e está provado que apenas duas pessoas são o suficiente para fazer muito boa música.

A música dos Ting Tings, é base de indie rock, com uma batida muito marcada, com alguns elementos da electro e do dance a compor a batida, a guitarra passa a segundo plano e com umas letras muito pop fazem dos Ting Tings aquilo que são, e não posso deixar de dizer que gosto. Apesar da banda ter sendo formada em 2004, só em 2008 conseguiram editar o seu primeiro album, e que album, também muito por culpa do seu primeiro EP, que continha esse grande single que foi a rampa de lançamento dos Ting Tings que foi "That´s Not My Name". Em Maio de 2008 saí o seu primeiro album de originais intitulado "We Started Nothing" e a partir daí seguiu-se uma série de nomeações e prémios dentro do mundo músical, e os Ting Tings são agora um êxito mundial. O album "We started Nothing" é um pouco todo igual, e isto já sou eu a falar, mas recheado de grande músicas. O que me aconteceu é que ouvi "That´s Not My Name" até à exaustão, e foi aí que comecei a descobrir "Great DJ", que me levou a ouvir até à exaustão. Tenho o album pouco explorado, mas garanto desde já que vale a pena e ficamos a ver o que trazem de futuro que ao que consegui perceber já está em andamento. Vou vos deixar agora, esse grande som, que anda em repeat na minha playlist particular, e o terceiro single retirado do album "We Started Nothing", o grande "Shut Up And Let Me Go". Espero que gostem, fiquem bem.


White Lies

Mais uma banda da cena rock alternativo, a puxar para o Post-punk revival, pelo menos é o que dizem. Os White Lies, são uma banda Inglesa de Ealing no Este de Londres em Inglaterra. Os elementos das banda são eles, Harry McVeigh (voz e guitarra), Charles Cave (baixo), and Jack Lawrence-Brown (Bateria). A Banda começou por se chamar "Fear Of Fliyng", e era um projecto de fim de semana, que tinham, juntamente com outros intervenientes, em destaque Laura Marling. O projecto "Fear of Flyign" terminou na altura em que os seus membros rumaram para a faculdade e o tempo não permitiu que conseguissem continuar a tocar juntos. Para trás fica um duplo vinyl para marcar esta formação. No entanto a formação inicial, juntou o seu material, mudou de nome para White Lies, e aqui estão eles a fazer música. A Banda com esta formação apenas tem 3 anos de existência, e o seu album de lançamento acabou de ser lançado em Janeiro deste mesmo ano intitulado "To Lose My Life...". A partir daqui a conversa é outra, a partir do momento é que há um album e começa a fazer barulho nos sistemas de som, e se é bom, de certeza que se começa a ouvir falar, e foi assim, de concerto em concerto, de revista em revista, o White Lies de pequeno sucesso em pequeno sucesso, os White Lies estão agora a começar a dar nas vistas, e pelo que já ouvi, têm potencial para fazer muito mais. De momento estão em tour como os Snow Patrol, o que é sempre bom.

A primeira vez que ouvi os White Lies percebi uma certa parecença com os Editors, em alguns aspectos, nomeadamente na participação do baixo nas músicas, embora ache que os Whtie Lies têm um som muito mais acentuado do que os Editors, sem bem que goste mais do Editors, no entanto não há muita comparação que o Editors têm uma guitarra muito marcada e caracteristica, que nos White Lies é explorada de forma diferente. Enfim, lembrei-me quando ouvi pela primeira vez. Também me fez lembrar Depeche Mode, mas há claramente uma marca de bandas como os Arcade Fire, Joy Dividision, pela voz do senhor, que dizem que é comparada com a de Ian Curtis e eu digo que quem escreveu isso deve estar doente, Interpol, The Killers, e mais dentro do mesmo género.

Receber influências de, e ser comparado a, vai uma distância. White Lies estão no bom caminho, têm potêncial musical e muito boas músicas e este album, o primeiro de muitos assim se espero é a prova de isso mesmo. Mesmo assim a banda que se assemelham mais é aos Interpol, mas isso posso ser eu. O que é certo é que os White Lies como qualquer banda que recebe muitas influências e desde logo é comparada a bandas de referência, tem de marcar pela sua diferença e pela capacidade de pegar pela original e pala sua própria marca. White Lies estão definitivamente no bom caminho. O album "To Lose My Life...", há muita coisa boa musica. Há sim senhor. O primeiro single é muito bom chama-se "Unfinished Business", no entanto tente também ouvir,"Death", "To Lose My Life" e "Fareweel to the Fairground", e por alguma razão são estes os singles do album. Merecem atenção, sim senhora. Ás vezes é mais uma questão de moda do que outra coisa, e bandas com grande valor passam um pouco ao lado. Mas o que vale é que haverá sempre pessoas atentas para não deixar que isso aconteça. Para ver e ouvir vou aqui deixar "Farewell To The Fairground". Espero que gostem e boa música.