Keep on Rocking In The Free World!

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terça-feira, 8 de abril de 2008

Paramore

E eis que surge hoje mais um post para animar. Desta vez trago Paramore (que se pronuncia, já agora, Par-a-mour) e são uma banda de pop rock americana do estado do Tennessee. A tocar desde 2004, o seu alinhamento têm sofrido algumas alterações ao longo desde anos, sendo que a sua formação actual consiste na sua vocalista Hayley Williams, o guitarrista Josh Farro, no baixo, Jeremy Davis e o baterista Zac Farro, sendo todos amigos de infância, a partir do momento em que Hayley se mudou para o Tennesse.

É a tocar que se faz música, e os Paramore, eram os reis dos pequenos clubes locais onde passavam a vida a tocar. A sua musica começou a chegar cada vez mais "alto", e começaram a ser convidados para tocar em festivais e recintos maiores. Foi assim, que em Abril de 2005, conseguiram um contracto com uma editora.

O seu album de estria acaba por sair nesse mesmo ano, intitulado "All We Know Is Falling". O título do album tem um pouco a ver com a saída do membro Feremy Davis, que citou razões pessoais para abandonar o projecto. Mesmo assim, os restantes membros continuaram e levaram este projecto para a frente. Entretanto o baixista John Hembree, entrou para a banda para preencher o espaço vazio deixado por Davis. O seu primeiro grande êxito foi "Pressure", que acabou por ser incluído na banda sonora do jogo The Sims 2.

Como música, estamos a falar de um pop rock a atirar mais para o pop, bem ao estilo de Avril Lavigne, mas bem mais arrojado e melhor conseguido. A voz de Hayley é sem dúvida uma mais valia para o conjunto. Não traz muito de novo, mas é boa sonoridade para quem aprecia o género. No ano passado os Paramore aumentaram a sua discografia com "RIOT!", bem mais maturo que o primeiro album, mas dentro dos parâmetros que definem os Paramore, ao nível musical. Falar é bom e tal, mas para ver e ouvir, retirado do ultimo registo de originais, aqui fica "Crush Crush Crush". Espero que gostem. Um grande bem haja, e até amanhã.




Spoon

Ainda nem à bem pouco tempo recebemos a sua visita na Aula Magna em Lisboa, no dia 23 de Fevereiro. Esse dia marcou a regresso dos Spoon a Portugal desde a sua estreia no ano passado no festival Paredes de Coura. Os Spoon são uma bela banda norte americana de Indie rock, vindos directamente de Austin, no Texas. A banda foi formada no ano de 1993, e o seu nome tem origem numa banda avant-garde alemã dos anos 70, chamada Can, no auge do seu sucesso, tinham um hit que se chamava "Spoon".

Enquanto o "Indie" como o conhecemos hoje, ainda estava para nascer, no sentido em que só apenas recentemente os grupos ligando ao género estão "na moda", já estes senhores faziam boa música, e música muito à altura do que se pratica hoje. No entanto tiveram um pouco de azar ao longo da sua carreira artística, nomeadamente ao nível de conflitos com a sua editora musical, chegando mesmo a estarem falidos, e a sua música passou um pouco despercebida.

Apesar de todos os conflitos, os Spoon souberam erguer-se e continuar a fazer aquilo que sabem fazer melhor, que é mesmo, música. Apesar de ser já o sexto album de originais da banda "Ga Ga Ga Ga Ga" (2007) tem vindo a revelar-se um enorme sucesso, e que têm acompanhado a evolução do Indie, dentro do panorama actual da música. No entanto, fazer sucesso, não implica ser o melhor, independentemente de ser realmente muito bom. Isto tudo para dizer, que vale a pena ouvir e descobrir a discografia toda dos Spoon, e apreciar a sua evolução musical até aos dias de hoje, e ver aperceberem-se realmente a excelente banda que são.

Para quem não conhece, e até ficaram com vontade de ouvir, aqui fica o primeiro "single", retirado do mais recente album, intitulado "Underdog" e que aqui fica o para ver e ouvir. Fiquem bem.


domingo, 6 de abril de 2008

Duffy

Na vanguarda da informação musical, trago hoje mais um nome sonante, que está a fazer o furor nos Reino Unido. E para não estranhar, estamos perante mais um nome brilhante da música "soul". Desde Winehouse que cada vez vemos mais as meninas britânicas cantarem "soul" como os ancestrais do género, que faz com que as meninas pop-stars americanas pensem duas vezes no que estão a fazer, e já era altura de alguma mudança acontecer.

Aimee Anne Duffy, natural do país de Gales é mais um exemplo da crescente "soul" no Reino Unido. E não demorou muito tempo até ser considerada uma grande referência musical. O seu album de estreia sai na segunda feira no mercado português, mas na semana em que saiu em terras Britânicas, alcançou os lugares cimeiros dos Top, e nunca mais arredou pé. Faz já um mês, que Duffy têm sido a maior referência dos tabloides musicais no Reino Unido, e há que avance já, que será o melhor album do ano por aqueles lados.

As comparações com Amy foram inevitáveis, bem como as críticas, havendo já quem diga que espera não se "estrague" como Winehouse. Mas verdade é que talento não falta à senhora, e já que todos não temos ficado indiferentes à voz de Amy, é uma boa altura para apreciar e estar com atenção à excelente musica de Duffy.

A infância desta senhora não foi nada fácil, podem ler alguns episódios bem caricatos pelo mundo da internet, que devido ao seu sucesso, os tabloides britânicos fizeram o favor de realçar. Mas aqui, é a música que interessa. "Rockferry" é o nome do album de estria desta senhora "Mercy" é o single que está a fazer o furor pelas rádios, agora um pouco por todo o mundo. Para não ficarmos indiferentes, aqui fica, para ver e ouvir, "Mercy" ... um bem haja a todos, e até à próxima.


Moby

"Ah e tal e o blog morreu?!" a resposta à vossa pergunta é: "Nunca". Apenas andamos com um pouco mais de trabalho, mas este projecto tem todas as condições para continuar e isso vai acontecer. Ora então muito bem, vamos ao que interessa, e o que interessa aqui é mesmo a música.

Richard Melville Hall, mais conhecido pelo nome de Moby, está de volta, e que grande regresso, mesmo. Desde 2005, com o seu album Hotel, que Moby não nos brindava com um disco de originais (no ano de 2006 saiu o album Go - The Very Best of Moby, que compilava todos os seus grandes êxitos). Talvez não seja a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto, pois estamos na presença de um dos maiores nomes da música electrónica feita para as pistas de dança, que não é bem a minha área de intervenção, mas reconheço a sua genialidade musical e digo que sou um grande apreciador da música deste grande senhor.

Moby, natural de New York, Estados Unidos da America, começou nos inicio dos anos 80 integrado numa banda de punk hardcore chamada "Vatican Commandos". Muito cedo desenvolveu o seu gosto pela musica, e tornou-se Dj numa discoteca, onde era residente. Formado em sociologia, viveu nos períodos da ressaca da musica disco dos anos 60, 70, que a rejeitava viemente, abraçando o punk rock como a sua forma de rebelião, chegando mesmo a afirmar a expressão "disco sucks"! Todos agradecemos que essa fase depressa passou, quando no início dos anos 90 começou a "trabalhar" a musica electrónica, e o seu primeiro single "Go", que apareceu em 1991 na banda sonora da série Twin Peaks fez com que o seu nome chegasse ao top Britânico. E a partir daí todos nós conhecemos a história...

Este é já o seu 8 album de originais, e daquilo que ouvi, parece ser mesmo muito bom. Só quero fazer um breve destaque, para o album que me despertou para o mundo da musica. Foi quando recebi esse grande album, "Play" (2002) e que me fez despertar para um mundo para além do rock convencional com que cresci.

Poderia começar agora a enumerar uma lista interminável de músicas e albuns de referencia do senhor, mas quem não conhece, comece a descobrir que de certeza que não se vai arrepender. E pode começar mesmo pelo seu último trabalho. Last Night, foi lançado para o comum mortal no ultimo dia do mês de Março e marca o regresso às origens de Moby, onde a sua música é feita para a pista de dança, reflectindo um pouco o modo de vida que Moby tem levado nos últimos anos, em que trocou os estúdios, pelos melhores espaços de dança em New York, onde têm animado as noites como Dj. Last Night é um disco feito para a noite, relembrando a própria noite. É o objectivo de Moby neste trabalho, em que o album tenta transmitir o vivência de uma noite num club. Para ver e ouvir, aqui fica o primeiro single retirado deste trabalho intitulado, Disco Lies. Um grande abraço a todos.