sábado, 28 de julho de 2007
Easy Star All Stars
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Maximo Park
Indignações à parte, este projecto é mais um fruto da corrente indie que está a crescer a um ritmo alucinante no UK. Caracterizados por fortes riffs de guitarra, que são acompanhados por uma bateria a grande velocidade, dão às letras românticas de Paul Smith uma energia contagiante. Em algumas das suas músicas a componente electrónica é bastante subtil, mas em temas como “Graffiti”, o sintetizador é simplesmente delicioso, fazendo lembrar as pianadas psicadélicas dos The Doors (se bem que neste caso as teclas não assumem tanto protagonismo).
Apesar da falta de reconhecimento, ficamos à espera que estes rapazes tenham ficado com vontade de regressar à sagrada terra da música pimba.
Deixo-vos com o videoclip de “Apply Some Pressure”, um dos singles do seu primeiro trabalho “A Certain Trigger”:
Boas Férias!
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Arcade Fire
Escolhi esta banda para o meu primeiro post por uma questão de justiça. A banda canadense já goza de algum estatuto no panorama musical, o qual é justificado por muitos pela publicidade feita através dos rasgados elogios de David Bowie e Bono Vox. Até é bastante comum ouvirmos por aí que esta é uma banda medíocre e claramente sobrevalorizada, mas podem escrever o que eu vos digo, estes senhores vieram para ficar e para provar que há por aí muita gente completamente trocada (ou sem gosto musical).
Após uma primeira abordagem, confesso que não me rendi de imediato à sua sonoridade, mas já dizia Fernando Pessoa: "Primeiro estranha-se, depois entranha-se!”. E para qualquer apreciador de boa música é inevitável que tal aconteça.
Desde já gostava de deixar bem claro que costumo dar bastante valor não só à sonoridade mas também ao sentido e significado das músicas, e foi por aí que eles me começaram a conquistar. As suas letras transparecem de forma subtil mas acutilante tudo aquilo que Win Butler (vocalista e líder da banda) pretende transmitir. A carga emocional que Win emprega em cada tema encarrega-se do resto, aliada à caracterítica riqueza sonora do grupo, que encaixa na perfeição.
Eu podia continuar a expor argumentos para justificar a grandiosidade desta banda, mas posso-vos garantir que só se ganha consciência da sua dimensão quando vista ao vivo. Certo é que Win não tem o carisma de um grande líder, mas é aí que está a beleza do grupo. Sim porque na sua actuação no SBSR ficou perfeitamente claro que são mais que uma banda, são um grupo de amigos que estão em palco de igual para igual entre eles e para com o publico, e acredito que se divirtam mais em cima do palco do que nós cá em baixo. Para além disso, é completamente avassalador a atmosfera que eles criam: por vezes mais de 10 músicos em palco, tocando os mais variados instrumentos, como violinos, orgãos de tubos e uma panóplia de instrumentos de sopro e percussão. O resultado final não podia ser melhor!
Deixo-vos com um vídeo da banda a actuar no SBSR no passado dia 3:
Formalidades e afins
Desde já fica o meu pedido de desculpas pelo atraso, mas entre exames e férias o tempo não tem sido muito. Mas aqui estou eu para ajudar a dinamizar este blog, com o objectivo de por em primeiro plano os bons projectos de música que se fazem por aí, e que por motivos que nos ultrapassam não têm a projecção que merecem.
Ao contrário do Grilo, esta é a minha primeira experiência na blogosfera, mas tal como ele sou uma apaixonado por música e ideias não me faltam para levar isto para a frente!
Ficamos à espera do vosso feedback!
Cumprimentos
Sudoeste 2007
Be Your Own Pet

The Good The Bad And The Queen

Nota: O Clip não é da melhor qualidade sonora, mas mesmo assim deixa ter alguma ideia sobre quem são os "The Good The Bad And The Queen"
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Primitive Reason

Arctic Monkeys
Apreciem uma grande banda! Um bem haja a todos ...