Keep on Rocking In The Free World!

Loading...

domingo, 28 de outubro de 2007

Alien Ant Farm

A representar o rock alternativo, aqui vos trago Alien Ant Farm. Há muito tempo que não ouvia falar desta banda, mas de passagem por esse mundo que é a internet, voltei a ouvi-los. Desde a primeira vez que os ouvi, já lançaram mais dois albuns, sendo o ultimo Up In The Attic, editado em 2006.

Continuam iguais a si mesmo, sendo que o seu post-grunge a dar para o punk, parece estar mais maduro, mas não evoluíram muito desde o seu primeiro album, ANTology, continuando a fazer o que vinha já de outros tempos, mantendo-se fieis ás suas origens, sem variar muito. Há quem diga que em equipa vencedora não se mexe, mas por vezes não faz mal inovar, mas que seja sempre para melhor.

ANThology, marca o inicio de carreira dos Alien Ant Farm para o mundo, isto no ano de 2001, sendo que foi o seu album que conseguiu as melhores posições nas tabelas de vendas. O album é bom, e tipifica muito bem o que são os Alien Ant Farm, na sua verdadeira essência. Por muito que oissa os seus sucessores, truANT foi o segundo em 2003, não consigo evitar pensar que o primeiro, é o melhor.

Recentemente, estão a promover o seu último trabalho de estúdio, de onde acabou de sair o segundo single, "Around the Block".

Para mostrar do que estou a falar, eis que aqui fica, Smooth Criminal, o primeiro single da banda que os lançou por esse mundo musical, incluindo a MTV, e que é um cover de uma música do Michael Jackson com o mesmo nome. Um bem haja a todos.




sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Soil

Começamos num estilo, passamos pela transição, e agora para finalizar, é para partir a loiça toda. Há dias assim e isto do blog um dias está para uns, e hoje está para outro lado. Estamos a falar de Hard Rock agora, que é o som desta banda que se chama Soil.

Os Soil são uma banda americana, que resultou da fusão de duas bandas de death metal de renome, os Broken Hope e os Oppressor. A partir daí, juntaram-se para formar o que ainda são hoje, os Soil.

Pouco destaque é dado a este tipo de bandas, no panorama musical português actual, é só dar uma passagem de ouvidos pelas rádios de emissão nacional, que destaca-se apenas o programasdesse guru da música pesada, António Freitas, na Antena 3, Hypertensão, e em formato televisivo na Sic Radical. Há vários tipo de música, que não deixam de ser música por não se perceber o que o senhor está a cantar, porque berra. Sinceramente, faz-me muito mais impressão outros artistas que editam albuns mas isso é defeito meu (ou feitio). O que é certo, é que actualmente temos uma das bandas melhores bandas de metal em portugal, os Moonspell, que estão a ter um sucesso extremo para além fronteiras.

Enfim, não interessa. Voltando aos Soil, a banda sofreu uma alteração de vocalista, no ano de 2004. Este ano, os Soil lançam um novo album, de apresentação do seu novo vocalista, AJ Cavalier, substituindo assim Ryan McCombs. Esse album True Self, editado em 2006, e diga-se de passagem, é o mais fraco dos quatro que os Soil têm.

Para quem quiser conhecer melhor a banda, recomendo o album Scars (2001), que é brutal, no sentido literal da palavra, destaque para "Breaking Me Down". Apesar disso, aqui fica, esse também grande som, da era McCombs claro, "Unreal". Fiquem Bem.


Stone Sour

E agora uma viragem assim, um tanto ao quanto brusca, passando da britpop britânica dos anos 90, para o nu metal americano. Ao contrário do que sabia, os Stone Sour já existiam antes dos Slipknot. A banda foi formada pelo Corey Taylor , em 1992, estando no activo até ao ano de 1997, quando ingressou para abraçar o projecto dos Slipknot. Nesse espaço de tempo, os Stone Sour, apenas gravaram demos, e faziam muitas actuações ao vivo, principalmente no estado norte americano do Iowa de onde a banda é oriunda.

O som dos Stone Sour, é bem pesado, um pouco ao estilo de Slipknot, mas menos arrojado. Rock duro e puro. No entanto, Taylor consegue incorporar sempre uns temas mais acessíveis, que acabam por marcar e vingar mais no mercado, do que os seus temas mais pesados. Devo confessar que nos meus tempos de adolescente, ouvia Slipknot muito possivelmente apenas pelo barulho. Stone Sour, é um metal alternativo, que nos brinda com grande temas de rock pesado, como por exemplo "Get Inside" que se nota todo o "entusiasmo" ganho nos Slipknot, bem como em outra músicas.

Os Stone Sour, contam com dois albuns editados, sendo que algumas das músicas do primeiro album, Stone Sour, já vinham de trás, dos primeiros anos no activo. Destaque para "Inhale", "Monolith" e "Bother", isto no ano de 2002. Mais recentemente, os Stone Sour editaram Come What (ever) May no ano de 2006. Se "Bother" surpreende no primeiro album, primando por um estilo mais calmo, desta vez, é "Through The Glass". É com este tema que vos dou a conhecer Stone Sour. Se quiserem conhecer a outra face do projecto, é só debruçar um pouco mais sobre a banda e descobrir o seu outro lado. E aqui fica, esse grande tema, Through The Glass. Um bem haja a todos.


quinta-feira, 25 de outubro de 2007

The Verve

E eis que se segue, outro grande nome da actualidade musical, e não só. Os The Verve, senhores Ingleses a representar esse culto musical que ainda é a britpop, iniciaram a sua carreira em 1989, tocando sem parar até aos anos de 1999. Os The Verve tiveram uma vida ao princípio um pouco difícil, por assim dizer, apenas conseguindo o protagonismo que se esperava em 1997, com o lançamento do seu album "Urban Hymns". Este é sem dúvida o album que marca a apogeu da banda britânica, que aproveitaram para requintar o seu som, com a inclusão de instrumentos como o violino, que só vieram dar um toque de classe e estilo ao trabalho desenvolvido por este conjunto britânico.

É sabido que a melhor altura para "sair" é quando se está em grande. Foi o que aconteceu aos The Verve, que após o tão esperado sucesso que finalmente aconteceu, a banda acabou por se separar, no decorrer do ano de 1999. Ao que parece, decidiram que era melhor cada um seguir o seu caminho. Mas o destaque vai para Simon Tong, guitarrista e teclista, que apenas entrou para a banda em 1996, acabou por vir a ser ainda guitarrista dos Blur, e partir daí, acompanhou Damon Albarn dos Blur para os Gorillaz, e é o actual guitarrista da banda de Albarn, The Good The Bad and The Queen.

Mas a história não fica por aqui. Como sentiram saudades uns dos outros, neste presente ano anunciaram, não o seu regresso, mas aquilo que é mais comum no mundo musical, que são as chamadas "reuniões". Entretanto estão agendados alguns concertos que vão decorrer até ao final do mês, principalmente no Reino Unido.

Fora deste projecto está Simon Tong, que continua feliz e contente no seu novo projecto. Ao que parece, não estando confirmado, o baixista veio anunciar que tinha algum material novo pronto para ser editado, e o que consta, é que os The Verve podem estar aí com novo album para o próximo ano.

Para finalizar, dos autores de "Bitter Sweet Symphony", vou aqui deixar, esse outro grande tema, que acho que todos conhecem, apenas para relembrar quem são estes senhores, e que ainda não "morreram". "Drugs Don't Work", do album Urban Hymns, aqui, para ver e ouvir! Um bem haja a todos.


The Kooks

Deixemos o grandes nomes da musica para um dia destes e vamos dar oportunidades a todos. Os The Kooks, surgem desde 2004, e como bons ingleses que são, seguem bem a suas influencias, e aprendem com quem faz boa música em terras de Sua Majestade. Com esta conversa quero dizer que o seu alinhamento musical segue-se pelas linhas do indie, tinha de ser.

Com pouco para contar ainda sobre a banda, para além do seu crescente sucesso um pouco por esse mundo fora, o grupo apenas conta com um album de estúdio, o seu de estreia, Inside In/Inside Out, lançado no ano início do ano de 2006. Nesse mesmo ano receberam logo umas nomeações para o MTV European Music Awards na categoria de Best UK and Ireland Act.

Depois deste crescente sucesso, a banda encontra-se neste momento em estúdio a gravar o seu novo trabalho. A banda já mandou circular pelo seu mailing list, que está bastante empenhada, e que as gravações estão a correr bastante bem, e que possivelmente em Fevereiro do próximo ano, temos o sucessor de Inside In/Inside Out nas bancas.

Enquanto esperamos, porque não ficar com este Naive, maior sucesso deste grupo, que não é um indie genial, mas dá para ouvir, e quando aparece por aqui graças ao shuffle, não chateia muito. Por hoje é tudo, amanhã regressamos com mais. Fiquem para ver. Um bem haja a todos.


The Fray

Com um nome destes só pode ser grupo indie, pensam vocês. E pensam bem, de certa maneira. Novos momentos musicais virão, mas não podemos por tudo logo de uma vez, hoje vou aqui deixar os The Fray. Este senhores são uma banda relativamente recente, começando a fazer música nos inícios de 2002, os The Fray, oriundo dos Estados Unidos, são um grupo, indie rock e piano rock.

Nos primeiros anos aventuraram-se a solo, a nível editorial, lançando dois Ep's pelos seus próprios meios. Foi aí que editoras começaram a olhar o seu trabalho mais de perto, e verificaram que os senhores até tinham algum jeito para a coisa, e que o seu piano rock até soava bastante bem.

O seu album de estreia apareceu apenas no ano de 2005, com o nome de "How To Save A Life", que deste o seu lançamento estes senhores não têm feito "mais nada" do que andar a promove-lo um pouco por todo o mundo. Dessa sua digressão mundial, já saíram dois albuns ao vivo, sendo que o ultimo deles, gravado em 2006, mas apenas apareceu em Setembro deste ano, acústico.

A sua música, é bastante engraçada. Uma comparação um pouco arrojada com os Coldplay, apenas pelos arranjos em piano que o grupo faz acompanhar de boas melodias na guitarra. Aquilo que fazem, fazem bem, e esperamos por mais um album destes senhores. Entretanto fiquem com essa grande música, mais calma para um final de noite, do seu album e com o mesmo nome, How To Save A Life, aqui, para ver e ouvir. Um bem Haja.



terça-feira, 23 de outubro de 2007

Kaiser Chiefs

E como vocês são um público espectacular, voltei para um encore, porque vocês merecem. E eis que surge na minha lista, Kaiser Chiefs. Só já não falei antes, porque estou pouco satisfeito. Mas antes disso, só uma breve review sobre a banda.

Os Kaiser surgem em 2003 para alegria de muita gente, incluindo-me a mim. Directamente de Leeds para o mundo, conseguem elaborar um album no ano de 2004, o seu album de estreia, Employment, e com o seu indie rock, new wave revival, sem ser genial, mas no entanto com algo de inovador, fez-me apreciar esta banda logo desde que ouvi pela primeira vez Every Day I Love You Less And Less.

Recentemente, no início deste ano, em Fevereiro para ser mais exacto, os Kaiser lançam o ser segundo album, Yours Truly, Angry Mob. E foi aí que tudo começou. Quando ouvi pela primeira vez Ruby, não gostei lá muito, e quando ouvi a Ruby pela 27ª vez, continuei a não gostar. O mais engraçado disto tudo, é que Ruby, torna-se o primeiro single da banda a atingir a posição maxima no top de vendas em Inglaterra, e a crítica elogio-o muito bem. Pois bem, mas esta crítica, não curtiu lá muito. Reconheço uma maior maturidade do grupo, e uma maior genialidade ao nível das letras (Angry Mob, por exemplo). No entanto para mim, Kaiser, continua a ser o primeiro album e prontos eu sou assim.

Neste momento, estão a preparar o terceiro, que com alguma sorte, saíra no próximo ano, no entanto, ninguém da banda sabe, ou não querem dizer. Para ver e ouvir vai fica mesmo, essa grande música, "I Predict A Riot", obviamente do primeiro album. Um bem haja a todos, e voltem amanhã para mais musica.



Nota: O Clip não é da melhor qualidade, mas o nosso sponsor nem sempre se porta bem.

The Hives

Directamente da Suécia, temos os The Hives que são reis e senhores, desse grande movimento do Garage Rock. A tocar deste 1993, apenas conseguiram projecção mediática mundial a partir do ano 2000, com o lançamento desse grande marco musical que é Veni Vici Vicious, que marca um regresso ao mundo da musica, dando aos The Hives, o sucesso que os seus dois primeiros albuns não conseguiram.

Quando todos pensavam que os The Hives já tinham dado tudo, eis que surge Tyrannosaurus Hives que foi a confirmação final de que realmente os The Hives sabem fazer musica e que estão aí para ficar por muitos e bons anos.

Recentemente, os Hives têm um novo disco, chama-se The Black and White Album, e o seu single "Tick Tick Boom" anda aí a dar que ouvir. Os The Hives são aquela banda muito certa, que após um principio menos promissor, mostraram ao mundo o que conseguiam fazer e em cada album que lançam cá para fora mostram o quanto podem contribuir para a musica. Particularidade da banda, é a sua indomentária para os concertos, aparecendo em palco sempre muito bem vestidos, sempre de fato de gala, que já é marca da banda.

Vou deixar aqui, para ver e ouvir, esse grande som, mas mesmo grande grande que é, Walk Idiot Walk, do album Tyrannosaurus Hives. Um grande bem haja, e é tudo por hoje, amanha há mais!

Manic Street Preachers

Esta é daquelas bandas que não dá para falar só assim, dava para fazer um blog só sobre a banda. É daqueles nomes consagrados que só por si dá uma história, sendo que o seu contributo para o panorama musical actual, se deveu em muito a bandas como os Manic Street Preachers.

O essencial, são uma banda do País de Gaules, que contribuiu para o nome Britpop que ganhou popularidade nos anos 90. O seu forte são as músicas, letras inteligentes por vezes com conteúdo político, levaram esta banda a conseguir uma grande legião de fans. Começaram pelo punk rock, bem visível nos seus primeiros albuns, vindo depois a abraçar o rock alternativo e o culto da Britpop.

Se quiserem conhecer melhor o percurso da banda, nada melhor do que fazer uma pesquisa rápida pela internet, e conhecer melhor o seu mundo musical. Recentemente, editaram um novo album este ano, Send Away The Tigers que alcançou um sucesso inesperado, face ao que tinham feito com o seu antecessor, Lifeblodd. Não chegaram a alcançar o top britânico porque entretanto também havia por aí esse album que se intitula Favourite Worst Nightmare.

Vou aqui deixar, esse grande som, retirado do seu ultimo album, Your Love Alone Is Not Enough, que conta com a colaboração de Nina Persson do grupo, The Cardigans. Um grande bem Haja!




Amy Winehouse

Já se falou aqui de Lilly Allen, e porque não também Amy Winehouse. Grande nome do jazz e soul britânico, esta menina tem dado que falar, não só pela sua música, mas também pelo ser abuso de drogas e entradas e saídas de clínicas de reabilitação, só que ao contrário de muito boa gente, esta senhora, até tem um dom para a música.

Começou a fazer música por volta do ano de 2003, e no ano seguinte, é editado o seu album de estria Frank, que causa o furor no circuito britânico, sendo um dos nomes para o Mercury Prize.

No ano de 2006, vem continuar o excelente trabalho que tinha vindo a fazer, com Back to Black. Seguindo as mesmo linhas do seu album anterior, explorando ao máximos todas as potencialidades do jazz e do soul. No entanto a sua vida privada têm vindo a dar que falar, no que toca à dependência de drogas que lhe têm vindo a custar alguns concertos, devido a Amy, não se encontrar nas melhores condições para actuar. Quem têm vindo a aproveitar estas recaídas, são aos seus "adversários" mais directos, nomeadamente Lilly Allen, que não perde um oportunidade para mandar a sua "boquinha" sobre Winehouse.

Recentemente, temos uma participação desta contara com a banda de Pete Doherty, os Babyshambles, numa música de estilo ska, onde Winehouse não só canta, mas também toca. Os jornais ingleses aproveitaram para considerar que as companhias de Amy, nomeadamente Doherty, não têm sido uma influência muito positiva para esta se libertar do abuso de drogas.

Vou aqui deixar então, "Rehab" exito que consagrou o seu segundo album, Back to Black.




At The Drive In

Como isto precisa de movimento então cá vai. Hoje trago mais boas bandas. Os At The Drive In, já foram um projecto que actualmente já não existe. Tocaram entre os anos de 1995 e 2001, andaram nos tops, mas entretanto tudo acabou para o conjunto formado por Cedric Bixler-Zavala, Omar Rodriguez-Lopez, Jim Ward, Poul Hinojos e Tony Haija, todos de El Paso, no Texas, USA.

Actuaram no "conhecido" festival, pelas piores razões, Big Day Out, na Autralia, em 2001, mas a sua actuação acabou ao fim de 10 minutos, devido ao facto da multidão estar em pura histeria, acabando mesmo por morrer um adolescente durante a actuação dos Limp Bizkit. No mês seguinte, em Fevereiro, a banda decide que não vai continuar juntar. Não se sabe ao certo o motivo verdadeiro nem as razões, no entanto foi muito contestado o uso abusivo de drogas por parte de Rodriguez-Lopez e Bixler-Zavala. Após a separação Bixler-Zavala e Rodriguez-Lopez formam um novo projecto The Mars Volta, e o resto da banda começam um novo projecto chamado Sparta.

Para trás ficam três albuns de alguma relevância no panorama musical. Denominados meninos de American post-hardcore, não sendo o seu som assim tão pesado, deixaram essa que ainda é uma grande música. Do album de 2000, Relationship of Command, vou deixar aqui esse grande temo "One Armed Scissor". Um grande bem haja.


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Plain White T's

E agora, para finalizar por hoje, ficam os Plain White T's. Exemplo máximo do "faz o que tens feito, que o momento há-de chegar". Estes senhores americanos, já fazem a sua música desde 2007. O seu estilo pop-punk/rock, têm vindo a acompanhar gerações. No entanto faltou alguma coisa a este projecto, e não foi boa música, apenas oportunidade.

Saltando de editora em editora, ninguém teve fé nestes senhores, e ninguém acreditou no seu trabalho, vindo ser obrigados a recorrer ao pior que o mundo musical têm neste momento, que foi, renderem-se à vontade editorial.

Um dia a sorte bateu à porta, o single certo, uma editora com vontade de fazer dinheiro e claro está a MTV. Se bem que vou acreditando, que nem tudo o que lá passa é mau. Descobri esta banda por acaso, quando vi as tabs da da sua música "Hey There Delilah" a encontrarem-se nos tops de páginas dos género. Pensei que poderia ser mais uma dessas bandas novas que entra, batem recordes de vendas e depois nunca mais se houve falar delas. Foi aí que descobri o seu passado infeliz.

A música, não é das mais recentes, é do seu terceiro album, que apenas teve sucesso numa re-edição em Ep, a acompanhar o seu quarto e mais recente album "Every Second Counts", que por fim lá teve alguma projecção. O single "Hey There Delilah" aparece agora como se fosse acabado de fazer. Mas a verdade, é que a música até nem é má. Mas também é verdade que não é a melhor para representar o som desta banda. Melhor ainda, os senhores ainda foram à Virgin Radio Sessions, fazer um cover, de Umbrella. Versatilidade não lhes falta. Vou deixar aqui então, "Hey There Delilah", mas para quem puder duvidar destes senhores por esta música, a banda pode vir a surpreender.

Priestess

E para variar um pouco, aqui vai. Os Priestess, apesar de existirem desde 2003 pouco se têm ouvido falar sobre. Esta banda do Canadá, já existe desde 2003, constituída por Mikey Heppner - Vocals, guitar; Mike Dyball - Bass; Vince Nudo - Drums, vocals; Dan Watchorn - Guitar, vocals.

O seu album de estria ocorreu no ano de 2005, Hello Master. A partir daí, entraram em tour e têm vindo a tocar ao vivo um pouco por toda a América. Em 2006, com a projecção que alcançaram durante os concertos, a sua editora teve uma ideia brilhante, de re-editar o album, que foi posto à venda no ano de 2006, mas com melhor qualidade. Golpe de sorte ou ideia genial, músicas como Talk to Her e Lay Down, tiveram o destaque que a primeira edição do album não lhe conseguiu dar.

A projecção foi tanta, que os Priestess viram a sua música, Talk To Her, incorporada no jogo NHL 07, e Lay Down, que pode ser tocada em Guitar Hero, assim como outros temas, que podem ser encontrados no filme Surfs Up ou ainda no jogo Tony Hawk.

É assim. Com um rock pesado, mas não tanto, aqui fica mais uma boa sugestão para quem é fan do género. Vou deixa aqui, o single Talk To Her, e espero por mais vindo destes senhores. Um bem haja!




The Libertines

Os The Libertines foram uma viragem no mundo musical. Esta banda Britânica muito subiu à custa de fazer as primeiras partes de um novo rock que estava a surgir no início do ano 2000. Era o Rock dos The Strokes, e dos The Hives, que começaram a ganhar apoios de massa, levando com eles os The Libertines. O grupo existiu no período entre 2001 a 2004, e foram considerados pelos críticos ingleses como os "novos The Clash". A banda é boa, mas também não é assim para tanto.

Os seus fundadores foi Carl Barât (Dirty Pretty Things) e o emblemático Pete Doherty. Depressa se juntaram com mais uns amigos conhecidos e em 2002 saí o seu album de estria Up The Bracket. Com o seu album de estria foram convidados por essas duas "entidades" do rock actual, e conseguiram conquistar os seus próprios fans, que fizeram com que o album chegasse aos tops de vendas. Isso, ou o facto de Pete Doherty preencher as páginas dos jornais sencionalistas ingleses, com as suas fugas de clínicas de reabilitação e com o assalto à casa de Carl Barât.

As brigas entre os dois elementos, algumas vezes referidas nas próprias músicas, levaram com que Doherty saísse da banda no ano de 2004. Antes disso, reconciliações foram tentadas. O segundo e último album da banda, já Doherty tinha os seus Babyshambles, começa com Barât a ir buscar Doherty à saída da prisão. O album The Libertines, acaba por sair o ano de 2004, mas a presença de Doherty torna-se insuportável para o resto da banda, sendo que nos últimos dias de existência era Barât que "carregava" a banda sozinho, tendo inclusivé acabado a tour no Japão, sem Doherty.

Polémicas à parte, a música deste senhores, era qualquer coisa, garage rock e post-punk a passar por indie, algo que só a loucura e/ou genialidade de Doherty e Barât conseguem fazer. Para ver o ouvir, aqui fica Time for Heroes, do seu album de estria. Abraço a todos!



Muse

Achei por bem, hoje falar de algo mais em grande. Directamente do Reino Unido, eis que surgem os Muse e são basicamente um banda de rock alternativo. Era só isto que escreveria se fossem uma banda qualquer, mas não o são. Os Muse são realmente uma grande banda, apesar de só serem 3 membros integrantes (Dominic Howard, Matthew Bellamy e Chirtopher Wolstenholme) e a sua música é realmente fantástica.

A banda foi formada no ano de 1994, mas só em 1999 é que sai esse grande album, um dos meus preferidos, Showbiz de seu nome. As suas músicas foram muito bem aceites pela crítica, e não demorou a associação dos Muse a outros grandes grupos como os Radiohead, que se nota perfeitamente que foram uma grande influencia para a banda.

Sucesso atrás de sucesso, os Muse lá foram fazendo música, criando seguidores fiéis, e hoje são um dos grandes nome do rock. Foram bem recebidos pelo público da MTV, onde se foram consagrando com a conquista de vários prémios, sendo já várias vezes considerados Best Alternative nos seus prémios europeus.

Destaque para um cover dos The Smiths: "Please, Please Please, Let Me Get What I Want" que está muito bem engendrado. Os seus albuns, são todos muito bons, apenas um pequeno reparo que o seu ultimo Black Holes and Revelations, não corresponde muito ao excelente trabalho que os Muse têm vindo a desenvolver. Um pouco feito para os MTV fans e a música Starlight é exemplo disso mesmo. Os próprios Muse afirmam que Black Holes and Revelations marcava um período de experimentação da banda, mas para mudar, que seja para melhor. Mas enfim.

Actualmente, estão em a preparar um novo album, que pretende seguir as linhas da electrónica e da "dance music" e estão a pensar em contratar uma orquestra para algumas das suas canções. Para ver o ouvir, vamos ficar com "New Born" do album Origin of Symmetry. Espero que gostem. Um grande bem haja a todos.



terça-feira, 16 de outubro de 2007

Stereophonics

E mais uma banda do país de Gales a representar o rock alternativo. Os Stereophonics são uma grande banda de rock, originalmente formados por Kelly Jones, Richars Jones e Stuart Kable, baterista, que entretanto já abandonou a formação, dando lugar a Javier Weyler.

Os Stereophonics começaram a sua carreira em 1992, e desde muito cedo têm vindo a manter um certo nível, em relação ao nível de vendas e mesmo em relação à sua legião de fans. Desde o lançamento do sue primeiro album de estúdio em 1997, "Word Gets Around", que os seus albuns seguintes atingiram sempre, o número 1 de vendas nas tabelas britânicas, e não é para todos.

Para mim, a música dos Stereophonics é novidade, admito que conhecia o nome, mas não conhecia o seu trabalho. O recente lançamento do seu album "Pull In Pin", lançado a 15 de Outubro deste presente ano, despertou-me para a sua música, e vez-me ver o que estes senhores já tinham feito, e é bastante agradável.

Senhores do culto britpop, a sua música assenta em bases do rock, guitarras, no entanto é bem visível as influencia da cultura pop britânica. Para terem uma melhor noção daquilo que estou a falar foi aqui deixar, Dakota, single retirado do album de 2005, "Language. Sex. Violence. Other?", na ausência de um video do novo single da banda, Bank Holiday Monday, presente neste último album. Fiquem bem, e espero que gostem.


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Doink

Só mesmo mais um post, porque não sei quando é que vou ter tempo para mais (e não é por falta de bandas). Esta banda, não goza de destaque, não sei se passa pelas rádios, duvido, mas são uma grande banda.

Os Doink, são uma banda portuguesa, de género experimental, uma vez que tendem fundir o hardcore e metal com o hip-hop. Oriundos de Vila Nova de Gaia e estão a fazer música desde o ano 2000, aproximadamente. Hoje, trabalham para merecer o seu devido destaque e conquistar um público que teima em apenas ouvir o que se faz lá fora.

Os Doink são a prova viva de como é difícil fazer vender música em Portugal. Com um curriculum de actuações já elevado, tocando com nomes de renome da música portuguesa, os Doink ainda vivem um pouco os dias de "garagem" à espera da oportunidade devida para serem grandes no panorama da música portuguesa. O seu reconhecimento começou, e atenção, com o 1º lugar no 1º Concurso de Música Moderna em Vila Viçosa (e único até à data) no ano de 2001, e eu estava lá, ah pois é! A partir daí foi um soma e seguem em concursos de bandas de garagens com resultados muito positivos. Não tenho conhecimento de nenhum album, apenas uma maquete de nome "Rebobina", uma participação na colectânea "Novos Talentos do Tejo".

Actualmente os Doink estão a gravar novo material. Mais pormenores sobre este projecto é favor de consultar o myspace da banda, http://www.myspace.com/novagaiadoink. Mais uma vez, um apelo há música portuguesa, porque o que é nacional, é mesmo bom ... nem tudo, mas os Doink são.

Fica aqui o vídeo, único editado até agora, que se intitula "Doink". Um bem haja a todos, e até à próxima.



Clã

Para não nos acusarem de nada, aqui vai uma das grandes portuguesas da actualidade, naquela de não ser só indie e tal. Os Clã, dispensa qualquer tipo de apresentação, quem não conhece a banda de Manuela Azevedo? (será a irmã de Ricardo Azevedo?). Os Clã são uma daquelas bandas que consegue sobreviver da verdadeira música em Portugal, sobrevivendo às "modas" das Floribelas e afins, conseguindo uma legião de fans credíveis e fiéis, que não mudam de gosto musical depois de crescerem um bocadinho.

E perguntam, porquê falar de Clã agora? Ora nem mais, que os senhores têm um novo album. Ainda não sabiam? Diz que sim, e diz que se chama "Cintura" e que está aí para bombar.

Agora um pouco mais a sério. Os Clã já fazem música desde 1992, com sete album de estúdios, um DVD, e com a confirmação da sua consagração no panorama musical português com "Rosa Carne", os Clã apresentam aqui o seu sétimo trabalho, muito bem elaborado. A música dos Clã centra-se um pouco em redor da voz de Manuela Azevedo, e no seu pseudo-rock bastante característico quem têm vindo a ser a marca do grupo desde o seu início.

Vamos ficar com a actuação dos Clã, na Operação Triunfo, aí um dia destes, em que actuaram, apresentando o seu primeiro single "Tira a Teima".



Ps: O album encontra-se disponível desde dia 1 de Outubro, data em que foi editado, mas por vias da dúvidas perguntem à
Sílvia Alberto, que ela foi confirmar.



Ricardo Azevedo

Pois é. Hoje é dia de falar e cantar português. O nome que vos trago hoje não é nada mais nem nada menos, do que aquele senhor que aparece na publicidade de uma instituição bancária (a menos que nos paguem, não fazemos publicidade).

Quando vi o anuncio pela primeira vez, pensei para mim "Quem é este macaco?". A conclusão a que cheguei deu o motivo deste post. Ricardo Azevedo de seu nome, já foi, até ao ano passado, vocalista dos EZ Special, facto que não sabia, devido ao facto do senhor estar farto de cantar em inglês (os EZ Special não são aquele grupo que por acaso o último album, é em português?) . Enfim. Posto isto, no ano de 2006 o senhor lança-se a solo, e faz um album, Prefácio, todo ele em português, com todas as letras e músicas da autoria do cantor. O seu single "Pequeno T2", foi brilhantemente aproveitado pela campanha da instituição bancária (ou terá sido o banco a propor-lhe a canção?). Especulações de parte, o facto é que a música têm sido um sucesso, e naquela da paródia, resolvi fazer-lhe uma homenagem a este senhor (que por acaso já o vi ao vivo, na primeira parte de Hoobastank).

Por inspiração da sua última actuação no Diz que é uma espécie de Magazine, aqui fica, esse tema que é "Pequeno T2". Digam lá, que não era isto que estava a faltar ao blog? A propósito, as outras músicas são na mesma onda, mas este tem o seu quê!.



Nota: Bem bonita a música não?! :P

domingo, 14 de outubro de 2007

Feeder

E mais uma banda proveniente dos país de Gales. O Feeder são provenientes de Newport, no sul de Gales, e já fazem música desde os anos de 1992. Devo confessar que não conhecia muito bem a banda. Como simplesmente gosto de música, das minhas voltas por andar pela net, de vez em quando até se encontra umas coisas, no mínimo, interessantes. Foi assim que os Feeder apareceram por aqui, que me fizeram ir até à "loja" para "comprar" uns cd´s.

A banda já passou por momentos difíceis, como a morte do seu baterista, que foi "substituído" pelo antigo baterista dos Skunk Anansie. Para variar um pouco, os Feeder, são considerados banda de rock alternativo, indie rock, embora chamar de indie a este grupo seja um pouco forçado mas enfim. Paí um indie alternativo. Com música mais pesadas, outras bem badaladas, o conjunto final até é bastante interessante e agradável.

Pelos vistos os Feeder até têm algum impacto por aí, uma vez que aparecem no Guiness Wolrd Bock, como uma das bandas que teve os seus singles e os seus albuns mais tempo as tabelas de vendas. Actualmente estão em estúdio a gravar mais um album, entretanto lançaram recentemente um compilação, intitulada Singles, onde incluem alguns dos singles que marcaram esta banda. É um excelente ponto de partida para que quiser conhecer melhor este conjunto.

Minha escolha para hoje vai para "Feeling a Moment", retirado do album Pushing The Senses (2005). Espero que gostem!



Beck

Já há muito tempo que queria falar sobre este senhor e agora está na altura. Bek David Campbell, é o seu nome de nascimento, Beck Hansen o actual, mas para os amigos é só Beck. Este senhor já faz música desde 1988, é verdade até ao presente, e quando se pensa que da criatividade musical e da musica de Beck, já saiu tudo aquilo que poderia sair, eis que ele apresenta mais qualquer coisa de inovador em cada novo trabalho que faz.

A música de Beck não se consegue enquadrar numa categoria, para mal da industria musical, que nos primeiros anos da carreira de Beck, tiveram um enorme dificuldade em caracterizar o seu estilo musical. Se é que ainda faz sentido catalogar música, pode dizer-se que a música de Beck, é do género Beck.

Embora ultimamente o nome de Beck tenho aparecido associado ao Indie, este senhor já passou por muitas gerações e têm absorvido muito do que a sua experiência de vida musical lhe têm oferecido, e incluído nos seus próprios trabalhos.

Album após album, é daquelas raras bandas em que o próximo album é sempre melhor que o seu anterior. Beck mostra-se ao mundo com o seu grande single "Loser", em 1994 do album Mellow Gold, e o mais engraçado é que ainda hoje, esta musica passa em alguns bares e discotecas.

Mas já passaram mais de 10 anos desde "Loser" e Mellow Gold. Entretanto já apareceu Mutations, Guero e mais recentemente The Information. A música de Beck é uma verdadeira aventura, e descobri-la é viajar por um universo musical muito extenso, mas é garantida uma grande experiência. Estão convidados a descobrir quem é este senhor, porque vale mesmo a pena. Para levantar o véu, aqui fica o primeiro single, do seu mais recente trabalho, "Nausea". Um bem haja a todos!





sábado, 13 de outubro de 2007

Ok Go

Esta banda provou, que para ter sucesso não é preciso gastar milhões em publicidade e em anúncios, basta apenas uma câmara, 6 passadeiras rolantes, e um upload no You Tube. Passo a explicar. O Ok Go são uma banda americana de rock alternativo que existe já desde o ano de 1999. Durante muito anos, ninguém eram pouco aqueles que conheciam esta banda, que teve uns anos difíceis, até ao ano de 2005, na produção do seu segundo album Oh No.

Foi então que decidiram que não valia a pena gastar milhões de dinheiro na realização de video clip como meio de publicidade, que a irmã do vocalista Damian Kulash, Trish Sie, resolveu improvisar uma coreografia e filmou a banda no quintal de sua saca, nascendo assim o primeiro video os Ok Go, "A Million Ways" e a seguir um upload no You Tube. Resultado, a banda começou a vender mais albuns. O que no ano de 2006, resolveram repetir a brincadeira, só que desta vez as coisas correram ligeiramente diferente. Em Julho do ano passado aparece no You tube um video dos Ok Go, que ao que parece ser o segundo single retirado do seu trabalho "Here It Goes Again", que tal tão é o impacto que já foi visto por mais de 21 milhões de pessoa, fazendo a banda levar para casa o YouTube Award in the Most Creative, que o seu album chegasse aos Top de vendas, uma actuação em directo nos MTV Video Music Awards e ainda o Grammy Award na categoria "Best Short-Form Music Video".

Ah! Já me esquecia! A sua música, alternative rock de categoria, até se ouve. Não, algumas músicas são bastante interessantes até, mas bom bom, é sem dúvida o video de "Here It Goes Again". Assim se vê o poder do You Tube. E aqui fica o video, patrocinado pelo casa.



Thom Yorke

E para assinalar o regresso mais aguardado dos últimos tempo, da, para mim, melhor banda do mundo os Radiohead, vou falar do seu vocalista Thom Yorke, apenas porque ainda não tive tempo de ouvir esse grande album, In Rainbows com a devida atenção. Radiohead à parte (temos muito tempo para falar sobre estes grandes senhores), vou aqui falar sobre o trabalho a solo do seu vocalista e compositor Thom Yorke.

É sem dúvida uma das grandes personalidades musicais deste século, sendo um excelente compositor e músico, e activista contra a imposição das editoras discográficas (o último trabalho dos Radiohead provou isso mesmo).

Thom Yorke está a solo, mas sem nunca ter intenção de abandonar o grupo que o vez "crecer". Este trabalho é editado numa "fuga" da sua criatividade que não se enquadra no perfil dos Radiohead.

Inglês de gema, Yorke lança o seu trabalho em 2006, altura em que os Radiohead tinham anunciado a edição do seu album, que já se encontra disponível apenas pelo internet (site da banda) sendo editado em cd para o próximo ano. The Eraser veio demonstrar a mestria desde grande senhor da musica sendo "automaticamente" nomeado para o Mercury Prize e para o Grammy de Melhor Album de Musica Alternativa. Muitos acreditam, que esta edição fora um teste para a editora de York, numa ante-visão do que poderia acontecer com o album dos Radiohead. Independentemente de tudo, Yorke e os Radiohead mandaram a sua editora dar uma sova, e já anunciaram a sua independência musical, e que daqui para a frente nunca mais vão trabalhar ao abrigo de nenhuma editora.

Yorke é Yorke, é música, não se descreve. Há que ouvi-la e senti-la para saber do que se está a falar. Retirado do album The Eraser (um dos melhores albuns do ano passado), vamos ficar com Black Swan.


Panic! At The Disco

Os Panic! At The Disco, são uma banda americana, e o som incorpora muito elementos do rock tradicional, bem como o pop, electrónica e o dance. A banda começou como qualquer outra banda, durante o secundário, na garagem, a toca covers de Blink 182. O projecto foi oficialmente iniciado no ano de 2005.

São produto de toda uma nova geração musical, esqueçam lá o vinil, o que está a dar agora é o MySpace. A industria musical, ainda consegue transformar bandas, e fá-lo através daquele canal musical que é a MTV. Mas vale cair em graça, do que ser engraçado, e os Panic! At The Disco sem serem geniais, lá conseguiram os seus 15 minutos de fama. O seu pseudo-punk é propositado e muito direccionado para o público alvo da MTV (os moços até são espertos), e é assim que lá vão aparecendo nos Top de vendas.

O seu album de estria chama-se A Fever You Can't Sweat Out e é do ano de 2006. No seu ano de estria lá foram nomeados para os MTV Music Awards, ganhando apenas o de melhor Video do ano, muito por culpa do seu single, que vou deixar aqui, "I Write Sins Not Tragedies".

Pessoalmente não sou grande fã, ouvi o disco, não me fez aqueceu nem arrefeceu. "I Write Sins Not Tragedies" simplesmente ... é engraçada. Mas enfim, nem sempre de boa música se faz a vida, temos de saber viver com algumas coisas, que nem sempre são as melhores, mas pronto, fica aqui a referência.

Curioso é o seguinte: cada vez mais há a tendência para aumentar o título das letras. Por exemplo, e pegando só assim pelos Beatles, se formos ver têm músicas como "Help", "Hey Jude" e por aí foram, duas, três palavras no máximo. O que acontece com muitas outras bandas da altura. Isto só me ocorreu porque os Panic! At The Disco têm musicas que se intitulam "There’s A Good Reason These Tables Are Numbered Honey, You Just Haven’t Thought of It Yet" ou "The Only Difference Between Martyrdom and Suicide is Press Coverage".

Já agora o segundo disco da banda é para sair em 2008, que deverá sair no inicio do ano, depende como der mais jeito à MTV ... á banda queria eu dizer. Enfim, vamos ficar então com, esse som que até nem é mau de todo, "I Write Sins Not Tragedies".


Dirty Pretty Things

Por vezes há males que vêm por bem. Estou mesmo a falar de certas bandas que se separam e em vez de haver apenas uma boa banda, aparecem duas. Estou mesmo a falar de Dirty Pretty Things, um vez que o formador da banda, Carl Barât, depois de um disputa com Peter Doherty (vocalista dos Babyshamble, que ficará para um próximo post) levou à separação dos The Libertines , onde Barât e Doherty eram frontmans. Até não é muito difícil de prever o tema da discussão, mas o que é certo é que Barât bateu com a porta e resolveu formar Dirty Pretty Things, e que bem que ele fez.

Como não poderia de ser, estes senhores Ingleses sabem aquilo que fazem, e o som do Dirty Pretty Things vai muito de encontro ao que já fazia nos anos de The Libertines, um post-punk rivavel e escapar para as novas tendências do indie rock, com músicas com carisma e personalidade, com uma sonoridade que não engana a ninguém, é rock no seu melhor.

O grupo deu o seu primeiro conserto no ano de 2005, um ano depois do fim anunciado dos The Libertines, e o seu album de estreia aconteceu em 2006. O album chama-se Waterloo to Anywhere, e é grande bomba. Há pois é meus amigos. Só para vos deixar só um bocadinho daquilo que estes senhores podem fazer, aqui vai, esse que foi o segundo single retirado do album "Deadwood". Um bem haja a todos!




sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Kasabian

Hoje é dia de fazer posts. E aqui vai mais um. Os Kasabian são uma banda inglesa formada por Tom Meighan (voz), Sergio Pizzorno (guitarra e voz), Chris Edwards (baixo) e Chris Karloff (guitarra e teclas). Entretanto este ultimo elemento foi convidado a abandonar o conjunto devido a divergências artísticas, durante as gravações do seu segundo. Em seu lugar, entrou o baterista temporário Ian Matthews, passando a ser parte integrante da banda, entrando com o seu contributo para a criação de novos temas.

Os Kasabian já tocam desde 1999, sendo que o seu primeiro trabalho de estúdio, de nome homónimo, apenas foi lançado no ano de 2004. E que grande album foi esse. O seu rock alternativo foi uma exploração para o despertar de uma nova realidade do rock que estava a emergir na altura.

Tive oportunidade dos ver ao vivo na segunda edição do Rock In Rio Lisboa, e digo desde já, que foi grande concerto, embora ainda de dia, mas o público correspondeu (os poucos que conheciam os Kasabian) e foi um final de tarde bastante agradável.

O que não foi tão agradável (e esta é a minha opinião pessoal) foi o seu segundo album, Empire. Se o primeiro foi muito bom, o segundo pecou por falta de originalidade e já não surpreenderam. Falo por mim. Não deixam de ser uma grande banda, mas verdade seja dita que não me cativou. Não obstante, valem pelo seu trabalho de um modo geral, e vale a pena conhecer, e ouvir.

Deixo aqui, este grande som, que é "Club Foot", que, logicamente, é do seu primeiro trabalho. Espero que gostem, e se alguém tiver alguma coisa a dizer, esteja à vontade. Um bem haja a todos.


The Nightwatchman

E vamos lá a mais música. O nome que vos trago hoje, é o projecto a solo desse que é para mim, um dos melhores guitarristas a actualidade no activo, Tom Morello decidiu criar o seu alter-ego num projecto a solo, ao qual chamou de The Nightwatchman.

Quando Morello criou este projecto, decidiu ser um artista para o povo, onde proclama toda a seu activismo politico através das suas canções. O seu manifesto politico começa com os Rage Against The Machine (RATM), em que todas as músicas continham uma forte critica política vinda dos ideais de Zack de La Rocha (inclusive o próprio nome da banda, que de uma forma de tradução mais livre, significa "a fúria contra o sistema"), e com o findar dos Audioslave, Zack voltou as suas origens em fazer música de intervenção, apenas ele, a sua voz e claro, a sua guitarra.

O projecto começa em 2003, com o "fim" dos Audioslave, e o "desaparecimento" dos RATM. Morello começou a tocar música ligeira, folk de conteúdo político em pequenos pubs um pouco por toda a América, e este The Nightwatchman, começou a ganhar forma, em neste mesmo ano nasce "One Man Revolution", o nome do album deste projecto.

Morello descreve este projecto como o "Robin Hood" da música do século 21, e é uma reacção contra as guerras ilícitas, e a uma reacção contra os ataques, torturas , prisões secretas e opressão ilegal contra o povo americano.

Actualmente, os RATM não voltaram, mas estão agendados alguns concertos (vamos ver se é para ficar) da banda na qual Morello é uma "pedra" fundamental. Por isso este projecto não interessa vender cd´s, mas sim, passar a mensagem. A música é música ligeira de intervenção ao estilo americano, mas claro que com Morello na guitarra, há qualquer coisa de fenomenal à mistura.

Aqui vos vou deixar, "Road I Must Travel", o single retirado do seu primeiro trabalho até ao momento. Um bem haja a todos.



quarta-feira, 10 de outubro de 2007

The Automatic

E só mesmo para mostrar de como este mês vai prometer, aqui vai ficar, uma outra banda que se chama, The Automatic. Estes senhores tem a sua origem no punk rock, e no indie rock, e são do reino unido, mais propriamente do país de Gales. É verdade sim senhora.

Os senhores que compõem este conjunto, foram os anteriomente conhecidos White Rabbit que entretanto mudaram o seu nome para The Automatic, no ano de 2002, porque consideram que a música é o antídoto para "the automatic life".

Mas o passado é mesmo coisa do passado, e "Not Accepted Anywhere" (2006), marca o regresso do conjunto ao albuns com uma nova roupagem e nova música, sendo que nesse ano, ganharam diversos prémios que distinguem nomes da música no país de Gales.

Já preparam o seu próximo album, que em princípio vai "nascer" na próxima primavera. Entretanto enquanto o "parto" não acontece, fiquem com este grande som que é "Monster". Um bem haja a todos e até à próxima.


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mew

Não, não estou a falar de nenhuma personagem de desenho animado (se pensou nisso, considere-se oficialmente nerd), estou a falar de um grande grupo de rock. Ah pois é, que para estes lados, é só música boa. Estes senhores são Dinamarqueses, da Dinamarca, portanto, e como há rótulos para tudo o que aparece na industria musical, especialmente se o som fugir ao tradicionalismo musical, estes senhores são considerados como pertencentes ao género, dream pop, ou shoegaze. Enfim.

No activo desde o ano de 1995, tiveram o seu momento alto no ano de 2003, quando no Danish Music Critics Award Show, ganharam o prémio de banda e album do ano.

Contam com quatro albuns, sendo que o seu sucesso tardio levou a banda a re-lançar os seus albuns mais antigos, no final do ano passado, e princípio deste ano, sendo que, o seu mais recente trabalho, intitula-se "And The Glass Handed Kites" (2005). Se tiverem interessados no género podem prestar especial atenção a músicas como, "Zookeeper's Boy" e ainda "Special". Como não poderia deixar de ser, vai aqui ficar para a posterioridade, "Comforting Sounds".


The Shins

Vamos variar um pouco, mas também não assim tanto, não é verdade. Os The Shins, são uma banda com as suas bases fundadas nos indie rock, no entanto vão buscar uns toques, imaginem, ao folk e ao alternative country. A mistura da sua sonoridade até não é muito má, nada mesmo. Pode "cheirar" a folk, "saber" a country, mas no fundo, é indie.

Como não podiam deixar de ser, estes senhores são americanos, e estão no activo desde o ano de 1997. No entanto têm passado um pouco despercebidos na meio musical, sendo que só começaram a ter algum sucesso, com o lançamento do seu terceiro album, "Wincing the Night Away" do inicio deste ano, contando ainda com dois outros no seus curriculum.

Só mesmo para referência, os The Shins tocaram no ano passado, no Hollywood Bowl, em Los Angeles, com os Belle and Sebastian, naquele que foi o momento alto da carreira das duas bandas, segundo os mesmos.

Para vos mostrar que são, e o que são, vou deixar aqui um grande sonoro, bem calminho para os mais stressados, retirado do segundo album da banda "Chutes To Narrow" (2003), que se intitula, "Pink Bullets". Um grande abraço a todos.


segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Postal Service

Mais um mês, mais música. Desta vez, trago os Postal Service. Banda norte americana e electro indie pop, directamente de Seatle, liderada pelo senhor Bob Gibbard, dos Death Cab For Cuties. A grupo está no activo desde o fim do projecto dos Death Cab, que data do ano de 2001. Desde aí até então, sem contar com alguns Ep´s, apenas editaram um album no ano de 2003, intitulado "Give Up".

Anunciaram no ano passado o sucessor de "Give Up", mas em meados deste ano, disseram que o processo ainda não estava concluído, e que tinham apenas composto seis músicas, e que deverá estar pronto e ser lançado no dia de Natal, vai-se lá saber porquê.

Entretanto, continuaram a fazer música, e em 2004 viram o ser cover do Phil Collins,
"Against All Odds", ser considerado um dos melhores covers de todos os tempos pela New York Post.

O single que tornou neste senhores, aquilo que são hoje, é a excelente música "Such Great Heights". E que grande som. Define, em toda a sua essência aquilo que são os Postal Service, e como é a sua música. E é ao som deste grande sonoro, que me vou despedir por hoje. Um bem haja.